MUSICOTERAPIA E EDUCAÇÃO MUSICAL NO CONTEXTO HOSPITALAR: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS

Autores

  • Gustavo Schulz Gattino Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
  • Livia Cunha da Silva
  • Albertino Moura

DOI:

https://doi.org/10.33871/2317417X.2016.7.1.822

Resumo

A utilização da música nos hospitais é uma prática comum que possui registros históricos desde o iní­cio do século passado. Ela tem sido realizada por musicoterapeutas e recentemente por professores de música. Esse artigo tem o objetivo de refletir sobre a práxis do Musicoterapeuta e do Educador Musical no contexto hospitalar através de uma revisão de literatura, com o propósito de mostrar diferenças e semelhanças em cada uma destas atividades a partir de uma análise dos objetivos; processo; relações e participantes envolvidos; recursos, técnicas, métodos; e, população atendida.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARCELLOS, L. R. M. Cadernos de musicoterapia 4: etapas do processo musicoterápico ou para uma metodologia em musicoterapia. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999.

______. (org.). Musicoterapia: transferência, contratransferência e resistência. Rio de Janeiro: Enelivros, 1999.

______. Musicoterapia: alguns escritos. Rio de Janeiro: Enelivros, 2004.

______. Teorias e Técnicas em Musicoterapia. Conservatório Brasileiro de Música, 2000.

BRUSCIA, K. Modelos de Improvisación en Musicoterapia. Agruparte: Vitoria, 1999.

______.Definindo musicoterapia. Tradução Mariza Velloso Fernandez Conde. 2. ed. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.

CALDEIRA, Z.; FONTERRADA, M. A educação musical e o estudo do processo de interação criança/música no contexto hospitalar. In: XVI Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM). 2006. Brasí­lia. Programa de Pós-graduação música em contexto. Brasí­lia: UnB, 2006.

CUNHA, R. VOLPI, S. A prática da musicoterapia em diferentes áreas de atuação. R.cient./FAP, Curitiba, v.3, p.85-97, jan./dez. 2008.

DAVIS, W; FELLER, G; THAUT, M. An Introduction to Music Therapy: Theory and Practice, 3rd Edition. Silver Spring: American Music Therapy Association, 2008.

JOLY, Ilza.Z.L.; ALLIPRANDINI, Silvia. F. Práticas pedagógicas e musicais na comunidade: uma experiência em um hospital. In: XVII Encontro Nacional da ABEM. 2008, São Paulo. Diversidade musical e compromisso social: o papel da educação musical. São Paulo: UNESP, 2008.

FERREIRA, E.A.B.F. A musicoterapia na oncologia pediátrica: delimitação de um campo de atuação hospitalar. In: V ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM MUSICOTERAPIA. Rio de Janeiro, 2004.

FERREIRA, Caroline Cristina Moreira; REMEDI, Patrí­cia Pereira; LIMA, Regina Aparecida Garcia de Lima. A música como recursos no cuidado í criança hospitalizada: uma intervenção possí­vel? In: Revista Brasileira de Enfermagem. Set/Out. 59(5): 689-93, 2006.

FURUSAVA, Gisele Célia. A formação do musicoterapeuta. 2009. Disponí­vel em:< http://www.musicoterapiasp.com.br/a_formacao_do_musicoterapeuta.html >. Acesso em 30 de abril de 2015.

MATEIRO, Teresa; ILARI, Beatriz (Org). Pedagogias em educação musical. Curitiba: Intersaberes, 2012.

MIGLIETTA, Marina. Os cursos de musicoterapia oferecidos pelo conservatório brasileiro de música e a especificidade de uma carreira ligada í música e í saúde. Rio de Janeiro, 2010. Disponí­vel em: <http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/C206019.pdf>. Acesso em 30 de abril de 2015.

MORAES, L.M. Classe hospitalar HUPES: educação musical em ambiente hospitalar. In: II SEMINíRIO BRASILEIRO DE EDUCAÇíO MUSICAL INFANTIL. Anais V Encontro Internacional de Educação Musical. Salvador, de 01 a 03 de agosto de 2011, p 359-362.

PICADO, S. et al.Humanização hospitalar: intervenções musicoterapêuticas no Centro Clí­nico Electra Bonini. São Paulo, 29[2], 99-108, 2007.

PINTO, Marly Chagas; GAZZANEO, Lara; LAMAS, Mônica. Musicoterapia na

humanização: uma proposta de trabalho em hospital oncológico. In: Anais do XV Congresso da ANPPON Rio de Janeiro: Programa de Pós-graduação em Música da UFRJ, 2005, p.1306-1313.

QUEIROZ, Gregório Pereira de. Clí­nica é uma sala ou é um gesto? Ou: a musicalidade na formação dos alunos em musicoterapia. In: X Fórum Estadual de Musicoterapia. 2006. Rio de Janeiro, 2006.

ROMANELLI, Guilherme. Planejamento de aulas de estágio. In: MATEIRO, T; SOUZA, J. (orgs). Práticas de Ensinar Música. Porto Alegre: Sulina, 2009, p.125-137.

SANTOS, M. da S. Contemporaneidades e Produção de Conhecimento: A Invenção da Profissão de Musicoterapeuta. Tese de Doutorado Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia e Ecologia Social. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psicologia, Programa EICOS, 2011.

SILVA JÚNIOR, J.D. A utilização da música com objetivos terapêuticos: interfaces com a Bioética. 2008.140f. Dissertação (Mestrado em Música) – Universidade Federal de Goiás, Escola de Música e Artes Cênicas, 2008.

______. Música e saúde: a humanização hospitalar como objetivo da educação musical. Revista da ABEM, Londrina, V 20, N29, 171-183, jul.dez 2012.

UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina - Departamento de Música. Projeto polí­tico-pedagógico curso de licenciatura em música. Florianópolis, 2007. Disponí­vel em: <http://www.ceart.udesc.br/wp-content/uploads/ppc_musica-licenciatura.pdf >. Acesso em 30 de abril de 2015.

UFG – Universidade Federal de Goiás - ESCOLA DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS (EMAC). Musicoterapia. Disponí­vel em: < https://emac.ufg.br/p/2777-musicoterapia>. Acesso em 30 de abril de 2015.

Publicado

2016-07-05

Edição

Seção

Artigos