Lugar de fala, lugar de escuta: Criação sonora e performance em diálogo com a pesquisa artí­stica e com as epistemologias feministas

Visualizações: 418

Autores/as

  • Isabel Porto Nogueira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.33871/23179937.2017.5.2.2141

Resumen

Este artigo pretende oferecer uma reflexão sobre lugar de fala como lugar de escuta, discutindo a voz como representatividade e como material sonoro, a partir das epistemologias feministas. Através da discussão sobre a escuta relacionada com lugar, busco observar sua constituição por processos de subjetividade e significação. Apresentando a imbricação destas reflexões no processo de pesquisa artí­stica de três trabalhos fonográficos, busco evidenciar as diferentes possibilidades da performance em relação com a criação sonora na construção de identidades nômades e territórios hí­bridos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Isabel Porto Nogueira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Musicóloga, criadora e performer, doutora em musicologia pela Universidade Autônoma de Madri, Espanha (2001) e Bacharel em Piano pela Universidade Federal de Pelotas, RS, Brasil (1993). Professora do Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professora e orientadora dos cursos de graduação, Mestrado e Doutorado em Música (UFRGS), e Mestrado e Doutorado em Memoria Social e Patrimônio Cultural (Universidade Federal de Pelotas). Coordena o Grupo de Pesquisa em Estudos de Gênero, Corpo e Música (UFRGS). Desenvolve projetos de pesquisa sobre música e gênero, performance e criação sonora. Participa do Coletivo Medula de Experimentos Sonoros (RS) e tem o duo StranaLektiri, com a artista sonora Leandra Lambert (RJ). E-mail: isabel.isabelnogueira@gmail.com

Citas

ANZALDÚA, Gloria. "La conciencia mestiza/ Rumo a uma nova conciencia." In: Revista Estudos Feministas. Tradução de LIMA, Ana Cecí­lia Acioli. 13(3). Set-dez. Florianópolis: UFSC, 2005. Pp. 704-719. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300015

BUTLER, Judith. Corpos que pesam. In: LOURO, Guacira Lopes. O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Autêntica, Belo Horizonte, 2000.

CAMPESATO, Lí­lian. Limite na música-ruí­do: musicalidade, dor e experimentalismo. Natal: Anais do Congresso da ANPPOM, 2013.

EL HAOULI, Janete. A voz nômade de Demétrio Stratos. Revista Pesquisa e Música. Volume 5, Número 1, Conservatório Brasileiro de Música. Rio de Janeiro, 2000.

FERRAZ, Silvio. Apontamentos sobre a escuta musical. Revista Música Hodie, Vol.1, Dezembro de 2001-19.

GREEN, Lucy. Música, género y educación. Madrid: Ediciones Morata, 2001.

HOLDERBAUM, Flora e QUARANTA, Daniel. A voz nos processos criativos da poesia sonora. Anais do Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, 2013.

hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

IAZZETTA, Fernando. Entre a pesquisa e a criação: a experiência dentro da sonologia. XXIV Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música. São Paulo, 2014.

JARAMILLO, Nathalia. El feminismo decolonial: una breve introducción. In: Feminismo Decolonial Revista com la A: n. 24, 2013.

LANE, Cathy. Why not our voices? Women and music: a journal of gender and culture. University of Nebraska Press: 2004, vol.8.

LOPEZ-CANO, Ruben, e SAN CRISTOBAL, Úrsula. El dilema de la investigación artí­stica. Rio de Janeiro: Anais do III SIMPOM (Simpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em Música), 2014

MASSEY, Doreen. Um sentido global do lugar. In: ARANTES, Antonio A. O espaço da diferença. São Paulo: Papirus, 2000.

PELUCIO, L., 2012. Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos í s margens sobre pós-colonialismos, feminismos e estudos queer. Contemporânea. V.2, n.2, pp. 395-418.

POSSAS, Lidia. As fronteiras: retomando a palavra e libertando significados. Quem sou eu? As mulheres e as identidades redescobertas. Revista Territórios e Fronteiras V.4 N.1 – Jan/Jul2011 Programa de Pós-Graduação – Mestrado em História do ICHS/UFMT DOI: https://doi.org/10.22228/rt-f.v4i1.86

RAGO, M., 1998. Epistemologia feminista, gênero e história. PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam (orgs.). MASCULINO, FEMININO, PLURAL. Florianópolis: Ed.Mulheres.

ROSA, Laila e NOGUEIRA, Isabel. O que nos move, o que nos dobra, o que nos instiga: notas sobre epistemologias feministas, processos criativos, educação e possibilidades transgressoras em música. Revista Vórtex, 2015. Disponí­vel em: http://www.revistavortex.com/rosa_nogueira_v3_n2.pdf. Acesso em 25/03/2016. DOI: https://doi.org/10.33871/23179937.2015.3.2.887

SANTOS, Fátima Carneiro. Música das ruas: o exercí­cio de uma "escuta nômade". Revista Opus, 2000.

Publicado

2017-06-01

Cómo citar

Nogueira, I. P. (2017). Lugar de fala, lugar de escuta: Criação sonora e performance em diálogo com a pesquisa artí­stica e com as epistemologias feministas. Revista Vórtex, 5(2), 1–20. https://doi.org/10.33871/23179937.2017.5.2.2141

Métrica