Black female composers and singers - aesthetic experience and representation in music

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33871/vortex.2025.13.9906

Keywords:

Aesthetic experience, Black artists, Music

Abstract

In this article, we present part of the discussions of a doctoral study in which we attempt to understand how black artists (Dona Ivone Lara, Elza Soares, Leci Brandão and Bia Ferreira) produce and express aesthetical experiences of black women in music. To this end, we have relied on the theories of bell hooks (2021), Oliveira (2012) and Prandi & Pierucci (1996), based on the premise that artistic expression can be regarded as a possibility for having aesthetical experience. By taking love, ancestry and religiosity as main axes, the composers and singers have built new bases of resignification for the black feminine in their songs, with special emphasis on care, courage and the right to affection.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Gisele Massola, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Gisele Massola. Federal Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Sul (IFRS). She holds a PhD and a Master’s degree in Education with an emphasis on Cultural Studies in Education, and a Bachelor’s degree in History. Visiting Professor in the Professional Master’s Program in Education (MPIE/IFRS). Researcher affiliated with the Center for Studies on Curriculum, Culture and Society (NECCSO), which is part of the Cultural Studies in Education Research Line of the Graduate Program in Education at the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS).

Michele Castro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)

Michele Doris Castro is a doctoral candidate in Education at the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). Her research investigates music as a possibility for Aesthetic Experience and the formation of subjectivity for Black women. She also holds a Master’s degree in Education (UFRGS, 2014) and a Bachelor’s degree in Social Sciences (UFRGS, 2010). She is a Professor of Sociology at the Federal Institute of Education, Science and Technology of Rio Grande do Sul (IFRS). She also completed postgraduate specializations in Psychopedagogy (2019) and Afro-Brazilian History and Culture (2019).

References

ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. O iluminismo como mistificação das massas. In: A Indústria cultural e sociedade. 5ª ed São Paulo: Paz e Terra, 2002. 70p.

ALBIN, Ricardo C. O livro da MPB: a história de nossa música popular de sua origem até hoje. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003. 365 p.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. 6ª ed. São Paulo: Jandaíra, 2022. 151p.

BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. In: Revista Brasileira de Educação. n.19, p.20-28, 2002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/Ycc5QDzZKcYVspCNspZVDxC/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 15 out. 2024.

BURNS, Mila. Dona Ivone Lara: sorriso negro. Rio de Janeiro: Ed. Cobogó, 2021.

BRUNO, Leonardo. Canto das rainhas: o poder das mulheres que escreveram a história do samba. Rio de Janeiro: Agir, 2021. 416p.

CAPONE, Stefania. A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Pallas, 2018.

ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. 2ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. 307p.

DIEDERICHSEN, Maria. C. Pesquisar com a Arte: ética e estética da existência. In: Educação & Realidade, v.44, n.4, 2019.

FERREIRA, Bia. Bia Ferreira e o Amor como tecnologia de sobrevivência. A Voz da Cama, 20191 vídeo (53min 49 s.). Disponível em: 23 de maio de 2019. <https://www.youtube.com/watch?v=jCd3a-2DBLE&t=1s>. Acesso em: 02 de set. 2024.

FOUCAULT, Michel. Sobre a genealogia da ética: uma revisão do trabalho. In: RABINOW, Paul; DREYFUS, Hubert. Michel Foucault, uma trajetória filosófica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 231-291.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios e intervenções. 5ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.375p.

HERMANN, Nadja. O insondável corpo na ética. Ijuí: Unijuí, 2023. 148p.

______ Ética e estética: a relação quase esquecida. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. 119p.

HOLLANDA, Heloísa B. Feminista, Eu? Literatura, cinema novo e MPB. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2022. 223 p.

KILOMBA, Grada. Memórias de Implantação: episódios de racismo cotidiano. 5ª ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019, p.244.

LIMONTA, Ileana de Las Mercedes Hodge. Cultura de Resistência e resistência de uma identidade cultura: a santería cubana e o candomblé brasileiro (1950-2000). 2009. 375p.Tese de Doutorado: Salvador, Faculdade de Filosofia de Ciências Humanas, UFBA. Disponível em:< https://repositorio.ufba.br/handle/ri/11253>. Acesso em: set. 2024.

LOPONTE, Luciana. Gênero, arte e educação: resistências e novas paisagens do possível. Cartema, n8,v.8, p.81–96, 2020. Disponível em:<https://doi.org/10.52583/cartema.v8i8.248458>. Acesso em: abr. 2024.

MOURA, Roberto. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. 2ª ed. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, 1995, p.178.

MURGEL, Ana Carolina Arruda de Toledo. Pesquisando as compositoras brasileiras no século XXI. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 71, p. 181-192, dez. 2018. Disponível em:< https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/152702>. Acesso em: 22 out. 2024.

___ Ana C. A. T. Mulheres compositoras no Brasil dos séculos XIX e XX. Revista do Centro de Pesquisa e Formação. Sesc São Paulo, nº3ª, nov. 2016. p.57-72. Disponível em:< https://www.sescsp.org.br/editorial/mulheres-compositoras-no-brasi-l-dos-seculos-xix-e-xx-ana-carolina-arruda-de-toledo-murgel/>. Acesso em: 22 out. 2024.

NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia ciência. 10ª ed. São Paulo: Ed. Schwarz, 2023. 340p.

___Sobre a genealogia da moral: um escrito polêmico. Porto Alegre: L&PM, 2019. 190p.

PEREIRA, Marcos Villela. O limiar da experiência estética: contribuições para pensar um percurso de subjetivação. Pro-posições, Campinas, v.23, n.1(67), p.183-195, jan./abr., 2012. Disponível em:< https://doi.org/10.1590/S0103-73072012000100012>. Acesso em: abr. 2024.

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. 37ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

SOARES, Carlos Eugênio Líbano. Comércio, nação e gênero: As Negras Minas Quitandeiras no Rio de Janeiro 1835-1900. In: Revista do Mestrado em História. Vassouras, v.4, n1, p.55-78, 2002. Disponível em:<https://rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204431/4154788/mercado_minas.pdf>. Acesso em: 04 set.2024.

SODRÉ, Muniz. Samba o dono do corpo. 2ª ed. Rio de Janeiro: Mauad, 1998, p.111.

HAMPATÉ Bâ, A. A tradição viva. In: História geral da África, I: metodologia e pré-história da África. Brasília: UNESCO, 2010. Disponível em: < https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000190249/PDF/190249por.pdf.multi >. Acesso em: 6 jul. 2024.

WERNECK, Jurema. O samba segundo as Ialodês: mulheres negras e cultura midiática. São Paulo: Educitec, 2020. 247p.

Published

2025-08-19

How to Cite

Massola, G., & Castro, M. (2025). Black female composers and singers - aesthetic experience and representation in music. Vortex Music Journal, 13, 1–25. https://doi.org/10.33871/vortex.2025.13.9906

Issue

Section

Dossier “Music and Women”