O coral de libras como estratégia de promoção da visibilidade e difusão da língua de sinais em Belém
DOI:
https://doi.org/10.33871/2317417X.2024.20.1.8809Palavras-chave:
Libras, Coral de Libras, Difusão da LibrasResumo
Este artigo objetiva analisar a importância das iniciativas de organização dos corais de Libras para a difusão desta língua em Belém-PA. O trabalho está fundamentado teoricamente nas análises de Lulkin (1997/2000/2005) sobre as expressões culturais como práticas de controle do corpo surdo e no trabalho de Dussel (1993) sobre a figura da colonização na constituição do mito da modernidade. Metodologicamente a pesquisa está caracterizada como uma pesquisa de campo e documental, de abordagem qualitativa. São sujeitos da pesquisa dois professores surdos precursores dos cursos de Libras oferecidos amplamente ao público. Os dados foram produzidos a partir de narrativas de vida (Bertaux, 2010), coletadas através de entrevistas não-estruturadas, tendo sido tratados e analisados a partir das categorização (Oliveira, 2011) como uma técnica de análise do conteúdo. Como resultados, destacam-se a identificação da organização de um coral de Libras composto integralmente por surdos, bem como a revisão das bases analíticas sobre os corais de Libras como instrumentos de controle do corpo surdo, situando o caráter colonizador de que eram revestidas essas ações, e a reflexão sobre uma inversão epistemológica possível. Em síntese, trata-se de uma luta por reconhecimento que está diretamente ligada à luta pela visibilidade progressiva da língua de sinais.
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