Validação da versão auto administrável do teste de percepção musical BATUTA
DOI:
https://doi.org/10.33871/2317417X.2023.19.2.9665Palavras-chave:
Música, Deficiência auditiva, Validação, TesteResumo
Objetivo: Avaliar a confiabilidade da versão autoadministrada do teste de percepção musical BATUTA, projetado para testar a percepção musical em pessoas com deficiência auditiva. Método: Participantes com audição normal que completaram o teste BATUTA presencialmente, acompanhados por um fonoaudiólogo, formaram o grupo presencial (GP). Participantes que se autodeclararam com audição normal e completaram a versão online do teste formaram o grupo autoadministrado (GAD). O teste ANOVA de Kruskal-Wallis foi aplicado, seguido pela comparação pareada de Dwass-Steel-Critchlow-Fligner (DSCF), para analisar os resultados de ambos os grupos nos módulos de ritmo, pitch e timbre. Resultados: A comparação dos resultados entre GP (n=51) e GAD (n=91) mostrou uma diferença estatisticamente significativa quando o módulo de timbre do BATUTA foi realizado em sua versão autoadministrada por meio de telefone celular e nenhuma diferença para o módulo de ritmo em qualquer contexto de teste. Quando a comparação é realizada par a par, entre os grupos, sejam eles com fones, com caixas acústicas, com o som do computador, com o som do celular e presencialmente, foi possível demonstrar que há diferença estatisticamente significativa para os resultados dos módulos pitch e timbre do BATUTA, quando testados com o som do celular em relação aos demais ambientes. Conclusão: O uso do som de computador é o contexto de aplicação confiável para os módulos de ritmo, pitch e timbre do BATUTA, comparável à sua administração presencial em um ambiente de teste controlado. A versão autoadministrada do BATUTA é um instrumento confiável para avaliar a percepção musical de indivíduos com deficiência auditiva.
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