Duas transcrições inéditas de Sérgio Abreu: procedimentos, contextos e critérios das edições diplomáticas
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https://doi.org/10.33871/23179937.2023.11.2.8359Palavras-chave:
Transcrições para violão, Arranjos para violão, Edições para violão, Sérgio Abreu, Eduardo AbreuResumo
O objetivo do artigo é apontar não somente o quão a produção de Sérgio Abreu como arranjador/transcritor pode revelar contribuições decisivas para o alargamento do repertório do violão, a partir do levantamento, catalogação, organização e edição do material adaptado (conhecido e desconhecido) encontrado em seu espólio, mas também esboçar o entendimento de alguns dos eventuais procedimentos e processos que orientaram o pensamento de Sérgio na confecção de tais trabalhos (o conceito de montagem e a agregação de compreensão e valor artístico às obras adaptadas, por exemplo). Para tanto, , realizamos uma breve discussão sobre a terminologia “transcrição/arranjo”, discutimos as perspectivas históricas e as funções socioculturais das transcrições e arranjos para violão (com foco no caso de Sérgio Abreu), até elencarmos os critérios estabelecidos para as edições diplomáticas de dois arranjos inéditos recentemente descobertos, que passaram por revisão geral de Eduardo Abreu: Pachelbel e Gluck.
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