Musicoterapia e processo grupal: prática musical coletiva com alunos da segunda série do ensino básico
DOI:
https://doi.org/10.33871/2317417X.2014.5.2.356Palabras clave:
Processo grupal, Atividades lúdico musicais, Musicoterapia, Aspectos socioculturais, afetivos, cognitivos e corporais no espaço de prática musical coletivaResumen
Este trabalho apresenta o relato dos aspectos socioculturais, afetivos, cognitivos e corporais observados no decorrer de práticas musicais realizadas com um grupo de crianças entre seis e sete anos. O objetivo foi o de estudar e sistematizar o processo de formação de um grupo mediado pelo fazer musical coletivo. Um protocolo de observação foi criado pela equipe que interveio e observou oito encontros, cada qual com a duração de50 a60 minutos. O estudo sugeriu que, no processo, houve a apropriação do espaço da ação musical pelo grupo e que, por meio dessa ação, a história, a subjetividade e as circunstâncias concretas do grupo se revelaram. O fazer musical impulsionou o protagonismo coletivo e foi nesse espaço de ação e criação que o grupo se deu a conhecer e se aproximou de novos conhecimentos, em uma dinâmica de modificação das múltiplas relações que constituem o espaço da prática musical coletiva.
Descargas
Citas
BARCELLOS, Lia Rejane. Cadernos de Musicoterapia 2. Rio de Janeiro: Enelivros, 1992.
BRUSCIA, Kenneth. Definindo Musicoterapia. 2 ed. Rio de Janeiro: Enelivros, 2000.
GORDON, Edwin. Teoria de aprendizagem musical. Chicago: GIA Publications, 1997.
HIBEN, Julie. Group Music Therapy with a classroom of 6-8 hyperactive-disabled children. In: K. BRUSCIA, Case Studies in Music Therapy. Gislum: Barcelona Publishers, 1996.
HIKIJI, Rose Satiko Gitirana. Música para matar o tempo: intervalo, suspensão e imersão. MANA 12(1): 151-178, 2006.
QUEIROZ, N.; MACIEL, D.; BRANCO. A brincadeira e o desenvolvimento infantil: um olhar socioculturalconstrutivista. Paidéia, 2006, 16(34), 169-179. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/paideia/v16n34/v16n34a05.pdf Acesso em: 16/09/2013.
MARTíN-BARÓ, I. Sistema, grupo y poder. Psicologia Social desde Centroamérica II. San Salvador: UCA Ed., 1989.
MARTIN, Peter. Sounds and Society. Manchester: Manchester University Press. 1995.
MILLECCO FILHO; MILLECCO; BRANDíO É preciso cantar: Musicoterapia, Cantos e Canções. Rio de Janeiro: Enelivros, 2001; 120 páginas.
PAVLICEVIC, Mercédès. Groups in Music: Strategies from Music Therapy. London: Jessica Kingsley Publishers, 2006.
SCHMIDT, Luciana M. Para além das dificuldades cotidianas: o desafio da educação estética a partir de situações concretas em sala de aula. In: ZANELLA, Andréa V. et al. (Org.). Educação estética e constituição do sujeito: reflexões em curso. Florianópolis: NUP/ CED/UFSC, 2008. p. 185-201.
SIMÔES, Pierangela. O cravo brigou com a rosa... e daí? Anais do XV Fórum de Musicoterapia, n. 15, ano 2013.
SUBTIL, Maria José Dozza. Mídia, músicas e escola: a articulação necessária. Revista da ABEM, n.16, maio de 2007. Disponível em
http://www.abemeducacaomusical.org.br/Masters/revista16/revista16_artigo9.pdf. Acesso em setembro de 2013.
VYGOTSKY, Lev S. Psicologia Infantil. Obras Escogidas IV. Madri: Visor, 1996.
Recebido em: 04 de setembro de 2014
Aprovado em: 21 de outubro de 2014