Três Movimentos Descontínuos de Rose Bob: o ultraconceitualismo na música dos anos 1960
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https://doi.org/10.33871/23179937.2021.9.1.16Palabras clave:
Julio Cortázar, Rogério Duprat, John Cage, Música experimental, Arte conceitual,Resumen
A composição de Três movimentos descontínuos de Rose Bob (2018) foi o resultado de uma pesquisa artística motivada pela arte ultraconceitual praticada nos anos 1960. A peça, para piano e eletrônica em tempo real, foi concebida a partir de indicações encontradas no capítulo 23 do romance Rayuela, de Julio Cortázar, publicado em 1963. O material sonoro utilizado foi adaptado de Antinomies I, de Rogério Duprat, composta em 1962 e reescrita em 1966. A metodologia utilizada nessa pesquisa foi a construção, a partir de indicações textuais e diagramas, de uma obra musical que suscitasse, em sua própria gênese, a discussão sobre sua provável estrutura formal. Este texto procura investigar também a emergência simultânea de projetos que, em diferentes segmentos artísticos, propuseram ações conjuntas em um período em que a convulsão política e o crescimento dos meios de comunicação implicaram profundas modificações nos mecanismos da cena pública e na criação de imagens culturais.
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