Pra Matar Preconceito Eu Renasci: duas vozes negras femininas em um bloco comunista

Thiago de Souza Borges; Samuel Araújo

doi:10.33871/vortex.2025.13.9953

Autores

Thiago de Souza Borges Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-8993-4760
Samuel Araújo Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Música

DOI:

https://doi.org/10.33871/vortex.2025.13.9953

Palavras-chave:

Carnaval, mulheres negras, Comuna Que Pariu

Resumo

O presente artigo trata de um bloco carnavalesco carioca chamado Comuna Que Pariu! Organizado pelo Partido Comunista Brasileiro, o bloco teve, entre 2013 e 2020 (período abordado no texto), duas mulheres negras como puxadoras. Propondo uma discussão sobre as representações femininas negras no carnaval e o papel das mulheres nas escolas de samba (principal referência do bloco), apontamos para a importância de um bloco como esse ter essas duas cantoras como suas principais vozes.

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Biografia do Autor

Thiago de Souza Borges, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Bacharel em História e Mestrando em Etnomusicologia na UNIRIO. Formado pelo curso técnico de percussão da Escola de Música Villa-Lobos, Thiago de Souza Borges é mais conhecido no meio artístico como Thiago Kobe. Como instrumentista, já trabalhou com diversos artistas importantes da música popular brasileira, tendo também atuado muitas vezes como músico contratado em algumas das principais orquestras sinfônicas do Rio de Janeiro. Como compositor e vibrafonista, já lançou três discos de composições próprias.

Samuel Araújo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Música

Concluiu doutorado em Musicologia - University of Illinois (1992). É Professor Titular de Etnomusicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Artes, com publicações em livros, periódicos e CDs no Brasil e no exterior, abordando, entre outros temas, música e política, teoria e método em etnomusicologia e modelos de pesquisa participativa.

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