Por que a circunferência trigonométrica tem raio 1?

resolução de problemas trigonométricos à luz da Teoria dos Campos Conceituais

Autores/as

Resumen

Este artigo tem como objetivo analisar e explicitar, à luz da Teoria dos Campos Conceituais, os invariantes operatórios mobilizados por acadêmicos da Licenciatura em Matemática durante a resolução de problemas envolvendo Trigonometria, com base nas interações e discussões ocorridas ao longo da aplicação de uma sequência didática, com ênfase nos processos que culminaram na construção coletiva da solução proposta. A referida sequência foi aplicada em três aulas de 50 minutos, com acadêmicos do primeiro período do curso de Licenciatura em Matemática de uma universidade pública. A análise das respostas dadas pelos acadêmicos às atividades propostas evidenciou que, nas situações envolvendo a Trigonometria no triângulo retângulo, os conceitos-em-ação e teoremas-em-ação mobilizados se mostraram válidos e contribuíram, de forma significativa, para a resolução das atividades. Por outro lado, diante de situações relativas à Trigonometria na circunferência, esses invariantes operatórios precisaram ser adaptados, reavaliados, recombinados e, em alguns casos, até descartados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fillipe Walis Lima Vicente, Universidad Estatal de Montes Claros

Licenciado em Matemática pela Universidade Estadual de Montes Claros.

Rieuse Lopes, Universidad Estatal de Montes Claros

Doutora em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Docente do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Montes Claros.

Saulo Macedo de Oliveira, Universidad Estatal Montes Claros

Estudiante de Maestría en Educación en el Programa de Postgrado en Educación de la Universidad Estadual de Montes Claros. Licenciado en Matemáticas por la Universidad Estatal de Montes Claros.

Janine Freitas Mota, Universidad Estatal de Montes Claros

Doutora em Educação Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Montes Claros.

Citas

ABREU, A. C. O Uso de Software na Aprendizagem da Matemática. 2011. 37f. Monografia (Especialização) — Universidade Federal do Mato Grosso, São Paulo, 2011.

ALLEVATO, N. S. G. Associando o Computador à Resolução de Problemas Fechados: Análise de uma Experiência. 2005. 370 f. Tese (Doutorado em Educação Matemática), Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Rio Claro, 2005.

D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates, Brasília, v. 1, n. 2, p. 15-19, 1989.

JUNIOR, D. B. S. Análise do impacto do ensino da trigonometria na educação básica, com ênfase nos alunos do 2º ano do ensino médio de uma escola da cidade de Maceió/AL. 2022. 47f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Matemática) — Instituto de Matemática. Universidade Federal de Alagoas. Maceió. 2022.

LOPES, R. Equações Diferenciais Ordinárias de Variáveis Separáveis na Engenharia Civil: uma abordagem contextualizada a partir de um problema de Transferência de Calor. 2021. 313f. Tese (Doutorado em Educação Matemática) —Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo. 2021.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2014.

MORAIS, R. S; ONUCHIC, L. R. Uma abordagem histórica da Resolução de Problemas. In: ONUCHIC, L. R.; ALLEVATO, N. S. G.; NOGUTI, F. C. H.; JUSTULIN, A. M. Resolução de Problemas: teoria e prática. Jundiaí: Paco Editorial, 2014. p. 17-34.

MUNIZ NETO, A. C. Geometria. 1 ed. Rio de Janeiro: SBM, 2013.

OLIVEIRA, M. S. Dificuldades na Aprendizagem de trigonometria: reflexos da Educação Básica no Ensino Superior. Intermaths, Vitória da Conquista, v. 2, n. 2, p. 140-155, 2021. DOI: 10.22481/intermaths.v2i2.8529.

OLIVEIRA, S. M. de; MOTA, J. F.; LOPES, R. Aventura Matemática: oficinas como estratégia de ensino e de aprendizagem em Matemática à vista da Teoria dos Campos Conceituais. Ensino & Pesquisa, União da Vitória, v. 22, n. 2, p. 798-813, 2024. DOI: 10.33871/23594381.2024.22.2.9187.

ONUCHIC, L. R. Ensino-aprendizagem de matemática através da resolução de problemas. In: BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa em educação matemática: concepções e perspectivas. São Paulo: Unesp, 1999. p. 199-218.

ONUCHIC, L. R.; ALLEVATO, N. S. G. Pesquisa em resolução de problemas: caminhos, avanços e novas perspectivas. Bolema: Boletim de Educação Matemática. Rio Claro, São Paulo, v. 25, n. 41, p. 73-98, 2011.

PAIVA, M. Matemática: conceitos, linguagem e aplicações. Volume 2. São Paulo: Moderna, 2002.

POLYA, G. A Arte de resolver Problemas. Tradução Heitor Lisboa de Araújo. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2006.

RAMÍREZ, M. C. La enseñanza de la Matemática a través de la Resolución de problemas. Volume 1. Havana: Educación Cubana. 2006.

SCHROEDER, T.; LESTER, F. Developing Understanding in Mathematics via Problem Solving. In: TRAFTON, P. R.; SHULTE, A. P. (ed.). New Directions for Elementary School Mathematics. Reston: NCTM, 1989. p. 31-42.

SILVA, D. A. Contribuições da resolução de problemas na superação das dificuldades dos alunos com a matemática. Anais II CONEDU. Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/15679. Acesso em: 03 de set. 2024.

THOMPSON, A. Learning to Teach Mathematical Problem Solving: Changes in Teachers' Conceptions and Beliefs. In: CHARLES, R. I.; SILVER, E. A. (Ed.). The Teaching and Assessing of Mathematical Problem Solving. Virginia: Laurence Erlbaum Associates, 1989.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

VERGNAUD, G. Quelques problèmes theóriques de la didactique a propos d'un example: les structures additives. Atelier International d'Eté: Récherche en Didactique de la Physique. La Londe les Maures, França, jun./jul. 1983.

VERGNAUD, G. A teoria dos campos conceituais. In: BRUN, J. Didactica das matematicas. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. p. 155-191.

VERGNAUD, G. A criança, a matemática e a realidade. Curitiba: UFPR, 2009.

ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

Publicado

2025-08-31

Cómo citar

Vicente, F. W. L., Lopes, R., Oliveira, S. M. de, & Mota, J. F. (2025). Por que a circunferência trigonométrica tem raio 1? resolução de problemas trigonométricos à luz da Teoria dos Campos Conceituais. Revista Paranaense De Educação Matemática, 14(34), 01–21. Recuperado a partir de https://periodicos.unespar.edu.br/rpem/article/view/10401

Número

Sección

Artigos Científicos