ORALIDADE E GÊNEROS ORAIS NA FORMAÇÃO DOCENTE EM DIFERENTES LICENCIATURAS
DOI:
https://doi.org/10.33871/22386084.2023.12.24.236-269Palabras clave:
Oralidade. Gêneros orais. Formação docente.Resumen
Apresentamos análise de práticas docentes com gêneros orais, de oito licenciaturas. Visamos mapear os gêneros e compreender os sentidos produzidos pelos docentes das licenciaturas sobre as atividades que envolvem gêneros orais nas
disciplinas que lecionam. Realizamos coleta de dados por questionários com docentes dos cursos de duas universidades. Os resultados apontam que a produção de gêneros orais é escassa; a discussão acerca da oralidade é desconhecida ou nova para alguns docentes; e o trabalho é majoritariamente realizado intuitivamente, mesmo em cursos de Letras e Pedagogia, que formam docentes para tomar os gêneros orais como instrumento de interação e objeto de ensino e reflexão na escola básica.
Descargas
Citas
ABREU-TARDELLI, L. S.; VOLTERO, K. M. (2019). O papel da ficha de avaliação e da
escuta no ensino do gênero seminário. Entretextos, vol. 19, no
. 1, 2019. Londrina, pp.
-42. Disponível em:
https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/37031. Acesso em:
/01/2023.
ARAÚJO, D. L.; SILVA, W. M. A oralidade em foco: conceitos, descrição e experiências
de ensino. 2 ed. Campinas, Editora Pontes: 2016
BAKHTIN, M. Estética da Criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BARBOSA, G. O. Formação docente pela experiência: capacidades de linguagem para
o ensino da oralidade com gênero tutorial. Tese. Doutorado em Educação. Programa
de Pós-Graduação em Educação. Universidade Federal de Juiz de Fora, 2023.
BARBOSA, G. O.; MAGALHÃES, T. G. As configurações do gênero tutorial em vídeo na
formação de professores de Língua Portuguesa. Signum: Estudos da Linguagem, [S.
l.], v. 26, n. 1, p. 144–160, 2023. DOI: 10.5433/2237-4876.2023v26n1p144. Disponível
em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/47242. Acesso em: 8
set. 2023.
BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005.
BEZERRA, B. G. O gênero como ele é (e como não é). São Paulo: Parábola editorial,
BILRO, F. K. S.; SILVA, J. P.; COSTA-MACIEL, D. A. G. Ensinar gêneros orais: o que
propõe o Interacionismo Sociodiscursivo? In COSTA-MACIEL, D. A. G. (org.). Por que
ensinar gêneros de textos orais na escola? Teorias e didatizações. Olinda: Gráfica A
Única, 2018, p. 17- 38.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino
Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior e para a formação
continuada. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13673
-rcp002-15-1&category_slug=dezembro-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 12 abr.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Formação de Professores.
Brasília, DF, out. 2017. Disponível em:
docman&view=download&alias=74041-formacao-professor-final-18-10-17-pdf>. Acesso
em: 22 ago. 2019.
BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2006.
BUENO, L. Gêneros orais: elementos linguísticos e não-linguísticos. In: I SIMELP
(Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa), 2008, São Paulo. Anais do I
SIMELP. São Paulo: USP, 2008. v. 1.
BUENO, L. Gêneros orais na escola: necessidades e dificuldades de um trabalho
efetivo. Instrumento: R. Est. Pesq. Educ. Juiz de Fora, v. 11, n. 1, jan./jun. 2009.
BUENO, L. COSTA-HUBES, T. C. (Org.). Gêneros Orais no ensino. Campinas, SP:
Mercado de Letras, 2015.
CABETTE, P. S. L.; MAGALHÃES, T. G. 2023. Oralidade na formação docente:
análise de documentos da Educação Superior. Apresentação oral. IX Encontro de
Ciências da Linguagem Aplicadas ao Ensino. Salvador, UFBA, 2023.
CASTRO, J. J. S; MAGALHÃES, T. G.; SILVA, A. A. O gênero seminário como
avaliação de conteúdo (e a oralidade não avaliada). No prelo
COSTA-MACIEL, D. A. G. Os saberes docentes para o ensino do oral: o que sabem
os docentes e como compreendem as atividades propostas pelos livros didáticos de
língua portuguesa? 2011. 215 p. Tese (Doutorado em Educação). Universidade
Federal de Pernambuco. 2011.
COSTA-MACIEL, D. A. G. Oralidade e ensino: saberes necessários à prática docente.
Recife: Edupe, 2014.
FERRAREZI JR., J.C. Pedagogia do silenciamento: a escola brasileira e o ensino de
língua materna. São Paulo: Parábola Editorial, 2014, p. 89-110.
FERREIRA, E. C. F. A oralidade como objeto de ensino: por uma perspectiva de
desenvolvimento da língua oral a partir do gênero debate. 2014. 226 f. Tese
(Doutorado em Linguística) – Programa de pós-graduação em Linguística,
Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014.
FORTE-FERREIRA, E. C.; BOTELHO, F. O debate na escola: do planejamento para a
produção do gênero numa perspectiva interdisciplinar. Revista Eletrônica Científica
Ensino Interdisciplinar. Mossoró, v. 4, n. 10, pp. 69-84, 2018.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
KRESS, G. R. Multimodality: a social semiotic approach to contemporary
communication. Routledge, 2010.
LEAL, T. F; GOIS, S. A oralidade na escola: a investigação do trabalho docente como
foco de reflexão. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
LUNA, E. A. A. Desafios de docentes universitários brasileiros sobre didática da
oralidade na formação do professor de Português. Indagatio Didactica, v. 9, n. 4, p.
-96, 19 dez. 2017.
LUNA, E. A. A. Didática da oralidade na licenciatura em Letras: reflexões sobre planos
de ensino pré e pós reforma curricular. In: Magalhães, T. G., Bueno, L. & Costa-Maciel,
D. A. G. (Orgs.). Oralidade e gêneros orais: experiências na formação docente.
Campinas: Editora Pontes, 2021. pp.159-173.
LEAL, T. F.; BRANDAO, A. C. P.; NASCIMENTO, B. E. S. Basta conversar? A prática
de ensino da oralidade no segundo ciclo. In: Otítlia Lizete de Oliveira Martins Heining;
Cátia de Azevedo Fronza. (Org.). Diálogos entre linguística e educação: a linguagem
em foco. Blumenau: Edifurb, 2010, p. 91-114.
LIMA, G.; CORDEIRO, L. R.; LIMA, L. B. A. Superando os obstáculos na comunicação
oral da iniciação científica: uma experiência no âmbito de um
minicurso. EntreLetras, [S. l.], v. 14, n. 1, p. 148–167, 2023. DOI: 10.20873/uft2179-
2023v14n1p148-167. Disponível em:
https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/article/view/16456. Acesso
em: 8 ago. 2023.
MAGALHÃES, T. G. Oralidade nas dissertações do Mestrado Profissional em Letras:
formação docente para possibilidades de inovação na escola básica. Revista da
Anpoll, [S. l.], v. 51, n. 2, p. 71–88, 2020. DOI: 10.18309/anp.v51i2.1395. Disponível
em: https://revistadaanpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/1395. Acesso em: 8
mar. 2023.
MAGALHÃES, T. G. Oralidade e ensino de língua portuguesa no Brasil: uma leitura. In:
MAGALHÃES, T. G.; CRISTÓVÃO, V. L. (Org.). Oralidade e ensino de Língua
Portuguesa. Campinas: Pontes, 2018, p. 15-38
MAGALHÃES, T. G.; LACERDA, A. P. de O. Concepções e práticas de oralidade na
escola básica na perspectiva dos docentes. Horizontes, [S. l.], v. 37, p. 1-23.
Disponível em: https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/664. Acesso
em: 19 set. 2022.
MAGALHÃES, T. G.; CRISTÓVÃO, V. L. (Org.). Oralidade e ensino de Língua
Portuguesa. Campinas: Pontes, 2018.
MAGALHÃES, T. G.; BUENO, L. STORTO, L. J.; COSTA-MACIEL, D. A. G. Um
decálogo para a inserção da oralidade na formação docente. Veredas – Revista de
Estudos Linguísticos, v.26, n.1, 2022. Disponível em
https://periodicos.ufjf.br/index.php/veredas/article/view/37776 Acesso em nov. 2023
MAGALHÃES, T. G; CASTRO, J. J. S.; NEVES, C. L. L. (2022). “Revisão sobre
oralidade no contexto acadêmico de formação docente: quais práticas e gêneros?”, in:
FERREIRA, R. V.; MICARELLO, H. A. L. S (orgs.) Conhecimentos em cadeias
dialógicas de enunciados: linguagem, infâncias e educação nas produções de um
grupo de pesquisa em Ciências Humanas. São Paulo: Pimenta Cultural. Disponível em
https://www.pimentacultural.com/_files/ugd/9711c4_76c441f1e3b64bafb015d94d0a185
c83.pdf.
MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A. Princípios gerais para o tratamento das relações
entre a fala e a escrita. In: MARCUSCHI, L. A.; DIONÍSIO, A (Org.). Fala e escrita.
Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. 13-30.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P.;
MACHADO, A. R. e BEZERRA, M. A. (Orgs.). Gêneros textuais e ensino. Rio de
Janeiro: Lucerna, 2003, p. 19-36.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo:
Cortez, 2001.
MEIRA, G. H. F.; SILVA, W. M. In: ARAÚJO, D. L.; SILVA, W. M. A oralidade em foco:
conceitos, descrição e experiências de ensino. 2 ed. Campinas, Editora Pontes: 2016
MILLER, C. Gênero como ação social. In: DIONISIO, A. P.; HOFFNAGEL, J. C. (Orgs.).
Estudos sobre gênero textual, agência e tecnologia. Recife: Editora Universitária da
UFPE, 2009.
MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 18. ed. Rio
de Janeiro: Vozes, 2001.
NONATO, S. Oralidade, ensino de língua portuguesa e formação do professor. Revista
Brasileira de Linguística Aplicada, v. 19, n. 1, , 2019. Disponível em
https://www.scielo.br/j/rbla/a/GNQBXXVbQj5rmyZSN5hyCyK/?format=pdf Acesso em 23
mai 2020
NONATO, S. Oralidade e formação docente: o caso das microaulas . Revista da
Anpoll, [S. l.], v. 53, n. 1, p. 35–53, 2022. DOI: 10.18309/ranpoll.v53i1.1616. Disponível
em: https://anpoll.emnuvens.com.br/revista/article/view/1616. Acesso em: 30 mar. 2023.
NORONHA, L. A. A oralidade em livros didáticos de língua portuguesa: uma
análise sobre propostas de aplicabilidade. 2018. 144 f. Dissertação (Mestrado em
Ensino) – Programa de Pós-Graduação em Ensino, Universidade Federal Rural do
Semi-Árido – UFERSA, Mossoró-RN, 2018.
NORONHA, L. A.; FORTE-FERREIRA, E. C. A oralidade em livros didáticos de
português: uma análise de atividades propostas para o Ensino Fundamental (anos
finais) e o Ensino Médio. In: OLIVEIRA, K.C. C.; ALBUQUERQUE, F. G.; ARAÚJO, A.
S.; SANTIAGO, A. G. J. Reflexões sobre o ensino de línguas e literatura, formação
docente e material didático. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020. 319p.
NORONHA, L. A.; FORTE-FERREIRA, E. C. Letramento acadêmico e o gênero
comunicação oral: uma análise de práticas discursivas no contexto da universidade. In:
FORTE-FERREIRA, E. C.; LIMA-NETO, V. (Orgs.) Oralidade e (multi)letramentos no
ensino de línguas. São Carlos: Pedro & João Editores, 2020. 223p.
NOVOA, A. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos
de Pesuqisa, São Pualo, v. 47, n. 166, p. 1106-1133, 2017. Disponível em
https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/4843 Acesso em 7 fevereiro 2022.
RIBEIRO, R. R..; LUNA, E. A. A. O espaço de ocupação do ensino da oralidade no
território curricular da formação em Pedagogia. Revista de Letras, v. 2, n. 41, 31 dez.
Disponível em http://periodicos.ufc.br/revletras/article/view/81558
RINCK, F. Análise linguística dos desafios de conhecimento no discurso científico: um
panorama. In: RINCK, F.; BOCH. F.; ASSIS, J. A. (Orgs). Letramento e formação
universitária: formar para a escrita e pela escrita. Campinas, SP: Mercado de Letras,
ROJO, R.; SCHNEUWLY, B. As relações oral/escrita nos gêneros orais formais e
públicos: o caso da conferência acadêmica. Linguagem em (Dis)curso, Tubarão, v. 6,
, p. 463-493.
SALDANHA, L. C. D. Fala, oralidade e práticas sociais. Curitiba: Editora
Intersaberes, 2016.
SAVIANI, D. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no
contexto brasileiro. Rev. Bras. Educ., Rio de Janeiro , v. 14, n. 40, p. 143-
, abr. 2009. Disponível em
<http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 08 out. 2020.
SILVA, A. A.; MAGALHÃES, T. G. Gêneros orais em contexto acadêmico: práticas
comuns em disciplinas de graduação. In: Anair Valênia Martins Dias e Fabíola Sartin
Dutra Parreira Almeida (Orgs.). Estudos decoloniais e multiletramentos: diálogos em
evidência na sociedade contemporânea. Editora Mercado de Letras. NO PRELO.
STORTO, L. J.; FONTEQUE, V. S. “Trabalho com a oralidade na formação docente
inicial: implementação de uma sequência de atividades sobre seminário”, in:
MAGALHÃES, T. G.; BUENO, L.; COSTA-MACIEL, D. A. G. (Org.). Oralidade e
gêneros orais: experiências na formação docente. Campinas: Pontes Editores, 2021.
TRAVAGLIA, L. C. et alii. Gêneros orais: conceituação e caracterização. Olhares &
Trilhas, Uberlândia, v. 19, n. 2, p. 12-24, jul./ dez. 2017.
VOLÓCHINOV, Valentin (Círculo de Bakhtin). Marxismo e Filosofia da linguagem:
problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo:
Editora 34, 2017, 373 p.
ZANI, J. B. A comunicação oral em eventos científicos: uma proposta de modelização
para a elaboração de sequências didáticas. Tese. Doutorado em Educação.
Universidade São Francisco. 2018.
ZANI, J. B; BUENO, L. A arguição do candidato para qualificação ou defesa de
mestrado e doutorado: um gênero oral a ser compreendido. Anais do VII – SIGET “Os
gêneros textuais nas múltiplas esferas de atividade humana” – Fortaleza – UECE/UFC,
ZANI, J. B; BUENO, L. A Comunicação Oral em eventos científicos: contribuições para
o letramento acadêmico. In: IX SIGET - Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros
Textuais. Anais... Campo Grande, 2017.