Meritocracias musicais: critérios de qualificação ética e estética da música popular no Brasil (1880-1920)

Autores/as

  • Joêzer Mendonça UNESP

DOI:

https://doi.org/10.33871/2317417X.2015.6.1.545

Resumen

Na segunda metade do século XIX, certas expressões da cultura musical popular eram consideradas social e moralmente "impróprias" no Rio de Janeiro. Apesar da resistência de boa parte da crí­tica, o dramaturgo Artur Azevedo e o músico e poeta Catulo da Paixão Cearense foram fundamentais no processo de valorização da canção popular brasileira. Este artigo investiga alguns critérios de desqualificação estética e as tentativas de rebaixamento ético da cultura popular e assinala a relevância de Artur Azevedo e Catulo da Paixão como mediadores culturais no perí­odo em que a canção e os instrumentos populares começavam a ganhar maior reconhecimento social e também enfrentavam pesadas crí­ticas.

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Biografía del autor/a

Joêzer Mendonça, UNESP

Joêzer Mendonça é doutor em Musicologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e é professor do Curso de Licenciatura em Música da Pontifí­cia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Participa do grupo de pesquisa em Etnomusicologia sediado na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Endereço eletrônico: joezer17@yahoo.com.br

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Publicado

2015-06-30