Na ilha dos absolutos
uma leitura cavelliana dos imaginários históricos, epistemológicos e sexuais em 'Iguana', de Monte Hellman
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8777Palabras clave:
Cavell, Film-philosophy, modernidade, ceticismo, Monte HellmanResumen
Partindo das contribuições do filósofo americano Stanley Cavell, um dos expoentes da film-philosophy, em especial de sua interpretação da epistemologia moderna, este artigo realiza uma leitura do longa-metragem de 1988 Iguana – A Fera do Mar, dirigido por Monte Hellman, interpretando seus diversos imaginários pela lente de uma crítica sobressalente ao sujeito moderno. Na primeira e introdutória seção, faz-se uma breve recapitulação das teses cavellianas acerca da teoria do conhecimento de tradição cartesiana, focadas na imagem do problema do ceticismo; na segunda, analisa-se o aspecto histórico da obra e a centralidade da ideia de alteridade no período da chegada dos europeus na América colonial; a terceira atenta para os protagonistas do filme e para suas diversas formas de perversões políticas e sexuais; na quarta e derradeira seção, o foco se volta para a relação entre Oberlus e Carmen no centro da história, encerrando a análise com apontamentos acerca das dinâmicas de gênero que atravessam Iguana e a modernidade como um todo.
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