FAHRENHEIT 451:

Authors

Abstract

In the present essay, our objective is to discuss aspects about the Mathematics Textbook's nature and its process of analysis, using the Anthropological Theory of the Didactic (ATD) as a base. The article's title alludes to the classic science fiction work of Ray Bradbury, entitled Fahrenheit 451. In the book the world has to fight the dilemma of the search of full happiness, for that matter it's established a totalitarian regime, which among other measures, promotes the incineration of books and classical works of humanity, because of its complex messages and teachings, seen as a threat. This metaphor assisted us to discuss the role of the textbook, sometimes used as a reference work to communicate the mathematical knowledge of teaching, sometimes as an institution that acts in subject’s cognition.  To this end, we begin with a theoretical discussion about the dual nature of textbooks. Afterwards, we return to the issue of the process of analysis of textbooks, based on ATD. This discussion is determined by the revision of the text of Bittar (2017) which was fundamental to construct our experience with textbook analysis, as much during the doctorate degree of the authors as in the research we currently guide. Thus, our focus was to share our experience in textbook analysis through the exposure of theoretical and methodological paths which we conduct.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Rochelande Felipe Rodrigues, Universidade Federal do Cariri

Doutor em Ensino de Ciências e Matemática pela UFRPE e docente no IFE da UFCA.

References

ARSAC, G. La transposition didactique em mathématiques. In : ARSAC, G.; DEVELAY, M.;

TIBERGHIEEN, A. La Transposition Didactique en mathématiques, en physique, en

biologie. Lyon: IREM, 1989. P. 3-36.

BEZ, D. B. O livro didático: instrumento do professor ou o professor instrumento do

livro didático. Monografia (Especialização em Fundamentos da Educação). Universidade do

Extremo Sul Catarinense. Araranguá.1998.

BITTENCOURT, C. M. F. Em foco: história, produção e memória do livro didático.

Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, n. 3, p. 47-473, dez. 2004.

BITTAR, M. A teoria antropológica do didático como ferramenta para análise de livros

didáticos. Zetetiké, Campinas, SP, v.25, n. 3, set./dez.2017, p.364-387.

BRADBURY, R. Fahrenheit 451. 3ª Edição. Editora Globo. São Paulo. 2020.

CAVALCANTE, J. L.; J. L; SANTOS, K. C. Aprendendo a ensinar o que não se aprendeu:

discutindo o pensamento algébrico na Formação do SOMA. IN: AZEREDO, M. (Org.) A

matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a formação docente em questão.

Editora UFPB, João Pessoa, 2020.

CAVALCANTE, J. L; RODRIGUES, R. F.; MACIEL, R. Qual a chance? Reflexões sobre

ensino de probabilidade nos anos iniciais do ensino fundamental. ReDiPE: Revista Diálogos

e Perspectivas em Educação, v. 3, n. 1, p. 120-141, 30 jun. 2021.

CAVALCANTE, J. L. A dimensão cognitiva na teoria antropológica do didático: reflexão

teórico-crítica no ensino de probabilidade na licenciatura em matemática. Tese de Doutorado

em Ensino de Ciências e Matemática do PPGEC-UFRPE. Recife. 2018.

CHEVALLARD, Y. Concepts fondamentaux de ladidactique : perspectives apportées par une

approche anthropologique. Recherches en Didactique des Mathématiques. Vol. 12, nº 1, pp.

-112, 1992.

CHEVALLARD, Y. Conceitos Fundamentais da Didática: as perspectivas trazidas por uma

abordagem antropológica. In: BRUN, J. Didáctica Das Matemáticas. Tradução de Maria

José Figueredo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. (Original de 1992).

CHEVALLARD, Y. La Transposiciòn Didáctica Del Saber Sabio Al Saber Enseñado.

Tradução de CLAUDIA GILMAN. 1ª. ed. Buenos Aires: Aique, 1997. Título original (La

transposition didactique. Du savoir savant au savoir enseigné. (Original de 1991).

CHEVALLARD, Y. L´analyse des pratiques enseignantes en Théorie Anthropologie

Didactique. Recherches en Didactiques des Mathématiques, Grenoble, v. 19, n. 2, p. 221-

, 1999.

CHEVALLARD, Y. Uma ruptura epistemológica em ato. In: ALMOULOUD, S. A.;

FARIAS, L. M. S.; HENRIQUES, A. A teoria antropológica do didático: princípios e

fundamentos. Editora CRV. Curitiba, 2018a.

CHEVALLARD, Y. A TAD face ao professor de Matemática. In: ALMOULOUD, S. A.;

FARIAS, L. M. S.; HENRIQUES, A. A teoria antropológica do didático: princípios e

fundamentos. Editora CRV. Curitiba, 2018b.

CHEVALLARD, Y.; BOSCH, M.; GASCÓN, J. Estudar matemática: o elo perdido entre

o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001.

DOUGLAS, M. Como as instituições pensam. Tradução de Carlos Eugênio Marcondes de

Moura. 1ª - 1ª reimpressão. ed. São Paulo: Editora USP, 2007. (Obra original de 1986).

FAN, L.; ZHU, Y.; MIAO, Z.. Textbook research in mathematics education: development

status and directions. In: ZDM Mathematics Education, 45:633–646, 2013.

FERNANDES, A. T. C. Livros didáticos em dimensões materiais e simbólicas. In: Educação

e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.3, p. 531-545, set./dez. 2004.

GÉRARD, F.-M.; ROEGIERS, X.. Conceber e avaliar manuais escolares. Tradução de

Julia Ferreira e Helena Peralta. Porto: Editora do Porto, 1998.

IMENES, L. M.; LELLIS, M. Livro didático, Porcentagem, Proporcionalidade: uma crítica da

crítica. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, ano 18, n. 24, p. 1-30, 2005.

KASPARY, D. Noosfera e assujeitamento, duas noções da Teoria Antropológica do Didático

para problematizar o currículo e mudanças curriculares. In: Revista Paranaense de

Educação Matemática - RPEM. v.8, n.17, p.229-247, jul.-dez. 2019.

LAJOLO, M. Livro didático: um (quase) manual do usuário. Em Aberto, Brasília, ano 16,

n.69, jan./mar. 1996.

MACÊDO, J. A.; BRANDÃO, D. P.; NUNES, D. M. Limites e possibilidades do uso do livro

didático de Matemática nos processos de ensino e de aprendizagem. In: Educação

Matemática Debate, vol. 3, núm. 7, pp. 68-86, 2019.

MAUSS, M. As técnicas do corpo. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Cosacnaify, 2003.

-422 p. (Obra original de 1935).

LAVE, J. Teaching, as learning, as practice. Mind, Culture and Activity, v. 3, n. 3, p. 149-

, 1996.

ROMANATTO, M. C. O livro didático: alcances e limites. In. Encontro Paulista De

Matemática, 7, 2004, São Paulo. Anais do VII EPEM: Matemática na escola: conteúdos e

contextos. São Paulo: SBEM-SP, 2004, p. 1-11.

SANTOS, S. P. A Teoria Antropológica do Didático: condições e restrições relevadas pelas

teses e dissertações defendidas no Brasil na área da Educação Matemática. Tese de Doutorado

em Ensino, Filosofia e História das Ciências – PPEFHC – UFBA. Feira de Santana, 2020.

VALENTE, W. R. Livro didático e educação matemática: uma história inseparável. Zetetiké,

Campinas, SP, v. 16, n. 2, 2009.

Published

2022-09-14

How to Cite

Cavalcante, J. L., & Rodrigues, R. F. (2022). FAHRENHEIT 451:. Revista Paranaense De Educação Matemática, 11(25), 194–216. Retrieved from https://periodicos.unespar.edu.br/rpem/article/view/5169

Issue

Section

Número Temático: Didática da Matemática