Encontros Sonoros: o corpo e a voz num processo musicoterapêutico grupal.
DOI:
https://doi.org/10.33871/2317417X.2012.3.1.161Resumo
Este artigo relata um processo musicoterapêutico grupal com agentes comunitários da saúde realizado em um ambulatório de uma associação comunitária em São Paulo. O trabalho comenta sobre os seguintes tópicos: a linguagem sonora musical torna possível construir novas vias de acesso ao corpo, às emoções, aos sentimentos, à criatividade; a utilização da voz e do corpo como instrumento sonoro, num processo musicoterapêutico, faz com que o paciente esteja imerso no seu próprio som, ou seja, o som ou o canto emitido nasce diretamente do indivíduo; fazer soar o corpo pode ser uma forte ferramenta terapêutica, especialmente nos processos terapêuticos em grupo. Assim, através da expressão corporal sonora musical em grupo, o indivíduo pode ter uma escuta musicoterapêutica do seu próprio corpo sonoro e do outro.