MATERIAL MANIPULÁVEL DE GEOMETRIA PARA ESTUDANTES CEGOS: REFLEXÕES DE PROFESSORES BRAILISTAS

Authors

  • Mayra Darly da Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Liliane Maria Teixeira Lima de Carvalho Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Cristiane Azevêdo dos Santos Pessoa Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.33871/22385800.2016.5.9.176-202

Abstract

A inserção de estudantes com deficiência na rede regular de ensino da educação básica é garantida por lei. A oferta do sistema braile é obrigatória e visa a ampliar habilidades funcionais dos estudantes cegos, promovendo autonomia e participação na sociedade. Neste artigo, analisamos reflexões de duas professoras brailistas, agentes de atendimento educacional especializado da rede regular de ensino de Pernambuco, sobre um material manipulável de geometria para estudantes cegos. Com base no estudo de caso, realizamos entrevista semiestruturada com questões sobre formação inicial e continuada, atribuições e experiência profissional, uso de material didático para o ensino de Matemática para alunos cegos e avaliação de material manipulável destinado ao ensino de geometria para esses alunos. As brailistas ressaltam que a escola possui vários materiais didáticos para o ensino de Matemática para estudantes cegos, mas os professores não costumam utilizar. Consideram importante o uso de material em alto relevo para o ensino de Matemática e avaliam positivamente o material manipulável apresentado. Para além da inserção de estudantes cegos na escola regular, é preciso investir em políticas de formação de professores para o ensino de Matemática, envolvendo o uso de material manipulável. Essa seria uma possibilidade para eliminar algumas barreiras na promoção da inclusão.

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Published

2020-11-19

How to Cite

Silva, M. D. da, Carvalho, L. M. T. L. de, & Pessoa, C. A. dos S. (2020). MATERIAL MANIPULÁVEL DE GEOMETRIA PARA ESTUDANTES CEGOS: REFLEXÕES DE PROFESSORES BRAILISTAS. Revista Paranaense De Educação Matemática, 5(9), 176–202. https://doi.org/10.33871/22385800.2016.5.9.176-202