Las mujeres en la Historia de la Musica, en los libros escolares y en la formación del profesorado

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/vortex.2025.13.9914

Palabras clave:

Androcentrismo, Manuais didáticos, Feminismos, Interseccionalidade, Currículo

Resumen

Ofrecemos una revisión bibliográfica sobre la reproducción del androcentrismo en la educación musical, en libros de Historia de la Música citados en los cursos de formación docente y en los libros escolares de Artes (Grout y Palisca, 2007; Carpeaux, 1984; Griffiths, 1987; Kiefer, 1997; Ferrari et al., 2018). Una postura feminista y los conceptos de habitus, androcentrismo, interseccionalidad y de los libros como artefactos ideológicos son centrales para entender la necesidad de ampliar la representatividad de las mujeres en el currículo de educación musical. Para empezar, abordamos el feminismo y estos conceptos. A continuación, presentamos los antecedentes de una análisis crítico interseccional de los libros escolares de arte. Por último, presentamos los resultados de un análisis cualitativo y cuantitativo de la exclusión de las mujeres en los libros canónicos de la música, abogando por su inclusión a través de redefiniciones curriculares por profesores em todos los niveles educativos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Andréia Schach Fey, Universidade Federal do Paraná

Doctoranda en Música en la UFPR (Universidade Federal do Paraná), bajo la orientación del Prof. Dr. Guilherme G. B. Romanelli; magíster en Educación por la UNICENTRO (Universidade Estadual do Centro Oeste) y licenciada en Música por la UEL (Universidade Estadual de Londrina). Se desempeña en la enseñanza de música (canto y piano) y es profesora de Arte del cuadro propio del magisterio de la SEED (Secretaría de Educación y Deporte) del Estado de Paraná.

Guilherme Romanelli, Universidade Federal do Paraná

Guilherme Gabriel Ballande Romanelli es profesor y músico, licenciado en Educación Artística/Música (FAP, 1997), magíster (2000) y doctor en Educación (UFPR, 2009). Se desempeña como docente en la UFPR en los cursos de Pedagogía, Licenciatura en Música y en los programas de posgrado en Música y Educación. Sus investigaciones se centran en la manualística (estudio de libros y manuales didácticos), la educación musical, la musicalización infantil, la formación de profesores, la valorización de la música popular y la construcción de instrumentos. En el ámbito musical, su experiencia se concentra en orquestas sinfónicas, música de cámara, recitales y grabaciones, en violín, viola y rabeca.

Citas

APPLE, Michael W. Currículo e poder. Educação e realidade, Porto Alegre, v. 14, n. 2, p. 46-57, jul./dez. 1989.

BARONCELLI, Nilceia. Mulheres compositoras: elenco e repertório. São Paulo: Instituto Nacional do Livro, 1987. 331 p.

BATISTA, Valdoni Ribeiro. A Desnaturalização do Androcentrismo por meio de uma Prática de Pesquisa-ação no Estágio de Licenciatura em Arte-Educação da Unicentro. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Centro-Oeste. Guarapuava, 2017. Disponível em: <https://www2.unicentro.br/ppge/dissertacoes-2017/>. Acesso em: 11 out. 2024.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação Masculina. Tradução: Maria H. Kühner. 11ª Edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012. 158 p.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. MEC, Secretaria de Educação Básica: Brasília (DF), 2018. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/>. Acesso em: 11 out. 2024.

BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo

oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira."

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm>. Acesso em: 11 out. 2024.

BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm>. Acesso em: 11 out. 2024.

BRASIL. Lei nº 14.986, de 25 de setembro de 2024. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir a obrigatoriedade de abordagens fundamentadas nas experiências e nas perspectivas femininas nos conteúdos curriculares do ensino fundamental e médio; e institui a Semana de Valorização de Mulheres que Fizeram História no âmbito das escolas de educação básica do País. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2023-2026/2024/lei/l14986.htm>. Acesso em: 11 out. 2024.

BOZZANO, Hugo B; FRENDA, Perla; GUSMÃO, Tatiane Cristina. Arte em Interação. 1 ed. Volume único. São Paulo: IBEP, 2013.

CANDAU, Vera Maria Ferrão. Diferenças culturais, interculturalidade e educação em direitos humanos. Educação & Sociedade, Campinas, v. 33, n. 118, p. 235-250, jan./mar. 2012. Disponível em: <https://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 11 out. 2024.

CARPEAUX, Otto Maria. Uma nova história da música. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1984. 364 p.

CHOPPIN, Alain. Pasado y presente de los manuales escolares. In: RUIZ BERRIO, Julio (Ed). La cultura escolar de Europa: tendencias históricas emergentes. Madrid: Biblioteca Nueva, p. 107-165, 2000.

CHOPPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 30, p. 549-566, set/dez. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n3/a12v30n3.pdf>. Acesso em: 11 out. 2024.

COUTINHO, Andréa Senra; LOPONTE, Luciana Gruppelli. Artes visuais e feminismos: implicações pedagógicas. Revista Estudos Feministas, v. 23, n. 01, p. 181-190, 2015. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ref/a/rNvDnC5nFpPgttj3pfhmdVP/?lang=pt>. Acesso em: 21 out. 2024.

CRENSHAW, Kimberlé. Documentos para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativo ao gênero. Tradução Liane Schneider. Estudos Feministas, ano 10, n.1, p. 171-188, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ref/v10n1/11636.pdf>. Acesso em: 11 out. 2024.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa-: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução: Magda Lopes. 3ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2010.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. 1ª Edição. São Paulo: Boitempo, 2016. 262 p.

DOMINGOS FILHO, Doacir. A diversidade de gênero em materiais didáticos da disciplina de arte. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Centro-Oeste. Guarapuava, 2018. Disponível em: <https://www2.unicentro.br/ppge/dissertacoes-2018/>. Acesso em: 11 out. 2024.

DUBY, Georges; PERROT, Michelle. História das mulheres. Volume 1. Porto: Afrontamento, 1990.

ESCOLANO BENITO, Agustín. Curriculum editado y sociedad del conocimiento: texto, multimedialidad y cultura de la escuela. Valencia: Tirant lo Blanch, 2006.

ESCOLANO BENITO, Agustín. El manual escolar y la cultura profesional de los docentes. Tendencias Pedagógicas, v. 14, n. 1, p. 169-180, 2009.

FERRARI, Solange dos Santos Utuari; LIBÂNEO, Daniela Leonardi; SARDO, Fábio; FERRARI, Fernando Pascoal. Por Toda Parte: Volume Único. 1 ed. São Paulo: FTD, 2013.

FERRARI, Solange dos Santos Utuari; DIMARCH, Bruno Fischer; KATER, Carlos Elias; FERRARI, Pascoal Fernando. Por toda parte – anos finais do fundamental. 2. ed. Livro do professor. São Paulo: FTD, 2018. 4v.

FEY, Andréia Schach. As Mulheres na Música: propostas inclusivas para aulas de Arte. São Paulo: Todas as Musas, 2022. 262 p.

FEY, Andréia Schach. Musicistas mulheres e sua inclusão em práticas de Arte no ensino fundamental. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual do Centro-Oeste, Programa de Pós-Graduação em Educação, Guarapuava, 2020.

FEY, Andréia Schach; RAUEN, Margarida Gandara. Currículo de Arte e equidade de género: existem compositoras? Revista Faces de Eva. Estudos sobre a Mulher, v. s/v, p. 57-75, 2022. Disponível em: <https://scielo.pt/pdf/eva/n47/0874-6885-eva-47-57.pdf>. Acesso em: 11 out. 2024.

FEY, Andréia Schach; RIBAS, Luiz Fernando; RAUEN, Margarida Gandara. A Diversidade de Gênero em e-books do Curso de Arte a distância da UNICENTRO. In: Fernanda Herinques, Pablo Calvo, Liliane de Lucena Ito, Raquel Longhi, Luis Antonio Ogando e Marcelo Martinez (Orgs.). Gênero, notícia e transformação social. 1ª Edição. Aveiro: Ria editorial, 2019, p. 13-44. Disponível em: <https://www.riaeditorial.com/livro/g%C3%AAnero%2C-not%C3%ADcia-e-transforma%C3%A7%C3%A3o-social>. Acesso em: 11 out. 2024.

GRIFFITHS, Paul. A música moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez. Zahar, 1987. 206 p.

GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. História da música ocidental. 5ª Edição. Lisboa: Gradiva, 2007. 759 p.

HAWK, Martha J. C. Into the light: A study of women composers. A Support Paper Submitted to the School of Graduate Studier East Tennessee State University in Partial Fulfillment of the Requirements for the Degree of Master of Arts in Liberal Studies. USA, 2017. Disponível em: <https://www.etsu.edu/academicaffairs/scs/mals/documents/hawk_project_paper.pdf>. Acesso em: 11 out. 2024.

JUSTINO, Maria José. Mulheres na Arte: Que diferença isso faz? Curitiba: Museu Oscar Niemeyer, 2013.

KIEFER, Bruno. História da música brasileira: dos primórdios ao início do século XX. 4ª Edição. Porto Alegre: Movimento, 1997. 140 p.

LOPONTE, Luciana Gruppelli. Sexualidades, artes visuais e poder: pedagogias visuais do feminino. Revista Estudos Feministas, v. 10, p. 283-300, 2002. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/ref/a/ZDsRh9p5xg7bZbCTGC6fS6c/?lang=pt>. Acesso em: 21 out. 2024.

McCANN, Hannah; CARROLL, Georgie; DUGUID, Beverley; GEHRED, Kathryn; KIRILLOVA, Liana; KRAMER, Ann; HOLMES, Marian Smith; WEBER, Shannon; MANGAN, Lucy. O livro do feminismo. Tradução: Ana Rodrigues. Rio de Janeiro: Globo Livros, 2019. 352 p.

MONTEIRO DA SILVA, Eliana Maria de Almeida. Clara Schumann: compositora x mulher de compositor. Paulo: Ficções Editora, 2015. 123 p.

NOCHLIN, Linda. Por que não houve grandes mulheres artistas? (1ª Edição norte-americana 1971). Tradução Juliana Vacaro. São Paulo: Aurora, 2016. 128 p.

PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. Tradução: Angela M. S. Côrrea. São Paulo: Contexto, 2007. 190 p.

PERROT, Michelle; FRAISSE, Geneviève. História das mulheres no ocidente Volume 4: O Século XIX. Porto: Edições Afrontamento, 1991. 640 p.

QUINN, Susan. Marie Curie: uma vida. São Paulo: Scipione, 1997.

REZENDE, Conceição. Aspectos da música ocidental. Belo Horizonte: UFMG, 1971. 232 p.

ROMANELLI, Guilherme G. B. Os Livros Didáticos e a educação musical brasileira. In: Sonia Regina Albano de Lima (Ed.), Ensino musical brasileiro: múltiplos olhares. São Paulo: Musa Editora, 2020. 216 p.

VAZ, Adriana. Instituições Culturais: Gênero Narrativa e Memórias. Revista Científica FAP. Curitiba, v. 4, n. 1, p. 1-19, 2009. Disponível em: <http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/revistacientifica/article/view/1591/931>. Acesso em: 10 out. 2024.

VAZ, Adriana. O reconhecimento oficial de artistas mulheres no campo artístico em Curitiba/PR (2000-2011). Revista Linhas. Florianópolis, v. 22, n. 49, p. 344-372, maio/ago. 2021.

ZELENKA, Karl. Komponierende Frauen: ihr Leben, ihre Werke. Ellenberg, 1980. 63 p.

Publicado

2025-08-19

Cómo citar

Schach Fey, A., & Romanelli, G. (2025). Las mujeres en la Historia de la Musica, en los libros escolares y en la formación del profesorado. Revista Vórtex, 13, 1–25. https://doi.org/10.33871/vortex.2025.13.9914

Número

Sección

Dossier “Música y mujeres”