Gêneros musicais e indústria fonográfica na construção identitária da banda Titãs

Visualizações: 114

Autores/as

  • Matheus Rocha Grain Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.33871/23179937.2019.7.1.2676

Palabras clave:

Titãs, Cabeça Dinossauro, identidade, gênero musical, indústria fonográfica

Resumen

Este artigo trata da construção do que é compreendido como identidade musical da banda Titãs, durante a década de 1980, a partir de sua relação com diferentes gêneros e subgêneros musicais e o lugar ocupado na indústria fonográfica. Por meio da pesquisa na mídia especializada, busco acompanhar e descrever o impacto do disco Cabeça Dinossauro (1986) na constituição do estilo e identidade da banda. No processo, os gêneros e subgêneros musicais são utilizados enquanto elementos de um léxico musical que incorporam significados em trânsito na cultura popular. Também busco apontar como esse processo de construção identitária, a partir do conceito de identidade emergido em Velho (1994), Hall (2005), Agier (2001) e Maffesoli (1996), liga-se tanto a questões estéticas e de identificação coletiva quanto a demandas de mercado, envolvendo músicos, produtores, agentes da indústria fonográfica e a aceitação do público.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Matheus Rocha Grain, Universidade do Estado de Santa Catarina

Graduado pela UNESPAR - Escola de Música e Belas Artes do Paraná e mestre em musicologia-etnomusicologia pela Universidade do Estado de Santa Catarina. Desenvolve pesquisa nas áreas de música popular, rock e semiótica aplicada í  música. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6231-3593. E-mail: matheus_rocha541@hotmail.com

Citas

AGIER, Michel. Distúrbios identitários em tempos de globalização. Mana 7 (2). 2001: 7-33. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-93132001000200001

BERNARDO, Kaluan; AMADO, Miguel. Entrevista com Paulo Miklos. 2014. Disponível em: <https://medium.com/perdidos-no-ar/entrevista-paulo-miklos-titas-ae8ee7dd144a>. Acesso em: 10/05/2018.

BOMFIM, Emanuel. Titãs farão aparição histórica com Arnaldo Antunes, Charles Gavin e Nando Reis. 2012. Disponível em: <http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,titas-farao-aparicao-historica-com-arnaldo-antunes-charles-gavin-e-nando-reis-imp-,937638>. Acesso em: 11/05/2018.

CAETANO, Sílvia Howart de Morais. Um estudo semântico das letras do disco Cabeça Dinossauro da banda Titãs. 1º Congresso internacional de estudos do rock. Cascavel, p. 1-13, 2013.

CARDOSO, Tom. Paulo Miklos. 2014. Disponível em: <http://www.revistastatus.com.br/2014/07/14/paulo-miklos/>. Acesso em: 11/05/2018.

CASTRO, Penha de. Cabeça Dinossauro – Titãs, 1986 (WM BRASIL). 2015. Disponível em: <http://www.overmundo.com.br/overblog/cabeca-dinossauro-titas-1986-wm-brasil>. Acesso em: 10/05/2018.

DAPIEVE, Arthur. BRock: o rock brasileiro dos anos 80. São Paulo: Editora 34, 2015.

ESTIVALET, Felipe. Hibridações na canção Amigo Punk, da Graforréia Xilarmônica. Sonora, v. 6, n. 11, 2016.

FOLHA DE SÃO PAULO. São Paulo, 20 nov. 1982.

FRITH, Simon. Sound effects: youth, leisure, and the politcs of rock’n’roll. Nova Iorque: 1981.

GONÇALVES, Marcos. Titãs: No ar o LP que troca de canal. Folha de São Paulo. São Paulo, p. 38. 19 jun. 1985.

HALL, Stuart. Fantasy, identity, politics, in: CARTER, E; DONALD, J; SQUITES, J. (orgs). Cultural remix: Theories of politcs and the popular. Londres: Lawrence & Wishart, 1995.

HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Editora Vozes, 2005.

JACQUES, Tatyana de Alencar. Comunidade rock e bandas independentes de Florianópolis: uma etnografia sobre socialidade e concepções musicais. 2007. 142 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2007.

KREMPEL, Lucas. Entrevista – Tony Bellotto (Titãs). 2012. Disponível em: http://blogs.atribuna.com.br/blognroll/2012/08/entrevista-tony-bellotto-titas/. Acesso em: 10/05/2018.

JANOTTI JR, Jeder. À procura da batida perfeita: a importância do gênero musical para a análise da música popular massiva. Revista ECO-Pós, v. 6, n. 2, 2003a.

JANOTTI JR, Jeder. Aumenta que isso aí é rock and roll: mídia, gênero musical e identidade. Rio de Janeiro: E-papers, 2003b.

JANOTTI JR, Jeder. Gêneros musicais, performance, afeto e ritmo: uma proposta de análise midiática da música popular massiva. Contemporanea-Revista de Comunicação e Cultura, v. 2, n. 2, 2004.

MAFFESOLI, Michel. No fundo das aparências. Vozes, 1996.

NOGUEIRA, Amanda. Movimento punk é celebrado com programação no Sesc Pompéia, em SP. 2017. Disponível em: <https://tnonline.uol.com.br/noticias/cotidiano/67,444586,20,11,movimento-punk-e-celebrado-com-programacao-no-sesc-pompeia-em-sp.shtml>. Acesso em: 09/05/2018.

PEREIRA, Natan Barros. “Ô Cride! Fala prá mãe que o discurso anti-consumismo dos Titãs os capturam”: Análise do álbum Televisão. Trabalho de conclusão de curso, Departamento de Comunicação Social, Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, 2010.

SANDRONI, Carlos. Feitiço decente: transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933). Zahar, 2001.

SANTOS, José Júlio do Espírito Santo. A festa parece uma vida: Com 30 anos de mudanças de planos, sucessos inesperados, brigas e amor, o Titãs tenta explicar como chegou até aqui. 2012. Disponível em: <http://rollingstone.uol.com.br/edicao/edicao-73/festa-parece-uma-vida#imagem0>. Acesso em: 13/02/2018.

SILVA, Danilo Kuhn da; MEDEIROS, Daniel Ribeiro. Ares de milonga: apontamentos sobre elementos característicos como bases para performance. Revista do centro de artes da UDESC, n.11 abril/2014.

SOARES, Nelson Souza. O Rock brasileiro como música de protesto: novos objetos nas letras dos Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana e Titãs. 164 f. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal de Montes Claros, Montes Claros, 2016

STEFANINI, M. Eu não sei fazer música, mas eu faço: a banda de rock paulista Titãs. 2013. 176p. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, São Paulo, 2013.

TINHORÃO, José Ramos. História social da música popular brasileira. Editora 34, 1998.

VELHO, Gilberto. Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades complexas. Zahar, 1994.

Publicado

2019-04-01

Cómo citar

Grain, M. R. (2019). Gêneros musicais e indústria fonográfica na construção identitária da banda Titãs. Revista Vórtex, 7(1). https://doi.org/10.33871/23179937.2019.7.1.2676

Métrica