Guerra, predação e alianças no sistema acústico tikmũ’ũn
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https://doi.org/10.33871/23179937.2015.3.2.896Abstract
Este trabalho parte da ideia de que as práticas sonoras dos Tikmũ’ũn-Maxakali estão implicadas em uma complexa cosmologia. Refletimos, então, sobre o estatuto ontológico desse sistema musical, tendo em vista a modalidade relacional de predação que ele enseja. A guerra é aqui observada enquanto uma positividade agentiva contra o Estado e as forças unificadoras, nos termos de Pierre Clastres. Nesse sentido, analisamos algumas das diferentes modalidades de predação, tais como aquelas presentes nas guerras e vinganças canibais, situadas em um tempo mítico, bem como outras, cuja eclosão se deu no encontro com os brancos e outros tiranos. O texto é permeado por exemplos etnográficos relativos ao contato dos Tikmũ’ũn, com as alteridades, no que tange principalmente à música, sejam elas os espíritos ou os brancos.
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