MODELAGEM E O CURRÍCULO PAULISTA: ENTRE IMPOSIÇÕES, COBRANÇAS VELADAS E INSUBORDINAÇÕES CRIATIVAS
DOI:
https://doi.org/10.33871/22385800.2019.8.17.519-545Abstract
Este artigo tem por objetivo discutir as potencialidades da Modelagem frente a um contexto imerso na cultura da performatividade, ou seja, que é permeado por imposições e cobranças veladas aos professores que lecionam nas escolas estaduais paulistas acerca do cumprimento integral e, de forma linear, das diretrizes curriculares. Sob o viés da pesquisa qualitativa, fazemos uso dos dados produzidos em uma pesquisa de doutorado, em um curso para formação de professores. Buscamos
apresentar a Modelagem como um ato de insubordinação criativa frente a essas prescrições que se dão de forma oculta e que impedem que o professor, muitas vezes, exerça sua autonomia. Entendemos que
esse caminhar pode modificar o caráter opressor que se estabelece entre o currículo e o professor, possibilitando que ele se torne sujeito do processo pedagógico e que almeje oferecer condições para que o estudante exerça sua criticidade.