Las mujeres en la práctica de la mbira en Mozambique
DOI:
https://doi.org/10.33871/vortex.2025.13.9681Palabras clave:
Mujeres, Género, práctica de la mbira, Mozambique, Contemporaneidad.Resumen
Este artículo evalúa la contribución de las mujeres en la práctica de la mbira en Mozambique en la actualidad, rompiendo las barreras históricas establecidas por el género. Utilizando lentes poscoloniales y decoloniales, analiza trabajos etnomusicológicos que ausentan a las mujeres de la práctica de la mbira, debido a: la demonización de la práctica de la mbira en África; la atribución de mayor autoridad a los hombres; la prohibición de que las mujeres menstruantes asistan a ceremonias espirituales; la masculinización de la mbira; y la cosificación de las mujeres para la satisfacción sexual. A partir de historias orales, entrevistas, observaciones, notas, bibliografías y fotografías, se constata que las mujeres sólo fueron subyugadas, pero no derrotadas: sus acciones reviven una perspectiva africana. Como cantautoras, aportan sus experiencias al centro del discurso, sea en la composición, construcción, ejecución o reverberación de la mbira. Su protagonismo desnaturaliza los estereotipos de la mbira.
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