A Semana de 1922 e o elemento nacional-modernista no discurso sobre a música no Brasil
Visualizações: 222DOI:
https://doi.org/10.33871/23179937.2022.10.3.7101Palabras clave:
nacional-modernismo e música, intelectualidade brasileira e música, música moderna, Semana de Arte ModernaResumen
O ensaio examina o discurso crítico sobre música que se estabeleceu no Brasil e a relação da intelectualidade com essa arte, evidenciando que parâmetros do nacional-modernismo sempre estiveram na base de ambos. Numa sequência histórica, parte-se da própria Semana de Arte Moderna (1922) e percorrem-se os seus desdobramentos, flagrando e interpretando, entre os diversos episódios e revisionismos conceituais ao longo dos anos, as oscilações de interesse crítico em relação às manifestações musicais eruditas e populares. A hipótese é de que, no cenário contemporâneo, tenha-se esgotado a força propulsora do argumento nacional-modernista, não mais capaz de bem articular as questões apresentadas pelas produções musicais da atualidade.
Descargas
Citas
ADORNO, T. W. Theodor Adorno: sociologia. Gabriel Cohn (org.). São Paulo: Ática, 1994.
AMARAL, Aracy A. Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas. São Paulo: Martins, 1970
ANDRADE, Mário de. Poesias completas. São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1972.
ANDRADE, Mário de; ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos e Mário: correspondência entre Carlos Drummond de Andrade – inédita – e Mário de Andrade: 1924-1945. Rio de Janeiro: Bem-Te-Vi Produções Literárias, 2002.
ANDRADE, Mário de. Música, doce música. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.
BARBEITAS, Flavio. Música, cultura e nação. Artefilosofia, Instituto de Filosofia, Artes e Cultura/UFOP, Ouro Preto, n. 2, p. 127-144.
DOMINGOS, Bárbara Mendonça. Visões de um Brasil moderno: os diálogos e as tensões nos ideais dos modernistas Mário de Andrade e Sérgio Buarque de Hollanda na busca por uma identidade nacional. Dissertação (Mestrado) Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, 2010.
HANSLICK, Eduard. Do belo musical. Trad. Nicolino Simone Neto. 2ª ed. Campinas: Unicamp, 1992.
KATER, Carlos. Música Viva e H.J. Koellreutter; movimentos em direção à modernidade. São Paulo: Musa Editora e Através, 2001.
NAVES, Santuza Cambraia; COELHO, Frederico Oliveira; BACAL, Tatiana (orgs.). A MPB em discussão: entrevistas. Belo Horizonte: UFMG, 2006.
SALLES, Paulo de Tarso. Aberturas e impasses: o pós-modernismo na música e seus reflexos no Brasil, 1970-1980. São Paulo: UNESP, 2005.
SANDRONI, Carlos. "Adeus à MPB". In: CAVALCANTE, Berenice; STARLING, Heloísa; EISENBERG, José. Decantando a República: inventário histórico e político da canção popular moderna brasileira, v. 1. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004, p. 23-35.
TATIT, Luiz. “Quatro triagens e uma mistura: a canção brasileira no século XX”. In: MATOS, Cláudia Neiva de; MEDEIROS, Fernanda Teixeira de; TRAVASSOS, Elizabeth (org.) Ao encontro da palavra cantada. Rio de Janeiro: 7letras, 2001, p. 223-236
VELOSO, Mônica Pimenta. História e Modernismo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010 (e-book).
WISNIK, José Miguel. O coro dos contrários; a música em torno da semana de 22. São Paulo: Duas cidades, 1983.
WISNIK, José Miguel. Sem receita. São Paulo: Publifolha, 2004.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Flavio Terrigno Barbeitas
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente bajo la licencia Creative Commons Attribution Licence que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.