A marcação de tempo e as partículas no Asurini do Xingu: um estudo preliminar

Autores

  • Antônia Alves Pereira Universidade Federal do Pará (UFPA)

DOI:

https://doi.org/10.33871/22386084.2018.7.13.192-206

Resumo

Neste trabalho, apresentamos um estudo, ainda preliminar, sobre o tempo no Asurini do Xingu. Essa língua, conforme classificação de Rodrigues (1986), faz parte da família Tupi-Guarani, grupo Tupi. São nossos objetivos mostrar que o sistema de marcação temporal nessa língua é passado X não-passado e que as partículas funcionam como um importante recurso na marcação de tempo, sendo a principal fonte de organização desse sistema. Na língua, presente e passado podem ser expressos da mesma forma: são não-marcados. Entretanto, se os usuários desejam assinalar o tempo da ação, a língua disponibiliza diversos recursos. O trabalho segue os pressupostos teóricos da linguística tipológico-funcional, presentes em autores como, Comrie (1981) e Givón (2001), Payne (1997), Chung e Timberlake (1995). Os dados foram coletados junto ao povo asurini em sua comunidade.

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Publicado

2020-10-21

Como Citar

PEREIRA, Antônia Alves. A marcação de tempo e as partículas no Asurini do Xingu: um estudo preliminar. Revista Educação e Linguagens, [S. l.], v. 7, n. 13, p. 192–206, 2020. DOI: 10.33871/22386084.2018.7.13.192-206. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistaeduclings/article/view/6508. Acesso em: 15 dez. 2025.