A interpretação de Aquarela do Brasil por Tom Jobim: tensões em um monumento da identidade musical brasileira

Autores/as

  • Fabio Guilherme Poletto Universidade Estadual do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.33871/23179937.2016.4.1.988

Resumen

Este artigo propõe análise histórica do cenário musical brasileiro do final da década de 1960, com especial ênfase na trajetória de Antônio Carlos Jobim (1927-1994). Para tanto, aborda e problematiza a interpretação de Aquarela do Brasil, canção de Ary Barroso (1903-1964) gravada por Jobim em 1970. Propõe-se a analisar esta fonte, em contraponto com a gravação original de Francisco Alves realizada em 1939, além de outros documentos. A comparação entre arranjos e interpretação fixados nesses diferentes registros gravados de Aquarela do Brasil aponta elementos para a compreensão de possí­veis novos sentidos gerados pela versão jobiniana. Os significados sugeridos por esta interpretação indicam potenciais tensões em conceito de identidade musical historicamente negociado ao longo do século XX na canção popular brasileira.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fabio Guilherme Poletto, Universidade Estadual do Paraná

Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (2011). Mestre em História pela Universidade Federal do Paraná (2004). Especialista em História e Estética da Música do século XX pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (2001). Licenciado em Música pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (1996). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Estadual do Paraná, Campus Curitiba I / Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Música e Práticas Interpretativas, atuando principalmente nos seguintes temas: História da Música, Estética, Música Brasileira, Práticas Interpretativas.

Publicado

2016-05-21

Cómo citar

Poletto, F. G. (2016). A interpretação de Aquarela do Brasil por Tom Jobim: tensões em um monumento da identidade musical brasileira. Revista Vórtex, 4(1), 1–10. https://doi.org/10.33871/23179937.2016.4.1.988

Artículos más leídos del mismo autor/a