The Unity of the musical work in Aristotle Metaphysics

Visualizações: 311

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33871/23179937.2022.10.2.6820

Keywords:

Unity in music, Aristotle, Philosophy of Music, Musical Aesthetics

Abstract

In this article we seek to introduce a discussion about the unity of the musical work from the primordial meanings proposed by Aristotle in his Metaphysics. The problem is: In what sense can the musical work be one, considering the primordial meanings of one discussed by Aristotle? The discussion starts around the notion of musical work. Hereafter, are introduced some aspects of Aristotelian musical thought, especially with regard to the issue of continuity as a primordial meaning of unity and later to unfold the contemplation of the problem of musical unity in different appointments concentrated in the notion of variety and in the problem of beauty. Finally, on this basis, some questions related to the problem of unity as a represented value are also introduced. It is hoped that this work will stimulate philosophical reflections on compositional problems and contribute to the discussion about the unity of the musical work.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Paul Wegmann, Universidade Federal do Paraná

Paul Wegmann é guitarrista, compositor, produtor e educador musical. Iniciou seus estudos superiores em guitarra elétrica na Escuela Moderna de Música (Santiago do Chile), continuando no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí (São Paulo, Brasil), em guitarra Mpb/Jazz. É Bacharel em Composição e Regência pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (UNESPAR), mestrando em Criação Sonora pela Universidade Federal do Paraná com bolsa Capes e realiza Especialização em Música Eletroacústica na UNESPAR. Tem estreado obras em eventos locais e internacionais dedicados à música contemporânea de concerto e composto trilhas sonoras para cinema e obras teatrais. Publicou trabalhos acadêmicos no Brasil e na Espanha. É professor do curso de Composição e Arranjo Instrumental no Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba desde 2015 e desenvolve pesquisas nas áreas de composição com suporte tecnológico, programação criativa (Max/Msp), improvisação, filosofia da música e educação musical. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3530-9537. E-mail: paul.wegmann.p@gmail.com

Indioney Rodrigues, Universidade Federal do Paraná

Indioney Rodrigues é compositor, arranjador e educador musical. Estuda aspectos do tempo musical e da temporalidade do processo composicional musical (PhD, UL, Londres), gesto polimétrico e politempo (mestrado, USP, SP). É professor associado da Universidade Federal do Paraná. Seus atuais interesses de pesquisa incluem o estudo de aspectos temporais, epistemológicos e ontológicos envolvidos no processo criativo musical, e aspectos rítmicos formais emergentes no ato composicional. Também desenvolve pesquisas em processos criativos experimentais envolvendo improvisação livre, tecnologias interacionais e de realidade aumentada, e interfaces artísticas multiartes, incluindo performances híbridas, teatro musical e ópera. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-9292-7724. E-mail: indioney@gmail.com

References

ADORNO, Theodor. O fetichismo na música e a regressão da audição. Os Pensadores/Adorno. Trad. de Luiz João Baraúna. São Paulo: Nova Cultura, 1996.

ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. de Edson Bini, 2da Edição. São Paulo: Edipro, 2012.

ARISTÓTELES. Problemas Musicais. Trad. de Maria Luiza Roque. Brasília: Thesaurus, 2009.

BARBOSA, Lucas de Paula. Reflexões sobre unidade em música. Opus, Goiânia, v. 14, n. 1, p. 65-78, jun. 2008.

BOULEZ, Pierre. Nos limites do país fértil. Flo Menezes. Música eletroacústica: histórias e estéticas. São Paulo: EDUSP, 2009.

BOURDIEU, Pierre. A distinção – Crítica social do Julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk, 2007.

CASTRO, Susana. Três formulações do objeto da Metafísica de Aristóteles. Rio de Janeiro: Contraponto, 2008.

DAHLHAUS, Carl. Esthetics of Music. Trad. de William W. Austin. Cambridge University Press, 1982.

DE CASTRO, Gustavo. O Compêndio de Música de René Descartes - Entendimento e anotações sobre a tradução. 2015. Dissertação. (Mestrado em Música) João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2015.

DIAS, Rosa. A música no pensamento de Aristóteles. Ensaios Filosóficos, Volume X – Dezembro/2014.

FOSTER, Peter. Piece. In: GROVE Music Online. Oxford University Press, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1093/gmo/9781561592630.article.21701. Acesso em: 15 abr. 2022.

FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do saber. 7. ed. Trad. de Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.

GARRET, Steven. Understanding Acoustics: An Experimentalist’s View of Sound and Vibration. 2 ed. Pine Grove Mills: Springer Cham, 2020.

GROUT, Donald J; PALISCA, Claude V. História da Música ocidental. Lisboa: Gradiva, 2007.

HINDEMITH, Paul. The craft of musical composition. Trad. de Arthur Mendel, 4ta edição. Nova Iorque: Associated Music Publishers, 1945.

INGARDEN, Roman. The Work of Music and the Problem of Its Identity. The MacMillan Press, 1986.

KOTSKA, Stefan. Materials and techniques of post-tonal music. 4 ed. Nova Iorque: Routledge, 2016.

MANN, Alfred. The study of counterpoint from Johann Joseph Fux's Gradus Ad Parnassum. Nova Iorque: W. W. Norton & Company, 1965.

NICKNICH, Fernando. Fetiches e Fe(i)Tiches: A Crítica de Theodor Adorno à Indústria Cultural sob a Ótica da Antropologia Simétrica de Bruno Latour. In: Anais do Simpósio de Estética e Filosofia da Música, v.1, n.1. p. 286-297. UFRGS, 2013.

PLATÃO. Hípias Maior. Trad. de Lucas Angioni. Archai, n.26. Brasília, 2019.

SCHOENBERG, Arnold. Fundamentos da composição musical. Trad. de Eduardo Seincman. São Paulo: EDUSP, 1996.

SLOBODA, J.; GREASLEY, A.; LAMONT, A. Choosing to Hear Music: Motivation, Process, and Effect. In: HALLAM, Susan; CROSS, Ian. THAUT, Michael. (Ed.). The Oxford Handbook of Music Psychology. 2. ed. Nova Iorque: Oxford University Press, 2016. p. 711-724

SNYDER, Bob. Memory for Music. In: HALLAM, Susan; CROSS, Ian. THAUT, Michael. (Ed.). The Oxford Handbook of Music Psychology. 2. ed. Nova Iorque: Oxford University Press, 2016. p. 167-176.

STAMPP, Kenneth M. Jr. Unity as a Virtue. In: The Journal of Aesthetics and Art Criticism, Vol. 34, No. 2 (Winter, 1975), pp.191-197. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/430076. Acesso em fev. 2019.

STRAVINSKY, Igor. Poética Musical em seis lições. Tradução de Luiz Paulo Horta. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Edições, 1996.

TOKIO, Ricardo; KITANO, Claudio. Sinais e Sistemas. São Paulo: UNESP, 2003.

WEBERN, Anton. El camino hacia la nueva música. Barcelona: Nortesur, 2009.

WELCH, Graham.; OCKELFORD, Adam. The Role of theInstitution and Teachers in Supporting Learning. In: HALLAM, Susan; CROSS, Ian. THAUT, Michael. (Ed.). The Oxford Handbook of Music Psychology. 2. ed. Nova Iorque: Oxford University Press, 2016. p. 509-526.

Published

2022-09-29

How to Cite

Wegmann, P., & Rodrigues, I. (2022). The Unity of the musical work in Aristotle Metaphysics. Vortex Music Journal, 10(2), 1–33. https://doi.org/10.33871/23179937.2022.10.2.6820

Issue

Section

Research Papers