(I) Materialisms: Grisey, Dufourt, and the liminality between object, form, and subject in process music

Visualizações: 25

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33871/23179937.2023.11.3.8246

Keywords:

Grisey, Dufourt, Spectralism, Musical Time, Musical Space

Abstract

This article proposes an investigation into the music of composers Gérard Grisey and Hugues Dufourt that departs from the preconceived notion of “spectralism” as the construction of projections and configurations of pitches derived from the harmonic spectrum. Instead, it focuses on contextualizing the compositional approach of these composers through the material-form topology, addressing this relationship historically and philosophically, examining the conditions that facilitated the flourishing of their practices in the context of the 20th century. The central essence of this study lies in the assertion that the contribution of these composers is significantly apprehended through the consideration of the notions of “dynamism”, “dimensionality”, “processuality,” and, above all, the “liminality” present between spatial (quantifiable) and temporal (qualitative), as well as between acoustic (objective) and auditory (subjective) poles.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Austeclínio Lopes de Farias, Universidade de São Paulo

Austeclinio Lopes de Farias é bacharelado em Composição Musical na Universidade de Brasília e mestrando em Processos de Criação Musical da Universidade de São Paulo.

Tatiana Catanzaro, Universidade de Brasília

Tatiana Catanzaro é Doutora em musicologia pela Universidade de Paris IV - Sorbonne e Professora de Composição Musical e Novas Tecnologias na UnB. Atualmente, ela desenvolve um segundo doutorado, em Composição Musical e Novas Tecnologias, em Stanford University (EUA).

References

ADORNO, Theodor W. Aesthetic theory. Suhrkamp-Verlag Frankfurt am Main, 1970.

_____. Essays on Music. University of California Press, 2002.

_____. Filosofia da Nova Música. São Paulo: Perspectiva, 2011.

_____. Quasi una fantasia. Editora Unesp, 2018.

_____. The culture industry: selected essays on mass culture. London; New York: Routledge, 2001.

BERIO, Luciana em: MENEZES, Flo. A teoria da unidade do tempo musical de Karlheinz Stockhausen. In: Música maximalista. São Paulo: Ed. Unesp, 2006. p.264).

BORIO, Gianmario. Die positionen Adornos zur musikalischen Avantgarde zwischen 1954 und 1966. In: BOSSE, Gustav (Ed.). Adorno in seinen musikalischen Schriften. Regensburg: G. Bosse, 1987.

BOULEZ, Pierre. Apontamentos de aprendiz. São Paulo: Perspectiva, 1995.

DANTAS, Paulo. Reflexões sobre Material Musical na Composição Contemporânea: primeira etapa. ANPPOM, 2008, p.554.

CATANZARO, Tatiana. La Musique spectrale face aux apports technoscientifiques. Dissertação de Doutorado sob a supervisão de Marc Battier. Paris: Université de Paris IV – Sorbonne, 716 páginas, 2013.

CHOWNING, John M. The synthesis of complex audio spectra by means of frequency modulation. Journal of the audio engineering society, v. 21, n. 7, p. 526-534, 1973.

_____. “Fifty Years of Computer Music: Ideas of the Past Speak to the Future”. In: Kronland-Martinet, R., Ystad, S., Jensen, K. (eds) Computer Music Modeling and Retrieval. Sense of Sounds. CMMR 2007. Lecture Notes in Computer Science, vol 4969. Springer, Berlin, Heidelberg, 2008. https://doi.org/10.1007/978-3-540-85035-9_1 DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-540-85035-9_1

DUFOURT, Hugues. O artifício da escrita na música ocidental. DEBATES-Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Música, n. 1, 1997.

_____. Les bases théoriques et philosophiques de la musique spectrale. Kairos, n.21, 2003, p. 227-287.

_____. L'origine du monde: pour piano et ensemble instrumental: 2004. Lemoine, 2004.

_____. Il dinamismo genetico del materiale musicale e il suo movimento generatore di spazio. M/R XXVI77. Musica/Realtá, 2005.

_____. IN: A Música Como Síntese e Autogênese - Entrevista Com Hugues Dufourt, 2009. Disponível: <https://www.allaboutjazz.com/musica-come-sintesi-e-autogenesi-intervista-a-hugues-dufourt-by-aaji-staff?pg=2>. Acesso: 25/08/2023.

_____. Les paradigmes du processus et du matériau et leurs crises dans la musique occidentale. Cites, n. 3, 2012.

_____. MUSIQUE SPECTRAL - An interview with Hugues Dufourt. Youtube, 22/04/2020. Disponível em: <https://www.youtube.com/watchv=DAodO5qkHfg&t=1766s>. Acesso em: 20/08/2023.

DUFOURT, Hugues. Gérard Grisey: La fonction constituante du temps. Musicae Scientiae, v. 8, n. 1_suppl, 2004. DOI: https://doi.org/10.1177/10298649040080S105

GREENBERG, Clement. Pintura modernista. Clement Greenberg e o debate crítico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

GRISEY, Gérard. La musique: le devenir des sons. Darmstädter Beiträge zur Neuen Musik, v. 21, 1982.

_____. Nota de programa de Tempus Ex Machina (1979) redigida por Gérard Grisey. Disponível em: <https://brahms.ircam.fr/en/works/work/8974/#program>. Acesso em: 30 ago. 2023

_____. Tempus ex Machina: A composer's reflections on musical time. Contemporary music review, v. 2, n. 1, p. 239-275, 1987. DOI: https://doi.org/10.1080/07494468708567060

KALTENECKER, Martin. Parcours de l’oeuvre. Disponível no site do compositor em IRCAM: <http://brahms.ircam.fr/composers/composer/1167/workcourse/#parcours>, 2011.

KONSTELANETZ, R. Conversations avec John Cage. Paris: Syrtes, 2000.

LIGETI, György. Neuf essais sur la musique. Genève: Contrechamps Éditions, 2001.

LYOTARD, J.F. Des Dispositifs Pulsionneles. Paris: Chr. Bourgouis, 1980.

PIRES, Carlos. Alfredo Volpi e a modernização precária. Novos estudos CEBRAP, v. 37, p. 148, 2018. DOI: https://doi.org/10.25091/S01013300201800010007

RISSER, J.C.; WESSEL, D. Exploration of timbre by analysis and synthesis, em: The Psychology of Music (Ed. Deutsch), New York, Academic Press, pp. 317-342. 1982. DOI: https://doi.org/10.1016/B978-0-12-213562-0.50006-1

SAFATLE, Vladmir. Fetichismo e mimesis na filosofia da música adorniana. Discurso, n. 37, 2007. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2007.62950

_____. Morton Feldman como crítico da ideologia: Uma leitura política de Rothko Chapel. Revista Dissertatio de Filosofia, v. 42, p. 11-26, 2015. DOI: https://doi.org/10.15210/dissertatio.v42i0.8449

_____. Fetichismo e mimesis na filosofia da música adorniana. Porto Alegre: Discurso, n. 37, 2007.

SOCHA, Eduardo. Adorno e a morfologia do tempo musical de Karlheinz Stockhausen. Em: Clovis Salgado Gontijo; José Antônio Baêta Zille. (Org.). Os filósofos e seus repertórios. 1ed. Belo Horizonte: Editora UEMG, v. 5, 2019.

_____. Música informal: perspectivas atuais do conceito adorniano. Kriterion: Revista de Filosofia, v. 59, p. 149, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/0100-512x2017n13907es

_____. O problema da forma na música contemporânea. Artefilosofia, v. 3, n. 4, 2008.

WEBER, M. Fundamentos racionais e sociológicos da música. São Paulo: Edusp. 1995

Published

2024-02-14

How to Cite

Lopes de Farias, A., & Catanzaro, T. . (2024). (I) Materialisms: Grisey, Dufourt, and the liminality between object, form, and subject in process music. Vortex Music Journal, 11(3), 1–25. https://doi.org/10.33871/23179937.2023.11.3.8246

Issue

Section

Dossier”25 years without Gérard Grisey”