A PERSPECTIVA DOS/AS MUSICOTERAPEUTAS E ALUNOS/AS SOBRE A RELAÇÃO TERAPÊUTICA: CENTRALIZADO NO SUJEITO.

Authors

  • Majori Machado Albuquerque Universidade Estadual do Paraná/Campus II Faculdade de artes do Paraná.
  • Sheila Maria Beggiato Universidade Estadual do Paraná/Campus II Faculdade de artes do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.33871/2317417X.2021.14.1.4419

Abstract

RESUMO - A proposta deste estudo é refletir acerca da relação terapêutica no contexto musicoterapêutico e compreender como musicoterapeutas e estudantes de musicoterapia alicerçam e constroem um repertório de ações, intervenções e interações em processos musicoterapêuticos que estão se iniciando. Metodologicamente a pesquisa se constituiu em uma revisão bibliográfica e uma pesquisa de campo, com a utilização de um questionário online. A Análise Temática de Braun e Clarke (2006) foi a fundamentação para a análise dos dados. Teoricamente o trabalho se sustentará com alguns aportes da abordagem humanista de Carl Roger e com autores da Musicoterapia, como Bruscia, Aigen, Brian Abrams e Barcellos. Os resultados indicam que a musicoterapia se constitui e se constrói dentro de uma relação terapêutica em cinco categorias que foram denominadas de CIPI: "C" , representa a temática Centrada no Sujeito; "I "representa a interatividade; "P" a proficiência e "I" ia integralidade. A função do/a musicoterapeuta é a mediação a partir das experiências musicais, ajudando o participante a alcançar as possibilidades de mudanças desejadas.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Majori Machado Albuquerque, Universidade Estadual do Paraná/Campus II Faculdade de artes do Paraná.

Graduanda em Musicoterapia pela UNESPAR. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3707157399873429


Sheila Maria Beggiato, Universidade Estadual do Paraná/Campus II Faculdade de artes do Paraná

outoranda no Programa de Pós Graduação em Educação pela UFPR (2019). Mestre em Educação pela PUCPR (2006). Graduada em Musicoterapia pela Faculdade de Artes do Paraná, atual UNESPAR (1988). Formação em Psicodrama Pedagógico pela Sociedade Paranaense de Psicodrama. Professora e Supervisora do Curso de Bacharelado em Musicoterapia da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) - Campus Curitiba II. Orientadora de trabalhos de Iniciação Cientí­fica da UNESPAR. Membro da Conselho Editorial da Revista Brasileira de Musicoterapia. Membro do grupo de pesquisa NEPIM - Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia (CNPq). Membro do Grupo de Pesquisa em Envelhecimento Humano (GPEH) da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR). Membro de comissão cientí­fica em diversos eventos cientí­ficos na Área da musicoterapia e da música. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em MUSICOTERAPIA, atuando principalmente nos seguintes temas: Musicoterapia clí­nica e pesquisa, Formação de musicoterapeutas, Formação de professores musicoterapeutas, Musicoterapia e Saúde Mental. Ex-Secretária Geral da União Brasileira de Associações de Musicoterapia - UBAM. Ex-presidente da Associação de Musicoterapia do Paraná. Ex-editora-chefe da Revista Brasileira de Musicoterapia (UBAM).

CV: http://lattes.cnpq.br/1731908722522643

References

AADLAND, E. (1997). "Og eg ser på deg "¦ " Vitenskapsteori og metode i helse- og sosialfag ["And I look at you "¦ " Theory of science and methodology in health and social studies]. Oslo, Norway: Tano Aschehoug.

ABRAMS, Brian Abrams, MT-BC, Understanding Humanistic Dimensions of Music Therapy: Editorial Introduction, Music Therapy Perspectives, Volume 36, Issue 2, Fall 2018, Pages 139–143, 2018.

AGUIAR, R, Jéssica, SANTOS, Alethele de Oliveira, O conceito de integralidade em saúde nos artigos cientí­ficos, no Supremo Tribunal Federal (STF) e nos enunciados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Cad. Ibero-Amer. Dir. Sanit., Brasí­lia, 5(4):96-111, out./dez, 2016 96 http://dx.doi.org/10.17566/ciads.v5i4.275.

AIGEN, Kenneth, DA, MT-BC. A Critique of Evidence-Based Practice in Music Therapy. Volume 33, Issue 1, 2015. New York University.

BARCELLOS, L. R. M.; SANTOS, M. A. C. A Natureza Polissêmica da Música e a Musicoterapia. In: Revista Brasileira de Musicoterapia, Ano I, Número 1. Rio de Janeiro: UBAM, 1996.

BARCELLOS, L. R.M. Quaternos de Musicoterapia e Coda. www.barcelonapublishers.com. 2016.

BRAUN, V, CLARK, V. Using Thematic Analysis in Psychology. Qualitative Reserach, v. 3, n. 2, p. 77-101. ISSN. 1478-0887. 2006.

BEZERRA, S, E, Márcia, BEZERRA, N, D, Edson. Aspecto Humanistas, existenciais e Fenomenológicos presentes na abordagem centrada na pessoa. Rev. NUFEN [online]. v.4, n.2, julho-dezembro, 21-36, 2012. 21.

BERNARDES, Maurien Margarida. MUSICOTERAPIA COMO RECURSO PARA AUXILIAR NA VINCULAÇíO SAUDíVEL DE CUIDADORES E PACIENTES. Congresso Internacional da Faculdade EST, 1., 2012, São Leopoldo. Anais do Congresso Internacional da Faculdades EST. São Leopoldo: EST, v. 1, 2012. | p.957-975.

BUBER, M. Eu e Tu. São Paulo, Cortez e Moraes, 1977.

BRUSCIA, E Kenneth. a Dinâmica da PsicoMusicoterapia. (2015).

BRUSCIA, E, Kenneth. Definindo musicoterapia (2016).

CARRARA, Ozanan Vicente. A relação em Martin Buber. Mimesis, Bauru, v. 23, n. 1, p. 81-98, 2002.

CURY, Vera Engler. Psicoterapia centrada na pessoa: evolução das formulações sobre a relação terapeuta-cliente. USP, São Paulo, 1987.

CUNHA, Rosemyrian. Escuta terapêutica: sons, silêncios e palavras. Anais III Fórum Paranaense de Musicoterapia, Curitiba, n.11, p. 45-48, jan. 2001.

DURAN, ílvaro Pacheco. Interação social: social, cultural e o psicológico. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 01, n. 03, dez, 1993

DUNLAP, A. L. (2017). Women with addictions' experience in music therapy (Published master"™s thesis). Athens, Ohio, USA: College of Fine Arts of Ohio University. Retrieved from https://etd.ohiolink.edu/.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa cientí­fica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

GENDLIN, ET (1988). Obituário: Carl Rogers (1902–1987). American Psychologist, 43 (2), 127-128. https://doi.org/10.1037/h0091937

MOREIRA, Virginia. Fundamentos Filosóficos das Psicoterapias de Bases HumanistaS. Palestra proferida. no I Encontro 1992 de Linhas Psicoterapêuticas, promovido pelo CRP-02 em Recife, de 24 a 26 de Julho de 1992.

NEBELUNG, Ingeborg, STENSAETH, Karette. Humanistic music therapy in the child welfare: Reflections on the label "˜humanistic music therapy"™ and its correlation with the visions of the leaders of a new child welfare institution for adolescents. VOICES: A WORLD FORUM FOR MUSIC THERAPY | VOL 18 | NO 4 | 2018.

POLIT, V. Music therapy in Mexico. In C. Maranto (Ed.), Music therapy: International perspectives (pp. 365–383). Pipersville, PA: Jeffrey Book. (1993).

ROGERS, CARL R, KINGET, G. MARIAN, Psicoterapia e Relações Humanas, Composição e impressão por Gráfica Editora Andrade Ltda. Av- do Contorno, 3037 "” Belo Horizonte "” Minas Gerais. 1965/1979.

ROGERS, C. (1983). Um jeito de ser. São Paulo: EPU.

RUUD, E. (2010). Music therapy: A perspective from the humanities. Gilsum, NH: Barcelona Publishers.

REZENDE, J. M. de. (2010). TERAPIA, TERAPÊUTICA, TRATAMENTO. Revista De Patologia Tropical / Journal of Tropical Pathology, 39(2), 149–150. https://doi.org/10.5216/rpt.v39i2.10734

SILVEIRA, T, Denise, GERHARDT, E, Tatiana. Métodos de pesquisa. Porto Alegre, RS: Editora da UFRGS, 2009.

UBAM. (2018). Código Nacional de Ética, Orientação e Disciplina do Musicoterapeuta. Disponí­vel em https://ubammusicoterapia.com.br/wp-content/uploads/2018/07/codigo_de_etica-orientacao-e-disciplina-do-musicoterapeuta.pdf

ZAMIGNANI, Denis R. (2000). "O caso clí­nico e a pessoa do terapeuta: desafios a serem enfrentados." In: Kerbauy, Rachel R. (org.) Sobre Comportamento e Cognição – Conceitos, pesquisa e aplicação, a ênfase no ensinar, na emoção e no questionamento clí­nico. Santo André, SP: SET, volume 5.

Downloads

Published

2023-05-24

Issue

Vol. 14 No. 1 (2021): Revista InCantare

Section

Artigos