A estética do Hip-Hop

arte e resistência

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/19805071.2025.33.2.11006

Palabras clave:

hip-hop, arte, defesa, minorias, cultura

Resumen

Este artigo tem o objetivo de demonstrar o hip-hop como uma forma legítima de arte, além de discutir como ele se transformou em um movimento poderoso e multifacetado em defesa das minorias que enfrentam rejeição e violência por parte dos conservadores. Serão abordados aspectos históricos, estéticos, políticos e territoriais do movimento cultural hip-hop, considerando a relação entre arte e hip-hop. Ao longo do tempo, o hip-hop foi incorporado à cultura global, mas manteve sua força como defensora da cultura das minorias. Destaca-se a resistência de artistas e indivíduos que permanecem fiéis às raízes do hip-hop, entendendo-o como um movimento contínuo que não pode ser suprimido pelos conservadores. Como metodologia, utilizaremos a análise conceitual para examinar o conceito de arte de vários autores e se o hip-hop, mormente o rap, se enquadra nesse conceito, apoiando-se nas teorias de Jacques Rancière, Arthur C. Danto e John Dewey para sustentar a essência artística do hip-hop.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Reginaldo Gonçalves Gomes, FACULDADE JESUÍTA

Realizou estudos de Pós-doutorado em Ética na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia/FAJE, em 2023/2024. Doutorado em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (9/2019). Mestrado em Direito pela Universidade de Itaúna (2014). Doutorado em andamento em Filosofia/Ética, na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia/FAJE, com previsão de término em 2028. Mestrado em Filosofia/Ética em andamento na Universidade Federal de Ouro Preto/UFOP, com previsão de término em 2026. Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Sete Lagoas (1999), Licenciado em Letras pela Faculdade de Letras da UFMG (1992). Licenciatura em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano (2019). Bacharelado em Filosofia pela Faculdade de Filosofia - Fafich - UFMG (2022). Licenciatura em Letras- Português pelo Centro Universitário Claretiano (2024). Pós-graduado em Ciências Penais pela Fundação Ministério Público de Minas Gerais e Pós-graduado em Processo: Grandes Transformações pela Universidade de Santa Catarina em parceria com o curso LFG; Pós-graduação em Direito do Estado pela Universidade Anhanguera em parceria com o curso LFG. Membro de diversas comissões de processo administrativo disciplinar; Cargo efetivo de Analista Judiciário na Secretaria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Exerce atualmente o cargo de Assessor Jurídico-Chefe no Gabinete de Desembargador Federal, Membro do Tribunal Regional Eleitoral. Professor de Direito. Tem experiência na área de Direito, atuando nos seguintes ramos: Direito Constitucional, Direito Eleitoral, Direito Administrativo Disciplinar, Direito Penal, Processual Penal.Tem livros escritos em Direito e artigos em Direito e Filosofia.

Citas

ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Tradução de Guido Antonio de Almeida. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

BUSSON DOS SANTOS, Shayana. Aspectos da cultura hip-hop. In: SEMANA DE MOBILIZAÇÃO CIENTÍFICA – SEMOC, 8., 2005, Salvador. Anais [...]. Salvador: Universidade Católica do Salvador, 2005.

CARROLL, Noël. A contemporary introduction to philosophy of art. New York: Routledge, 1999.

CHANG, Jeff. Total chaos: the art and aesthetics of hip-hop. New York: Basic Books, 2006.

DANTO, Arthur C. After the end of art: contemporary art and the pale of history. Princeton: Princeton University Press, 1998.

DANTO, Arthur C. O mundo da arte. In: DUARTE, Rodrigo (org.). O belo autônomo: textos clássicos da estética. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. p. 303–317.

DEWEY, John. Art as experience. 23rd impression. New York: G. P. Putnam’s Sons, 1980.

DICKIE, George. A teoria institucional da arte. In: FERREIRA, Virgínia (org.). Introdução à estética. Lisboa: Bizâncio, 2008.

DUARTE, Rodrigo. Teoria crítica da indústria cultural. Belo Horizonte: UFMG, 2003.

GEORGE, Nelson. Hip-hop America. New York: Penguin Publishing Group, 2005.

GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Editora 34, 2001.

HEBDIGE, Dick. Subculture: the meaning of style. London: Routledge, 1979.

IMBRIZI, Jaquelina Maria et al. Cultura hip-hop e enfrentamento à violência: uma estratégia universitária extensionista. Fractal: Revista de Psicologia, v. 31, n. esp., p. 166–172, set. 2019. DOI: https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i_esp/29041.

KATZ, Mark. Groove music: the art and culture of the hip-hop DJ. New York: Oxford University Press, 2012.

KITWANA, Bakari. The hip hop generation: young blacks and the crisis in African American culture. New York: Basic Civitas Books, 2002.

MARCUSE, Herbert. Eros and civilization: a philosophical inquiry into Freud. London: Routledge, 2023.

MARCUSE, Herbert. One-dimensional man: studies in the ideology of advanced industrial society. 2. ed. London; New York: Routledge, 2002.

MAUTONE, Guilherme. A dimensão da história e da tradição para o significado da arte em Carroll. Paralaxe, v. 3, n. 2, 2015. Disponível em: https://docplayer.com.br/49633851-A-dimensao-da-historia-e-da-tradicao-para-o-significado-da-arte-em-carroll-the-dimension-of-history-and-tradition-to-the-meaning-of-art-in-carroll.html. Acesso em: 20 maio 2025.

RANCIÈRE, Jacques. Le partage du sensible: esthétique et politique. Paris: La Fabrique, 2000.

ROSE, Tricia. The hip-hop wars: what we talk about when we talk about hip-hop. New York: Basic Civitas Books, 2008.

WEITZ, Morris. The role of theory in aesthetics. The journal of aesthetics and art criticism, v. 15, 1956.

ZWERNER, Alexander. The history of hip-hop: a simple, yet thorough, walk-through of the history behind one of the most important music genres. Edição Kindle, 2019.

Publicado

2025-12-17

Cómo citar

GONÇALVES GOMES, Reginaldo. A estética do Hip-Hop: arte e resistência. Revista Cientí­fica/FAP, Curitiba, v. 33, n. 2, p. 261–299, 2025. DOI: 10.33871/19805071.2025.33.2.11006. Disponível em: https://periodicos.unespar.edu.br/revistacientifica/article/view/11006. Acesso em: 18 dic. 2025.