Silêncios, paisagens e objetos sonoros do filme Vidas Secas - Reflexões sobre técnica e poética na construção audiovisual

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Autores

  • Tatyana de Alencar Jacques Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.33871/23179937.2018.6.1.2404

Resumo

Esse artigo apresenta uma proposta de interpretação para a concepção de som do filme Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos. Busco abordar o trabalho de construção do som do filme, acompanhando como suas paisagens sonoras, silêncios e objetos sonoros constituem as relações entre os personagens e seus estados de espírito, articulando constelações de imagens ligadas à aspereza, ao sertão, a terra, ao trabalho de boiadeiro, à escassez e rudeza de sua vida. Busco também refletir criticamente sobre as noções de paisagem e objeto sonoro sem, contudo, descartar a relevância dessas noções para a abordagem do audiovisual.

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Biografia do Autor

Tatyana de Alencar Jacques, Universidade do Estado de Santa Catarina

Tatyana de Alencar Jacques possui Graduação e PoÌs-doutorado em MuÌsica pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). EÌ Mestre e Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). EÌ pesquisadora do NuÌcleo de Estudos de Arte, Cultura e Sociedade da AmeÌrica Latina e Caribe (MUSA/UFSC), e do Grupo de Pesquisa em MuÌsica Cultura e Sociedade (MusiCS/UDESC). Desenvolve pesquisas sobre som, imagem e imaginaÌrio, som no cinema, fonografia e teÌcnicas de inscrição do som, muÌsica rock no Brasil e histoÌria da muÌsica e do cinema no Brasil. EÌ cantautora e pianista.

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Tenda dos Milagres. SANTOS, Nelson Pereira dos (Dir.). Rio de Janeiro: Regina Filmes, 1977. DVD,

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Publicado

01.04.2018

Como Citar

Jacques, T. de A. (2018). Silêncios, paisagens e objetos sonoros do filme Vidas Secas - Reflexões sobre técnica e poética na construção audiovisual. Revista Vórtex, 6(1). https://doi.org/10.33871/23179937.2018.6.1.2404

Edição

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Artigos

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