Transcrição musical: criação e análise em cinco abordagens influenciadas por Luciano Berio
Visualizações: 105DOI:
https://doi.org/10.33871/23179937.2023.11.1.7459Palavras-chave:
Transcrição, criação musical, musicologia., Luciano Berio.Resumo
A partir das reflexões do compositor Luciano Berio (1988; 2006; 2017) sobre transcrição, separamos cinco abordagens que tangem diversas áreas dos domínios musicais e discutimos como elas podem estar relacionadas a processos criativos e analíticos. Concluímos que o estudo da transcrição, de acordo com a noção ampla que Berio lhe confere, pode contribuir para avanços nas áreas da composição e da musicologia em geral.
Downloads
Referências
ADLER, Samuel. The study of orchestration. 3ed. New York: W.W. Norton & Company, 2003.
BARTHES, Roland. Image, music, text. New York: Hill and Wang, 1977.
BAKHTIN, Mikhail. Os Gêneros do Discurso. São Paulo: Editora 34, 2016.
BARENBOIM, Daniel. A Música Desperta o Tempo. São Paulo: Martins, 2009.
BERIO, Luciano. Entrevista sobre a Música Contemporânea (realizada por Rossana Dalmonte). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.
BERIO, Luciano. Remembering The Future. Cambridge/London: Harvard University Press, 2006. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv1nzfghq
BERIO, Luciano. Interviste e Colloqui. (A cura di Vincenzina Caterina Ottomano) Torino: Einaudi, 2017.
BERLIOZ, Hector. Grand traité d’ instrumentation et d’ orchestration modernes. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.
BOTA, João Victor. O processo criativo musical envolvido na transcrição da composição Agnus Dei de Krzysztof Penderecki. Revista Música Hodie, Goiânia, V.17 - n.2, 2017, p. 177-188. DOI: https://doi.org/10.5216/mh.v17i2.49314
BOULEZ, Pierre. Orientations. Cambridge: Harvard University Press, 1986.
BOULEZ, Pierre. Le pays fertile. Milão: Leonardo Editore, 1990.
BUSONI, Ferruccio. Sketch of a new aesthetic of music. Londres: Precinct, 2012.
CARTER, Elliott. Entretiens avec Elliott Carter: entrevistas realizadas por EDWARDS, Allen; ROSEN, Charles; HOLLINGER, Heinz. Genève: Contrechamps, 1992.
CHAILLEY, Jacques. Compendio de musicologia. Madri: Alianza Editorial, 1991.
CHAVES, Celso Loureiro. Transformação, admissibilidades, rupturas e continuidade: discurso sobre a evolução da música. Revista UFMG, Belo Horizonte, v. 21, n. 1 e 2, p. 200-221, 2014. DOI: https://doi.org/10.35699/2316-770X.2014.2648
CURINGA, Luisa. Trascrizione O Trasfigurazione? Elaborazioni Di Salvatore Sciarrino Da Carlo Gesualdo. In. CURINGA, Luisa (org.). La Musica del principe: Studi e prospettive per Carlo Gesualdo.Potenza: Convegno Internazionale di Studi Venosa. Milão: Libreria Musicale Italiana, 2008.
DEBUSSY, Claude. Monsieur Croche: e outros ensaios sobre música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
DOMENICI, Catarina. A voz do performer na música e na pesquisa. In. SIMPOM, 2, 2012, Anais do II Simpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em Música. p. 169-182.
FERNEYHOUGH, Brian. Univers parallèles: essais et entretiens sur la musique. Genève: Contrechamps, 2018. DOI: https://doi.org/10.4000/books.contrechamps.2817
FERRAZ, Silvio. Livro das sonoridades [notas dispersas sobre composição]. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2005.
GARCIA, Denise. Composição por metáforas. In. FERRAZ, Silvio (org.): Notas. Atos. Gestos. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007. p. 53-76.
GUBAIDULINA, Sofia. An Interview With Dorothea Redepenning. In. SCHWARTZ, Elliott; CHILDS, Barney. Contemporary Composer on Contemporary Music. EUA: Da Capo Press, 1998.
p. 448-454.
KRIEGER, Marcos. Notas de programa – Écfrase com implicações hermanêuticas na experiência estética do ouvinte. In. SEFiM, 2016, Porto Alegre, v. 2, n.2, p. 179-181.
LANNA, Oiliam. Aventuras Dialógicas. In. NASCIMENTO, Guilherme et al. (org.). A Música dos Séculos 20 e 21. Barbacena: Universidade do Estado de Minas Gerais, 2014. pp. 13-19.
MELLO, Maria Ignez. Aspectos Interculturais da transcrição musical: análise de um canto indígena. Opus: Revista eletrônica da ANPPOM. v. 11, p. 221-236, 2005.
MESSIAEN, Oliver. Technique de mon langage musical. Paris: Alphonse Luduc, 1944.
MONTEVERDI, Claudio. Cartas de Claudio Monteverdi. São Paulo: Editora UNESP, 2011.
MOLINO, Jean. Analyser. In: Analyse Musicale (revue de la Societe Francaise d’Analyse Musicale). Paris, junho, 1989, p. 11-13.
NATTIEZ, Jean-Jacques. Music and discourse: toward a semiology of music. Princeton: Princeton University Press, 1990.
ROBERTS, Paul. The Chemins Series. In. HALFYARD, Janet (ed.): Berio’s Sequenzas: essays on performance, composition and analysis. New York: Routledge, 2016. p. 117-136. DOI: https://doi.org/10.4324/9781315096476-8
SADIE, Stanley. Dicionário Grove de música. (edição concisa). Rio de Janeiro: Zahar, 1994.
SAID, Edward W. Estilo Tardio. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
SEEGER, Anthony. Porque cantam os Kisêdjê: uma antropologia musical de um povo amazônico. São Paulo: Cosac Naify, 2015.
STRAVINSKY, Igor. Poética Musical em Seis Lições. Rio de Janeiro: Zahar, 1996.
SCIARRINO, Salvatore. Carte da suono (1981-2001). Palermo: Novecento, 2001.
VOLÓCHINOV, Valentin Nikolaevich. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Editora34, 2017.
ZAMPRONHA, Edson. Notação, representação e composição: um novo paradigma da escritura musical. Tese (doutorado em comunicação e semiótica), PUC – São Paulo, 1998
ZAMPRONHA, Edson. Notação interpretativa: invenção e descoberta. In. RICCIARDI, Rúbens; ZAMPRONHA, Edson (orgs.), Quatro ensaios sobre música e filosofia. Ribeirão Preto, 2013.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Felipe Vasconcelos
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.