As estratégias de abertura ao intérprete e os procedimentos de controle do discurso
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https://doi.org/10.33871/23179937.2023.11.2.7496Palabras clave:
Compositor-intérprete, Relações de poder, Procedimentos de controle do discurso, Paulo de Assis, Análise CríticaResumen
Este artigo propõe uma análise crítica da relação compositor/intérprete a partir da proposta do intérprete emancipado conforme articulada por Paulo de Assis. Situamos historicamente as configurações e mecanismos de poder que marcam a divisão de trabalho a partir das concepções de disciplina e soberania de Michel Foucault. Posteriormente, analisamos proposições metodológicas e artísticas fundamentadas na atualização da noção de Obra musical concebida por Assis. A fim de compreender os limites e as contradições que marcam tal proposição, traçamos paralelos entre a abordagem do autor e os procedimentos de controle do discurso. Acreditamos que tal via analítica nos possibilite compreender os mecanismos de ordenamento, delimitação e exclusão que marcam as formações discursivas pautadas no eixo da relação compositor/intérprete.
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