Imaginação de dentro para fora, de fora para dentro
uma introdução à prática da imaginação nos trabalhos de Stanislavski e Chekhov
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2024.30.1.8717Palabras clave:
Imaginação; Gaston Bachelard; Henry Corbin; Konstantin Stanislavski; Michael Chekhov.Resumen
Este artigo pretende trazer algumas formas de entender a imaginação, principalmente através da leitura dos trabalhos dos filósofos Gaston Bachelard e Henry Corbin e articular esses entendimentos ao lugar ocupado pela imaginação nas artes da cena. Para tanto, será analisada a imaginação no trabalho de Konstantin Stanislavski, através de elementos como “as circunstâncias dadas”, o “e se…’mágico’” e o “filme de visões” e na prática de Michael Chekhov, com estratégias e conceitos como o “gesto psicológico” e o “corpo imaginário”.
Descargas
Citas
ANAZ, Sílvio Anaz; AGUIAR, Grazyella; LEMOS, Lúcia; FREIRE, Norma; CO/STA Edwaldo. Noções do Imaginário: Perspectivas de Bachelard, Durand, Maffesoli e Corbin. Revista Nexi, n.3, 2014. Não paginado.
ARTAUD, Antonin. O teatro e seu Duplo. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
BACHELARD, Gaston, Poética do Espaço. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
______. A água e os sonhos: ensaios sobre a imaginação da matéria. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
BAITELLO, Norval; WULF, Christoph. Emoção e Imaginação: Os Sentidos e as Imagens em movimento. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2014.
BERNIS, Jeanne. A imaginação: Do sensualismo epicurista à psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
CHEKHOV, Michael. Para o ator. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CORBIN, Henry. Creative Imagination in the Sufism of Ibn’Arabi. Princeton: Princeton University Press, 2014.
______. Mundus imaginalis or the imaginary and the imaginal (1972). Disponível em: http://imagomundi.com.br/espiritualidade/mundus_imaginalis.pdf. Acesso: 20 de abril 2018.
DAMÁSIO, Antonio. O mistério da consciência: do corpo e das emoções ao conhecimento em si, São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
DURAND, Gilbert. A Imaginação Simbólica, Lisboa: Edições 70, 1995.
FEDERICI, Silvia. Calibã e A Bruxa: Mulheres, Corpo e Acumulação Primitiva. 1ed. São Paulo: Editora Elefante, 2017.
KNEBEL, Maria. Análise-ação: Práticas das ideias teatrais de Stanislávski. 1 ed. São Paulo: Editora 34, 2016.
MARTINS, Leda Maria. Seminário de Estudos da encenação possível/outro teatro: o ritual e o teatro das origens. Realização NEPAA/UNIRIO, 23 de setembro de 2020. Disponível em: https://youtu.be/VWhmMtoxRaI. Acesso em: 25 jan. 2023.
MERLIN, Bella. Beyond Stanislavski: The approach to Actor Training. Nova York: Routledge, 2001.
NÖE, Alva. Action in Perception. Massachusetts: MIT Press, 2004.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder e clasificación social. Págs. 285-327 in El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global, CASTRO-GÓMEZ, Santiago y GROSFOGUEL, Ramón (orgs.) Bogotá: Siglo del Hombre, 2007.
SACHS, Cláudia Muller. A imaginação é um músculo: a contribuição de Lecoq para o trabalho do ator. 2013. Tese (Doutorado em Teatro) - Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2013.
SIMONDON, Gilbert. Imaginación e Invención. 1 ed. Buenos Aires: Cactus, 2013.
SOLOMON, Richard. Michael Chekhov And His Approach to Acting In Contemporary Performance Training. Tese. (Master of Arts) - University of Maine.1983.
STANISLAVSKI, Konstantin. A preparação do ator. 24 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
______. Minha Vida na Arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.
______. El Trabajo del Actor sobre Sí Mismo: en el proceso creador de la vivencia. 2 ed. Barcelona: Alba Editorial, 2007.
ZINDER, David. The actor imagines with his body – Michael Chekhov: An examination of the phenomenon. Contemporary Theatre Review, v.17, p. 7-14, 2007.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores detém os direitos autorais, ao licenciar sua produção na RevistaCientífica/FAP, que está licenciada sob uma licença Creative Commons. Ao enviar o artigo, e mediante o aceite, o autor cede seus direitos autorais para a publicação na referida revista.
Os leitores podem transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Científica/FAP não sendo permitida qualquer alteração no trabalho original. Ao submeter um artigo à Revista Científica/FAP e após seu aceite para publicação os autores permitem, sem remuneração, passar os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira edição e a autorização para que a equipe editorial repasse, conforme seu julgamento, esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência.