BatuCantada: Mulheres na percussão subvertendo o patriarcado musical
DOI:
https://doi.org/10.33871/vortex.2025.13.9951Palavras-chave:
BatuCantada, Percussão, Mulheres, MúsicaResumo
Este artigo explora o coletivo BatuCantada, primeiro bloco de carnaval e grupo de percussão formado exclusivamente por mulheres em Pelotas (RS), destacando sua atuação como espaço de resistência e empoderamento feminino. O grupo promove a inclusão de mulheres na percussão e valoriza a cultura afro-brasileira, especialmente por meio do tambor de Sopapo, símbolo de resistência do povo negro no sul do Rio Grande do Sul (Batista, 2021; Maia, 2008). Ao abordar as dinâmicas de patriarcado musical, que marginalizam e objetificam as mulheres na música (Camargo, 2020; Green, 2001), o artigo analisa como o BatuCantada contribui para a luta pela equidade de gênero, promovendo o reconhecimento das mulheres na percussão. O coletivo também fortalece o empoderamento feminino e da comunidade LGBTQIAPN+ por meio de oficinas, eventos e parcerias com escolas de samba, ampliando o espaço de atuação e visibilidade para mulheres no contexto musical e cultural.
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