A imaginação estilizada no cinema documentário de Werner Herzog
DOI :
https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8812Mots-clés :
Werner Herzog, Imaginação, Verdade Extática, Cinema DocumentárioRésumé
O objetivo deste artigo é analisar como o diretor alemão Werner Herzog utiliza a imaginação para compor sua mise-en-scène documentária, de forma a construir momentos de sublimidade em sua narrativa, denominados de Verdade Extática. Metodologicamente, aplica-se a análise fílmica da imagem e do som (cinematográfica) de Aumont e Marie (2004), utilizada nos documentários O Grande Êxtase do Entalhador Steiner (1974) e Gasherbrum – A montanha luminosa (1984). Em ambos os filmes, os protagonistas se engajam em esportes de aventura que destacam a importância do movimento físico, elemento significativo na narrativa herzoguiana. Desse debate, emergem formas imaginativas em Herzog com constante uso de ensaio, repetição e autorreflexão, características utilizadas para que seus personagens alcancem a Verdade Extática.
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Références
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Referências audiovisuais
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Gasherbrum – A montanha luminosa, direção: Werner Herzog, Alemanha, 1984.
Meu melhor inimigo, direção: Werner Herzog, Alemanha, 1999.
O grande êxtase do Entalhador Steiner, direção: Werner Herzog, Alemanha, 1974.
O pequeno Dieter precisa voar, direção: Werner Herzog, Alemanha,1997.
Sinais de vida, direção: Werner Herzog, Alemanha Ocidental,1968.
Tokyo-Ga, direção: Wim Wenders, Alemanha Ocidental, Estados Unidos, 1985.
Visita ao inferno, direção: Werner Herzog, Áustria e Reino Unido, 2016.
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