MONTAJE DE TIEMPOS HETEROGÉNEOS EN O FIO DA MEMÓRIA: NO CENTENÁRIO DA ABOLIÇÃO (1991), DE EDUARDO COUTINHO
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8844Palabras clave:
documentario, memoria, Eduardo Coutinho, O Fio da MemóriaResumen
Tomando como objeto el segundo largometraje documental realizado por Eduardo Coutinho, O Fio da Memória: no centenário da abolição (1991), pretendemos en este ensayo observar las capas narrativas, los tiempos heterogéneos y las estrategias empleadas para el discurso de la memoria y el olvido presente en la película. Suponemos que la película inicialmente contiene ejercicios de la forma fílmica, antes incluso de señalar un estilo determinado. A partir de debates generados por la exclusión, el racismo, entre otros, la obra traspasa la temática del documental con el fin de esclarecer algunas características que se consideran embrionarias en la obra del autor. Entre ellas, se destacan opciones como: la estrategia de creación de la historia basada en entrevistas, el uso de canciones diegéticas elegidas e interpretadas por los personajes, la presencia de sincretismo religioso y algunas señales de la producción de la película a través de la presencia del equipo. Si bien esta obra fue realizada por encargo, estos son elementos ya presentes que identifican la forma única de este autor.
Descargas
Citas
BABILÔNIA 2000. Direção: Eduardo Coutinho. Produção: Eduardo Coutinho; Donald K. Ranvaud, Rio de Janeiro. Empresa produtora: CECIP; Videofilmes, 2000. 35mm, COR, 80min, 2.195m, 24q.
BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da História. In.: BENJAMIN, Walter. Ma-gia e técnica, arte e política: ensaios sobre a literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 2012
BERNARDET, Jean-Claude. Cineastas e imagens do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
BEZERRA, Claudio. A personagem no documentário de Eduardo Coutinho. Campinas: Editora Papirus, 2014.
CABRA MARCADO PARA MORRER. Direção: Eduardo Coutinho. Produção: Eduardo Coutinho e Zelito Viana, Rio de Janeiro. Empresa(s) produtora(s): CPC - Centro Popular de Cultura da UNE - União Nacional dos Estudantes; MPC - Movimento de Cultura Popular de Pernambuco; Map, 1964-1984. 35mm, COR e P&B, 119min, 3.290m, 24q.
COLI, Jorge. O que é a arte. São Paulo: Editora Brasiliense, 2001.
CORTINA, Adela. Aporofobia, a Aversão ao Pobre: um Desafio Para a De-mocracia. São Paulo: Contracorrente, 2020.
COUTO, José Geraldo. O cinema segundo Eduardo Coutinho. São Paulo, 2013. Recuperado de: <https://outraspalavras.net/poeticas/o-cinema-segundo-coutinho/>, acesso em 23 de agosto de 2023.
DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante do tempo: História da arte e anacronismo das imagens. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2015.
GAGNEBIN, Jean Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Ed. 34, 2006.
GONZALEZ, Lélia. A questão negra no Brasil. In.: GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.
LINS, Consuelo. Eduardo Coutinho, linguista selvagem do documentário bra-sileiro. Galaxia (São Paulo, Online), n. 31, p. 41-53, abr. 2016. Recuperado de <http://dx.doi.org/10.1590/1982-25542016123816>, acesso em 23 de junho de 2023.
O FIO DA MEMÓRIA: NO CENTENÁRIO DA ABOLIÇÃO. Direção: Eduardo Coutinho Produção: Eduardo Escorel e Lauro Escorel Filho Cidade: Rio de Janeiro, Empresa produtora Cinefilmes Ltda.; FUNARJ - Fundação de Artes do Estado do Rio de Janeiro e coprodução TVE - Television Española S.A., 1991. 35mm, COR, Son, 120min, 2.620m, 24q.
RAMOS, Fernão. Mas afinal o que é mesmo o documentário? São Paulo: Senac. 2008.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Ed. da Unicamp, 2007.
RICOEUR, Paul. Percurso do reconhecimento. São Paulo: Loyola, 2006.
SANTO FORTE. Direção: Eduardo Coutinho. Produção: Claudius Ceccon; Dinah Frotté; Elcimar de Oliveira, Rio de Janeiro. Empresa produtora: CECIP - Centro de Criação de Imagem Popular,1999. 35mm, COR, 80min, 2.195m, 24q.
SOUZA, Jessé. A classe média no espelho: sua história, seus sonhos e ilusões, sua realidade. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2018.
ZALUAR, Amelia. A casa da Flor – Uma arquitetura poética. Rio de Janeiro, [s.d.]. http://blogameliazaluar.blogspot.com/p/casa-da-flor.html
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores detém os direitos autorais, ao licenciar sua produção na RevistaCientífica/FAP, que está licenciada sob uma licença Creative Commons. Ao enviar o artigo, e mediante o aceite, o autor cede seus direitos autorais para a publicação na referida revista.
Os leitores podem transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Científica/FAP não sendo permitida qualquer alteração no trabalho original. Ao submeter um artigo à Revista Científica/FAP e após seu aceite para publicação os autores permitem, sem remuneração, passar os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira edição e a autorização para que a equipe editorial repasse, conforme seu julgamento, esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência.