AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO ESTÁTICO EM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL (DV)

Authors

  • Carlos Fernando França Mosquera UNESPAR/FAP
  • Suellen da Costa Souza UNESPAR/Curitiba II
  • William Cordeiro de Souza
  • Anne C.S.G. Nascimento
  • Anita Helena Schlesener

DOI:

https://doi.org/10.33871/2317417X.2018.9.1.2337

Keywords:

Baixa visão, Avaliação, Equilí­brio

Abstract

A deficiência visual (DV) é definida como perda total ou parcial da visão, podendo ser congênita ou adquirida, provocada por doença como: toxoplasmose, retinopatia, glaucoma, catarata, oftalmia neonatal, traumatismos, entre outras ou ainda, por causas desconhecidas. É classificada em baixa visão ou visão subnormal e cegueira. De acordo com Smith (2008) e Oliveira et al (2000), pessoas com baixa visão podem ter eficiência no funcionamento visual, para isso, alguns fatores devem ser considerados, como o grau de acuidade visual, o uso da visão periférica (quando existente), e a etiologia da DV. A BV e a cegueira provocam na maioria das vezes um desequilí­brio nos deslocamentos dessas pessoas, como afirma a literatura, mas nem sempre estas informações são unânimes nas investigações cientí­ficas. Sabendo disso, traçamos como objetivo do trabalho a avaliação do perfil psicomotor (equilí­brio estático) de crianças entre 06 e 14 anos com BV (n=16)(GE) e sem a BV (n=26)(GC), usando dois testes de equilí­brio estático para reconhecer potencialidades e as dificuldades das crianças e comparando os resultados dos testes dos dois grupos. A opção pelos testes, decorre da facilidade de aquisição dos materiais, bem como o baixo custo para adquiri-los. Pode-se executar esses testes em qualquer espaço fí­sico, por isso a escolha de um método prático e viável. Em nossa pesquisa, a BV não representou de forma acurada a efetiva causa de desequilí­brios estáticos. Mas sim, podemos constatar que, crianças na faixa etária avaliada que exercitam-se extracurricular, obtém um melhor equilí­brio estático dos jovens que não se exercitam.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Carlos Fernando França Mosquera, UNESPAR/FAP

UNESPAR/Curitiba II

Colegiado de Musicoterapia

Nepim - grupo de estudos

Suellen da Costa Souza, UNESPAR/Curitiba II

acadêmica de dança UNESPAR/Curitiba II

References

REFERÊNCIAS

ANDRADE, C. D. A. et al. Equilí­brio e risco de quedas em crianças com deficiência visual. ConScientiae Saúde. v. 11, n. 4. p. 625-634, set. 2012. Disponí­vel em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=92924959013

APFELDORFER, G. Como logo existo: excesso de peso e perturbações do comportamento alimentar. Tradução de S.Camape. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.

PENHA, D.S.G.; BRAGA, F.A. Obesidade infantil em crianças da rede pública de ensino: prevalência e consequências para flexibilidade, força explosiva e velocidade. Rev. Educ. Fis. UEM, vol. 23.n.4. Maringá, out/dez. 2012.Acesso em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-30832012000400012&lng=pt&nrm=iso Acessado em: 24/04/2018.

BOUCHARD, D. TETREAULT, S. The motor development of sighted children and with moderate low vision aged 8-13. Journal of Visual Impairment and Blindness, n. 94. p. 564–573, 2000. Disponí­vel em: https://www.afb.org/jvib/newjvibabstract.asp?articleid=/JVIB/JVIB940903 Acessado em 13/03/2018.

BRASIL. Cidadania e Justiça. Disponí­vel em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2017/12/mais-de-6-5-milhoes-de-brasileiros-possuem-deficiencia-visual-severa

BRITO, Patrí­cia R. VEITZMAN, Sí­lvia. Causas de cegueira e baixa visão em crianças. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. v. 63, n. 1. p. 49-54, fev. 2000. Disponí­vel em: http://www.scielo.br/pdf/abo/v63n1/13605.pdf. Acesso em: 03/09/2017.

CARTER, N.D. KANNUS, P. KHAN, KM. Exercise in the prevention of falls in older people: a systematic literature review examining the rationale and the evidence. Sportes Med. 31 (6): 427-38, 2001.

CASTRO, E. A deficiência visual e a aprendizagem. In: Deficiência visual: do currí­culo aos processos de reabilitação. MOSQUERA, C.F.F. 2º edição, Ed. Chain, 2016.

COQUEREL, P. Psicomotricidade para pessoas com deficiência visual. In: Deficiência visual: do currí­culo aos processos de reabilitação. MOSQUERA, C.F.F. 2º edição, Ed. Chain, 2016.

DICKINSON, J. LEONARD, J. A. The role of peripheral vision in static balancing. Ergonomics, v. 10. p. 421–429, 2007. Disponí­vel em: https://doi.org/10.1080/00140136708930889

DUARTE, M. ZATSIORSKY, V.M. Effects of body lean and visual information on the equilibrium maintenance during stance. Exp Brain Res, v. 146 n. 1. p. 60-69, 2002. Disponí­vel em: https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00221-002-1154-1

GALLAHUE, D. L, OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte Editora, 2003.

GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1988.

MATOS, M. R. ;MATOS, C. P. G. ;OLIVEIRA, C. S. Equilí­brio estático da criança com baixa visão por meio de parâmetros estabilométricos. Fisioterapia em Movimento. v. 23, n. 3. P. 361-369, set. 2010. Disponí­vel em: http://www.scielo.br/pdf/fm/v23n3/a03v23n3.pdf. Acesso em: 03/09/2017.

MOREIRA, L. Cegueira sob a visão médica. In: Deficiência visual: do currí­culo aos processos de reabilitação. MOSQUERA, C.F.F. 2º edição, Ed. Chain, 2016.

OLIVEIRA, L.F.; IMBIRIBA, L.A.; GARCIA, M.A.C. índice de estabilidade para avaliação do equilí­brio postural. Revista Brasileira de Biomecânica, São Paulo, v. 1. n. 1. p. 33-8,. nov. 2000.

OLIVEIRA, D. N.; BARRETO. R.R. Avaliação do equilí­brio estático em deficientes visuais adquiridos. Revista Neurociências, v. 13, n.3, Jul/Set, 2005.

ORGANIZAÇíO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório Mundial Sobre a Deficiência 2011. Tradução de: Lexicus Serviços Lingüí­sticos. São Paulo: SEDPcD, 2012. Tradução de: World report on disability 2011.

PEREIRA, L. Analisador proprioceptivo e aquisição de padrões motores. Comparação entre dois grupos de crianças normovisuais e deficientes visuais através da bateria de testes de Roloff. Ludens, 6(1), out/dez., 1981

____________ Caracterização do desenvolvimento psicomotor da criança cega ou com visão residual, segundo diferentes perspectivas. Educação Especial e Reabilitação (1), 24-29, 1989.

RAHAL, M. A. et al. Analysis of static and dynamics balance in healthy elderly pratitioners of Tai Chi Chuan versus ballroom dancing. Clinics vol. 70 n. 3, SP, 2015. Disponí­vel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1807-59322015000300157 Acesso em 02/02/2018.

SLAVOLJUB, U.; et al. Comparison of the Static Balance of Children with and Without Visual Impairment. Research in Physical Education, Sport and Health. Vol. 4, n. 2, p. 95-99, 2015. Disponí­vel em: http://www.pesh.mk/PDF/Vol_4_No_2/16.pdf Acessado em 02/02/2018.

SMITH, D. D. Introdução í Educação Especial: Ensinar em tempos de Inclusão. 5ª edição, Artmed, 2008.

TALEB et al. As Condições de Saúde Ocular no Brasil 2012. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 1ª ed 2012. Disponí­vel em: http://www.cbo.com.br/novo/medico/pdf/01-cegueira.pdf

TOMOMITSU, M. S. V. Static and dynamic postural control in low-vision and normal-vision adults. Clinics, v. 68. n. 4. p. 517-521, 2013. Disponí­vel em: http://www.periodicos.usp.br/clinics/article/view/76796/80658

WOOLLACOTT, MH; COOK-SHUMWAY, A. Controle motor: teoria e aplicações práticas. 2. ed. São Paulo. Manole; 2003.

SKAGGS, S.; HOPPER, C. Individuals with visual impairments: a review of psychomotor behavior. Adap Phys Act Quart, 13:16-26, 1999. Acessado em 25/02/2018: https://journals.humankinetics.com/doi/pdf/10.1123/apaq.13.1.16

ASONITOU K.; KOUTSOUKI, D; KORTESSIS, T.; CHARITOU, S. Motor and cognitive performance diferences between children with and without developmental coordination disorder (DCD). Rev. Dev. Disabil; 33: 996-1005, 2012. Acessado em 23/4/18: http://dx.doi.org/10.1016/j.ridd.2012.01.008

VASCONCELOS, F. Coordenação sensório-motora (F. Desporto Escolar – DGD Ed.), 1991

Sí, C.G.; BIM, C.R. Análise estabilométrica pré e pós-exercí­cios fisioterapêuticos em crianças deficientes visuais. Fisioter. Mov. vol. 25, n. 4. Curitiba out/dez. 2012

Bortolaia AP, Barela AMF, Barela JA. Controle postural em criança portadoras de deficiência visual nas faixa etárias entre 3 a 11 anos. Motriz. 2003;9(2):79-86.

PARREIRA, R.B.; GRECO, L.A.C.; OLIVEIRA, C.S. Postural control in blind individuals: A systematic review. Gait Posture. 2017 Sep;57:161-167. doi: 10.1016/j.gaitpost.2017.06.008. Epub 2017 Jun 12. Disponivel em: https://www.gaitposture.com/article/S0966-6362(17)30231-X/fulltext Acessado em: 10/02/2017

Published

2018-06-11