Os Antípodas da Arte Visionária
a União das Polaridades nas Visões de Luz e Trevas
DOI:
https://doi.org/10.33871/sensorium.2025.12.10781Resumo
O principal objetivo deste trabalho consiste na realização de uma análise estética e descrição filosófica das manifestações de luz e trevas nos horizontes da arte visionária em alinhamento com as ideias de Aldous Huxley e Laurence Caruana. Com base nos estudos iconográficos das obras de Coppo di Marcovaldo, François le Barbier, Pieter Bruegel, Marcello Provenzale, Gustave Doré e Ada Mangilli, nós pretendemos não apenas identificar as representações da luminosidade e da escuridão, mas também demonstrar as correspondências entre estas últimas com as imagens da vida e da morte, do inferno e do paraíso, em particular nas criações artísticas medievais e modernas. Desta feita, através de uma metodologia analítico-descritiva que combina experiência fenomenológica, investigação bibliográfica, leitura hiperfocada, abordagem hermenêutica, diálogos interculturais, pensamento crítico e escrita criativa sobre os temas selecionados, nós idealizamos obter, como resultado desta pesquisa, um entendimento mais profundo sobre a união das polaridades que está presente na atemporalidade do processo criativo dos artistas visionários. Em linhas gerais, ao interpretamos as iconografias de iluminação e ensombrecimento como representativas dos estados de espírito, sob os auspícios de uma filosofia da mente que reconhece a atividade criativa enquanto forma de cognição ampliada, onde o real e o imaginário se entrelaçam na jornada através de múltiplas esferas ontológicas, nós procuramos explicitar de que maneira se alinham os antípodas da consciência nas expressões do visionarismo.
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- 2025-06-26 (4)
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