Um mapeamento sobre a formação de regentes em cursos superiores no Brasil
Visualizações: 124DOI:
https://doi.org/10.33871/23179937.2018.6.3.2640Resumo
Este artigo traz um mapeamento dos cursos superiores de Música com habilitação em Regência no Brasil e apresenta uma análise das matrizes curriculares disponíveis on-line. As fontes utilizadas foram o Censo da Educação Superior 2016 do INEP, a plataforma e-MEC e os sites das instituições de ensino superior, sendo identificadas 21 IES que ofertavam 25 cursos nessa área na época da pesquisa, sendo 23 deles cursos de Bacharelado. A revisão de literatura apresenta uma discussão sobre a formação e as características do campo de atuação dos egressos de cursos de Bacharelado em Música. A análise das matrizes, realizada utilizando-se o software NVivo 12 da QSR International, apontou para diferentes formas de se conceber a relação entre disciplinas obrigatórias e atividades de escolha do aluno, bem como para uma grande concentração de carga horária direcionada à formação musical.Downloads
Referências
BRANDíO, José M. The art of Conducting: an annotated bibiography. Louisiana: LAP Lambert Academic Publishing, 2011.
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 20 dez. 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CES n.º 1, de 27 de janeiro de 1999. Dispõe sobre os cursos seqüenciais de educação superior, nos termos do art. 44 da Lei 9.394/96. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0199.pdf>. Acesso em: 28 maio 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE n° 2, de 8 de março de 2004. Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Música e dá outras providências. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES02-04.pdf>. Acesso em: 01 fev. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE n° 2, de 18 de junho de 2007. Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos í integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf>. Acesso em: 07 fev. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 1, de 22 de maio de 2017. Dispõe sobre os cursos sequenciais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/maio-2017-pdf/65181-rces001-17-pdf/file. Acessado em: 27 mai. 2018.
COUTINHO, Raquel Avellar. Formação Superior e Mercado de Trabalho: Considerações a Partir das Perspectivas de Egressos do Bacharelado em Música da UFPB. 105f. Dissertação (Mestrado em Música). João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba, 2014.
DEL BEN, Luciana. Múltiplos espaços, multidimensionalidade, conjunto de saberes: idéias para pensarmos a formação de professores de música. Revista da ABEM, Porto Alegre, v. 8, p. 29-32, mar. 2003.
E-MEC. Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos de Educação Superior. Disponível em: <http://emec.mec.gov.br/>. Acesso em: 03 maio 2018.
GLASER, Scheilla; FONTERRADA, Marisa. Músico-professor: uma questão complexa. Música Hodie, Goiânia, v. 7, n. 1, p. 27-49, 2007.
INEP. Microdados do Censo da Educação Superior 2016. Publicado em 31 de agosto de 2017. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/web/guest/microdados. Acessado em 30 abr. 2018.
KOTHE, Fausto. A prática docente de bacharéis em música atuantes em orquestras. 110f. Dissertação (Mestrado em Música). Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2012.
LOURO, Ana Lúcia. Ser docente universitário-professor de música: dialogando sobre identidades profissionais com professores de instrumento. 195f. Tese (Doutorado em Música). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2004.
OLIVEIRA, Karla Dias; SANTOS, Regina Antunes Teixeira do; HENTSCHKE, Liane. Um perfil de formação e de atuação de professores de piano de Porto Alegre. Per Musi, Belo Horizonte, v. 20, p.74-82, jul.- dez. 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1517-75992009000200009
PEREIRA, Marcus Vinícius Medeiros. Ensino Superior e as Licenciaturas em Música: um retrato do habitus conservatorial nos documentos curriculares. 279f. Tese (Doutorado em Educação). Campo Grande: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, 2012.
PEREIRA, Marcus Vinícius Medeiros. Licenciatura em música e habitus conservatorial: analisando o currículo. Revista da ABEM, Londrina, v. 22, n. 32 p. 90-103, jan.-jun. 2014.
SANTANA, Rosa Eugênia Vilas Boas Moreira de. Formação e preparação profissional na graduação em regência: o caso UFBA e suas relações com outros cursos de graduação em regência no Brasil. 93f. Dissertação (Mestrado em Música). Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2015.
SCARDUELLI, Fabio; FIORINI, Carlos Fernando. Formação superior em violão: um diálogo entre programa de curso e atuação profissional. Opus, Porto Alegre, v. 19, n. 1, p. 215-238, jun. 2013.
SILVA, Gabriele Mendes da. A formação do professor de instrumento a partir das concepções de alunos e professores do curso de licenciatura em instrumento da UFPB. 92f. Dissertação (Mestrado em Música). Florianópolis: Universidade do Estado de Santa Catarina, 2011.
SOUZA, Sérgio Luiz Deslandes de. A regência como componente curricular dos cursos de licenciatura em música oferecidos pelas universidades federais no Brasil. 274f. Tese (Doutorado em Música). Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2015.
UEA – Cursos. Disponível em: <http://cursos2.uea.edu.br/>. Acesso em: 03 maio 2018.
UNIMES - Vestibular. Disponível em: <http://web5.unimes.br/vestibular/>. Acesso em: 04 maio 2018.
USP, Escola de Comunicação e Artes. Regulamenta e define as Normas para o Trabalho de Conclusão de Curso para os alunos do Currículo Antigo. Portaria Interna n° 03, de 04 de agosto de 2017. Disponível em: <http://www3.eca.usp.br/sites/default/files/form/cmu/TCC/Portaria%20TCC%202017.pdf>. Acesso em: 15 maio 2018.
WEBER, Vanessa; GARBOSA, Luciane Wilke Freitas. A construção da docência do professor de instrumento: um estudo com bacharéis. Revista da ABEM, Londrina, v.23, n.35, p. 89-104, jul.-dez. 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Felipe Damato de Lacerda, Sérgio Figueiredo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.