O TEATRO E O DESENHO COMO RECURSOS NA MUSICOTERAPIA: Relato de Experiência

Autores

  • Priscila Lageano Nogueira
  • Verônica Magalhães Rosário Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.33871/2317417X.2020.12.1.3705

Resumo

As artes expressivas possibilitam uma série de benefí­cios a diversos públicos, incluindo pessoas com ou sem deficiência. Tais recursos podem ser empregados na Musicoterapia. Porém, existem poucos materiais sobre esse assunto. Este artigo é um relato de experiência que descreve um processo musicoterapêutico realizado em um projeto de extensão da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O objetivo principal deste estudo é abordar o emprego e a associação de duas artes expressivas (desenho e o teatro), nos atendimentos de Musicoterapia. Através da experiência relatada, foi possí­vel retratar a importância do tema referido e apresentar algumas possibilidades de técnicas e atividades utilizadas, além de descrever um exemplo de quando e como utilizar outras artes expressivas na Musicoterapia. Consequentemente, este trabalho também demonstra a importância da existência de projetos de extensão nas universidades e da experiência agregada pelos estágios curriculares para a formação de alunos e futuros profissionais da saúde, especificamente musicoterapeutas.

Palavras-chave: Musicoterapia. Artes Expressivas. Relato de Experiência.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Priscila Lageano Nogueira

Musicoterapeuta graduada pela UFMG.

Verônica Magalhães Rosário, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora do curso de Musicoterapia da UFMG e Doutora em Neurociências.

Referências

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatí­stico de Transtornos Mentais – DSM-V. Porto Alegre: Artmed, 2014.

BOWMAN, R. P: Approaches for counseling children through music. Elementary School Guidance and Counseling, n. 21, 1987.

BRUSCIA K. Definindo Musicoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.

DAVIS K. Music and the Expressive Arts With Children Experiencing Trauma. Carolina do Norte: Journal of Creativity in Mental Health, 2010.

GASTON, T. Tratado de Musicoterapia. Buenos Aires: Paidós, 1968

GATTINO, G. Musicoterapia e Autismo. São Paulo: Memnon Edições Cientí­ficas Ltda., 2015.

GFELLER, K. Music: a human phenomenon and therapeutic toll. In: Davis, W.; GFELLER, K; THAUT, M. An Introduction to Music Therapy: Theory na Practice. 3. ed. Silver Spring, 2008. Cap. 3, p. 41-75.

GLADDING, S. Counseling as an Art: The Creative Arts In Counseling. Alexandria: American Association for Counseling and Development, 1992.

GUPTA N. Singing Away the Social Distancing Blues: Art Therapy in a Time of Coronavirus. Carrollton: Journal of Humanistic Psychology, 2020.

MASTNAK, W. Psychopathological problems related to the COVID-10 pandemic and possible prevention with music therapy. Acta Paediatrica Perspectives, 2020.

MIHOLIĆ, D; MARTINEC, R. Some aspects of using expressive arts-therapies in education and rehabilitation. Belgrado: Educação e reabilitação especiais, 2013.

MOITA, F.; ANDRADE, F. Ensino-pesquisa-extensão: um exercí­cio de indissociabilidade na pós-graduação. Revista Brasileira de Educação. V.14, n.41, 2009.

ORGANIZAÇíO PAN-AMERICA DA SAÚDE. Folha informativa: Transtorno do espectro autista. 2017. Disponí­vel em: https://www.paho.org/bra/index.php?Itemid=1098. Acesso em: 28 out. 2019.

RUUD, E. Caminhos da Musicoterapia. São Paulo: Summus Editorial, 1990.

SAMPAIO, R.; LOUREIRO, C.; GOMES C. A Musicoterapia e o Transtorno do Espectro do Autismo: uma abordagem informada pelas neurociências para a prática clí­nica. Per Musi, Belo Horizonte, n. 32, p.137-170, 2015.

SANTOS, M. Percursos de desajustamento social e intervenções pelas artes expressivas. 140 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Escola de Ciências Sociais, Universidade de Évora, Évora, 2014.

SCALABRIN, I; MOLINARI, A. A importância da prática do estágio supervisionado nas licenciaturas. Araras: Revista Unar, 2013.

SEKEFF, M. Da música, seus usos e recursos. 2. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2007.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA. Neurofibromatose. 2017. Disponí­vel em: https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/neurofibromatose/71/. Acesso em: 28 out. 2019.

UNIíO BRASILEIRA DAS ASSOCIAÇÕES DE MUSICOTERAPIA. Diretrizes Nacionais de Atendimentos Musicoterapêuticos Mediados por Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Disponí­vel em http://ubammusicoterapia.com.br/wp-content/uploads/2020/03/Diretrizes-Musicoterapia-e-TICs.pdf . Acesso em 28 de junho de 2020.

UNKEFER, R. Music Therapy in the treatment of adults with mental disorders. Nova York: Schirmer Books, 1990.

WÄRJA, M. Music Therapy in Expressive Arts. In: WHEELER, B. Music Therapy Handbook. 1. ed. Nova York: The Guilford Press, 2014. Cap. 20, p. 246-262.

Downloads

Publicado

2021-02-17