A estética do Hip-Hop
arte e resistência
DOI :
https://doi.org/10.33871/19805071.2025.33.2.11006Mots-clés :
hip-hop, arte, defesa, minorias, culturaRésumé
Este artigo tem o objetivo de demonstrar o hip-hop como uma forma legítima de arte, além de discutir como ele se transformou em um movimento poderoso e multifacetado em defesa das minorias que enfrentam rejeição e violência por parte dos conservadores. Serão abordados aspectos históricos, estéticos, políticos e territoriais do movimento cultural hip-hop, considerando a relação entre arte e hip-hop. Ao longo do tempo, o hip-hop foi incorporado à cultura global, mas manteve sua força como defensora da cultura das minorias. Destaca-se a resistência de artistas e indivíduos que permanecem fiéis às raízes do hip-hop, entendendo-o como um movimento contínuo que não pode ser suprimido pelos conservadores. Como metodologia, utilizaremos a análise conceitual para examinar o conceito de arte de vários autores e se o hip-hop, mormente o rap, se enquadra nesse conceito, apoiando-se nas teorias de Jacques Rancière, Arthur C. Danto e John Dewey para sustentar a essência artística do hip-hop.
Téléchargements
Références
ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
BUSSON DOS SANTOS, Shayana. Aspectos da cultura hip-hop. In: SEMANA DE MOBILIZAÇÃO CIENTÍFICA – SEMOC, 8., 2005, Salvador. Anais [...]. Salvador: Universidade Católica do Salvador, 2005.
CARROLL, Noël. A contemporary introduction to philosophy of art. New York: Routledge, 1999.
CHANG, Jeff. Total chaos: the art and aesthetics of hip-hop. New York: Basic Books, 2006.
DANTO, Arthur C. After the end of art: contemporary art and the pale of history. Princeton: Princeton University Press, 1998.
DANTO, Arthur C. O mundo da arte. In: DUARTE, Rodrigo (org.). O belo autônomo: textos clássicos da estética. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. p. 303–317.
DEWEY, John. Art as experience. 23rd impression. New York: G. P. Putnam’s Sons, 1980.
DICKIE, George. A teoria institucional da arte. In: FERREIRA, Virgínia (org.). Introdução à estética. Lisboa: Bizâncio, 2008.
DUARTE, Rodrigo. Teoria crítica da indústria cultural. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
GEORGE, Nelson. Hip-hop America. New York: Penguin Publishing Group, 2005.
GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Editora 34, 2001.
HEBDIGE, Dick. Subculture: the meaning of style. London: Routledge, 1979.
IMBRIZI, Jaquelina Maria et al. Cultura hip-hop e enfrentamento à violência: uma estratégia universitária extensionista. Fractal: Revista de Psicologia, v. 31, n. esp., p. 166–172, set. 2019. DOI: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i_esp/29041.
KATZ, Mark. Groove music: the art and culture of the hip-hop DJ. New York: Oxford University Press, 2012.
KITWANA, Bakari. The hip hop generation: young blacks and the crisis in African American culture. New York: Basic Civitas Books, 2002.
MARCUSE, Herbert. Eros and civilization: a philosophical inquiry into Freud. London: Routledge, 2023.
MARCUSE, Herbert. One-dimensional man: studies in the ideology of advanced industrial society. 2. ed. London; New York: Routledge, 2002.
MAUTONE, Guilherme. A dimensão da história e da tradição para o significado da arte em Carroll. Paralaxe, v. 3, n. 2, 2015. Disponível em: https://docplayer.com.br/49633851-A-dimensao-da-historia-e-da-tradicao-para-o-significado-da-arte-em-carroll-the-dimension-of-history-and-tradition-to-the-meaning-of-art-in-carroll.html. Acesso em: 20 maio 2025.
RANCIÈRE, Jacques. Le partage du sensible: esthétique et politique. Paris: La Fabrique, 2000.
ROSE, Tricia. The hip-hop wars: what we talk about when we talk about hip-hop. New York: Basic Civitas Books, 2008.
WEITZ, Morris. The role of theory in aesthetics. The journal of aesthetics and art criticism, v. 15, 1956.
ZWERNER, Alexander. The history of hip-hop: a simple, yet thorough, walk-through of the history behind one of the most important music genres. Edição Kindle, 2019.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Os autores detém os direitos autorais, ao licenciar sua produção na RevistaCientífica/FAP, que está licenciada sob uma licença Creative Commons. Ao enviar o artigo, e mediante o aceite, o autor cede seus direitos autorais para a publicação na referida revista.
Os leitores podem transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Científica/FAP não sendo permitida qualquer alteração no trabalho original. Ao submeter um artigo à Revista Científica/FAP e após seu aceite para publicação os autores permitem, sem remuneração, passar os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira edição e a autorização para que a equipe editorial repasse, conforme seu julgamento, esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência.