Hipermobilidade Articular em Instrumentistas: Medidas Preventivas e Tratamentos
DOI:
https://doi.org/10.33871/23179937.2017.5.2.2144Resumen
Dentre os diversos fatores que predispõem um instrumentista a lesões, desconfortos e dores, está a Hipermobilidade Articular e/ou Síndrome de Hipermobilidade Articular. Este artigo visa abordar questões gerais sobre hipermobilidade, baseando-se em pesquisas já realizadas, a exemplo de Larsson et al. (1993), que analisaram 660 músicos, destacando os benefícios e desvantagens da hipermobilidade em instrumentistas. É de grande importância para o instrumentista hipermóvel o desenvolvimento da consciência corporal em conjunto com um acompanhamento por um profissional fisioterapeuta para a formulação de exercícios que desenvolvam a propriocepção, o fortalecimento muscular das estruturas envolvidas e atuem na prevenção ou recuperação de lesões.Descargas
Citas
ARAÚJO, Claudio Gil Soares de. Flexiteste: um método completo para avaliar a flexibilidade. Barueri, SP: Manole, 2005.
ALMEIDA, T. T.; JABUR, N. M.; Mitos e verdades sobre flexibilidade: reflexões sobre o treinamento de flexibilidade na saúde dos seres humanos. Motricidade 3(1): 337-344, 2007.
ALONSO, Angelica Castilho, et al. O efeito do uso da bandagem funcional no tratamento da dor lombar em costureiras, estudo piloto. Revista CPAQV-Centro de pesquisas Avançadas em qualidade de vida v.7, n.1, 2015.
BEIGHTON, Peter; GRAHAME, Rodney; BIRD, Howard. Hypermobility of Joints. Fourth Edition. New York: Springer, 2012.
ALVES. Carolina Valverde, Padrões físicos inadequados na perfomance musical de estudantes de violino. Revista Acadêmica de Música, Per Musi, Belo Horizonte, n.26, 2012, p. 128-139.
BIRD, Howard; KNIGHT, Isobel. Joint Hypermobility in Musicians. Infosheet #8. West Music School, 2012.
BLEY, A. S.; NARDI, P. S.; MARCHETTI, P. H. Alongamento passivo agudo não afeta a atividade muscular máxima dos ísquiotibiais. Motricidade. v. 8, n. 4, p. 80-86, 2012.
BUTLER, Katherine. Hypermobility, Fibromyalgia and Chronic Pain. In. HAKIN, Alen J.; KEER, Rosemary; GRAHAME, Rodney. Regional complications in joint hypermobility syndrome. EUA: Elsevier Health Sciences, 2010. Capítulo 12, p. 207-216.
DUTTON, Mark. Fisioterapia Ortopédica: Exame, Avaliação e Intervenção. 2º ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2010.
ENOKA, Roger M. Bases neuromecânicas da cinesiologia.Tradução Antonia Dalla Pria Bankoff, Daniela Dias Barros e Sônia Cavalcanti Corrêa. São Paulo: Manole, 2000.
FRANK, Annemarie; MÜHLEN, Carlos Alberto von. Queixas Musculoesqueléticas em Músicos: Prevalência e Fatores de Risco. Artigo de Revisão. Rev Bras Reumatol, Vol. 47, n.3, p. 188-196, 2007.
GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. Tradução Charles Alfred Esberard. ed. 11, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
HOPPMANN, R.A.; REID, R.R. Musculoskeletal problems of performing artists. Curr Opin Rheumatol. Vol. 7 n. 02, p. 147-150, 1995.
KAPLAN, José Alberto. Teoria da Aprendizagem pianística. 2ed. Porto Alegre: Movimento-Musas, 1987.
KEAN, Sam. O Polegar do Violinista e outras histórias da genética sobre amor, guerra e genialidade. Tradução: Claudio Carina. Brasil: Jorge Zahar, 2013.
KEMP, S. et al. A randomized comparative trial of generalized vs. targeted physiotherapy in the management of childhood hypermobility. Rheumatology, v.49, n. 2, p. 315-25, 2010.
LARSSON, L-G, BAUM, J.; MUDHOLKAR, GS.; KOLLIA, G.D.. Benefits and disadvantages of joint hypermobility among musicians. The New England Journal of Medicine: Vol. 329, n. 15, p. 1079-1082, 1993.
LIMA, Natamia Angeoles; DUARTE, Vanderlane de Souza, BORGES, Grasiely Faccin, Crioterapia: Método e Aplicações em Pesquisas Brasileiras uma revisão sistemática. Revista Saúde e Pesquisa, v. 8, n. 2, p. 335-343, maio/ago. 2015.
MAIA, Francisco Eudison da Silva, et al. Perspectivas Terapêuticas da Fisioterapia em relação í dor lombar. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 17, n. 4, p. 179 - 184, 2015.
MARTINS, Naiara Cristina; WENKEL, Rodney; CECAL, Fernanda, Efeitos da aplicação da bandagem elástica em sedentários com alteração postural, hipermobilidade lombar e hérnia de disco, Revista UNIANDRADE, v. 17, n. 3, 2016. p. 114-120.
PARRY, Christopher B. Wynn. Managing the physical demands of musical performance. In. WILLIAMON, Aaron. Musical Excellence: Strategies and Techniques to Enhance Performance. Londres: OUP Oxford, 2004. Capítulo 03, p. 41-60
POCINKI, A. G. Hipermobilidade articular. SED Brasil, 2010. Disponível em: http://sedbrasil.wix.com/arquivosediano#%21hipermobilidade-articular/c1wyr Acesso em: 29 maio 2016.
POORE, G.V. Clinical lecture on certain conditions of hand and arm with the performance of professional acts, especially piano-playing. The British Medical Journal, p. 441-444, 1887.
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada.Tradução Marcio Moacyr de Vasconcelos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991, p. 204.
REVAK, Joan M. Incidence of Upper Extremity Discomfort Among Piano Students. The American journal of Occupational Therapy, Vol. 43, n. 3, p. 149-154, 1988.
RUBINI, Ercole C.; FARINATTI, Paulo T. V.; SILVA, Elirez B. Aplicação clínica do alongamento muscular: breve revisão. Rio de Janeiro: Revista HUPE, 12(4):13-17, 2013.
SOARES, A.S.O.C. Estabilidade articular: abordagem Biomecânica. São Paulo, 2015. 140 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.
TON KOOIMAN. Apoio para polegar: Flauta e Clarinete. Disponível em: https://www.grilomusical.com.br/sopro/acessorios-para-sopro/apoio-de-polegar.html Acesso em: 25 março 2017.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2017 Regiane Alves, Ana Cristina Santos Ferreira, Durval Cesetti

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente bajo la licencia Creative Commons Attribution Licence que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.