O BRANQUEAMENTO SOCIAL TAMBÉM PRECISA SER DISCUTIDO

DIÁLOGOS URGENTES NAS AULAS DE LITERATURA BRASILEIRA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33871/22386084.2022.11.21.291-318

Palavras-chave:

1. Ensino. 2. Literatura brasileira. 3. Branqueamento social. 4. Racismo estrutural.

Resumo

Este artigo resulta de uma pesquisa de mestrado cujo objetivo consistiu em observar de que forma o branqueamento social, ocorrido no Brasil desde o final do século XIX, e seus reflexos foram representados na literatura brasileira, e se isso contribuiu para a naturalização do racismo estrutural. Para tanto, analisamos a percepção de alunos de 3ª série do Ensino Médio, de uma escola estadual de Cuiabá-MT, a respeito dessa representação. Nesta pesquisa, com natureza qualitativa, foi utilizada, como procedimento metodológico, a pesquisa-ação e, para alcançar os objetivos do trabalho, o material didático de Língua Portuguesa adotado pela escola foi analisado, um questionário foi aplicado e oficinas foram realizadas. Com base na Análise de Discurso Crítica, foram observadas as concepções dos indivíduos participantes, e os resultados salientaram a crença dos sujeitos no mito de democracia racial e a falta de conhecimento sobre literatura negra brasileira.

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Biografia do Autor

Jhonatan Thiago Beniquio Perotto, Universidade de Cuiabá (UNIC)

Mestre em Ensino pelo Programa de Pós-graduação em Ensino (PPGEn), o qual é fomentado por ampla associação pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e pela Universidade de Cuiabá (UNIC). Sob a orientação da Drª Lucy Ferreira Azevedo, desenvolveu a pesquisa intitulada "O racismo nos reflexos do branqueamento social no Ensino de Literatura brasileira". Graduado em Letras, com habilitação em Português e Inglês, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Cândido Rondon (Unirondon). É professor desde 2010 e, a partir de então, vem trabalhando com a Biologia e a Língua Portuguesa, principalmente com leitura e produção escrita. Ademais, atua como revisor de textos acadêmicos desde 2015.

Lucy Ferreira Azevedo, Universidade de Cuiabá (UNIC)

Atualmente cursando Estágio Supervisionado em Pós-Doutorado, UNB-PÓSLIT, com o Prpf. Dr. Sidney Barbosa, possui Doutorado pela Pontifícia Universidade Católica-SP, Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso.Cursos de Espacialização:Língua Portuguesa (OMEC) e Metodologia e Didática do Ensino Superior (UFMT). Professora universitária há 24 anos (Letras, Pedagogia e Português Instrumental na Univ. de Cuiabá), Professora da escola fundamental por 17 anos e Encarregada de Sala de Leitura na Prefeitura Municipal de São Paulo, Professora da escola fundamental no ensino estadual de Mato Grosso e Técnica de Língua Portuguesa na Prefeitura de Cuiabá-MT.Coordenadora do Curso de Letras da Universidade de Cuiabá e foi Vice-diretora da Educação da mesma universidade . Pesquisadora da Fundação de Amparo à Pesquisa em Mato Grosso -FAPEMAT e vencedora do concurso da Secretaria Estadual de Cultura para publicação do livro que divulga a sua tese de doutorado . Cinco livros publicados:Lendo Lendas, As paixões em Manoel de Barros, As mulheres que a gente canta, Conta outra vez (SESI-MT) e a Retórica do Medo. Este último com o Grupo Era de pesquisa- PUC/São Paulo, com a próxima publicação de artigo completo no livro A Retórica do Riso (no prelo). Bolsista da UAB - Tutora e Coordenadora Estadual para o curso de Administração Pública (já concluída a sua atuação) e atualmente Tutora no curso Gestão Escolar, Professora do Programa de Mestrado em Ensino (UNIC/IFMT), na linha 1, Linguagens e seus Códigos. Atua nos seguintes temas: comunicação em EAD- TICs, mídia, linguagem, texto, símbolo, memória, resistência, leitura, lendas, escola e interlocuções literárias.

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Publicado

2022-06-28

Edição

Seção

Artigos de fluxo contínuo