Cuerpo y Luz en Ganga Zumba
Entre Visibilidad y Borrado
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2025.32.1.10176Palabras clave:
otografía cinematográfica; Cinema Novo; resistencia negra; corporeidad negra; crítica cinematográfica.Resumen
Este artículo analiza Ganga Zumba (1963) de Cacá Diegues desde una perspectiva fotográfica, basada en una metodología que entiende la imagen cinematográfica como una construcción simbólica. El análisis busca comprender la representación del cuerpo negro en la obra y cómo la fotografía en el cine tanto ilumina como oculta este cuerpo, simbolizando la lucha por la libertad, pero sin profundizar en la individualidad o corporeidad de la negritud. El estudio propone que, aunque la película convierte a Ganga Zumba en un símbolo de la resistencia negra, su representación está condicionada por la perspectiva del cine moderno, que, al intentar iluminar la lucha, termina por oscurecer las especificidades del cuerpo negro. A través de este análisis, el artículo explora cómo las condiciones históricas y estéticas de la época influyen en la forma en que la identidad y la resistencia negras son representadas en el cine, ofreciendo una crítica a la invisibilización de la corporeidad negra en las narrativas visuales. Reflexionando sobre el uso de la fotografía en la película, la investigación revela un movimiento paradójico de simbolización y borrado, que todavía resuena en las representaciones cinematográficas contemporáneas.
Descargas
Citas
BARBEDO, Mariana. A arte de Carlos Diegues no projeto nacional-popular do Cinema Novo (1962- 1969). 2016. 279 f. Tese (Doutorado em História social) – apresentada ao Departamento de Pós-Graduação em História - PUC-SP, São Paulo, 2016.
BONFIM, Felipe Corrêa. Interstícios do translúcido: uma revisitação da “tecnologia estética” sob a luz da pele negra no Cinema Breasileiro. In: OLIVEIRA, Rogério Luiz; TEDESCO, Marina Cavalcanti (Org.). Cinematografia, expressão e pensamento. Curitiba: Appris, 2019. (p.179-197).
CARVALHO, Walter. Da caverna ao digital. Prefácio. In: NETO, Antônio Leão da Silva. Dicionário de fotógrafos do cinema brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010. (p. 16-19).
Eiras, Rafael Garcia Madalen, Reyna, Carlos Pérez. Carnavalização e a representatividade equivocada da mulher negra em Xica da Silva. Teoria e Cultura, [on line]. 2020, vol.5, n.3, p.2010-214. ISSN: 18095968. Recuperado de: <https://periodicos.ufjf.br/index.php/TeoriaeCultura/article/view/29319> Acesso em: 10 jan. 2025.
MENDES, Adilson Inácio. Fernando Duarte: Um mestre da luz tropical. São Paulo; Cinemateca Brasileira, 2010
PENAFRIA, Manuela. Análise de Filmes - conceitos e metodologia(s). In: VI Congresso SOPCOM, Abril de 2009, Lisboa. Anais... Lusófona, Lisboa .p. 7.
RODRIGUES, João Carlos. O negro brasileiro e o cinema. Rio de Janeiro: Pallas. 2011.
SCANSANI, Andréa C. Notas [quase] pessoais sobre cinematografia. Imagofagia, 2020 n. 21, p.212-236. ISSN 1852-9550. Recuperado de:: <https://www.asaeca.org/imagofagia/index.php/imagofagia/article/view/79> Acesso em: 10 jan.. 2025.
SIMONARD, Pedro. A geração do Cinema Novo: para uma antropologia do cinema. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.
STAM, Robert. A literatura através do cinema: Realismo, magia e a arte da adaptação. Editora UFMG: Belo Horizonte, 2008
TEDESCO, Marina. Gênero e raça na fotografia audiovisual: reflexões a partir ( e para além) dos Picture Styles. In: OLIVEIRA, Rogério Luiz; TEDESCO, Marina Cavalcanti (Org.). Cinematografia, expressão e pensamento. Curitiba: Appris, 2019. (p.161-177).
XAVIER, Ismail. O cinema brasileiro moderno. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores detém os direitos autorais, ao licenciar sua produção na RevistaCientífica/FAP, que está licenciada sob uma licença Creative Commons. Ao enviar o artigo, e mediante o aceite, o autor cede seus direitos autorais para a publicação na referida revista.
Os leitores podem transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Científica/FAP não sendo permitida qualquer alteração no trabalho original. Ao submeter um artigo à Revista Científica/FAP e após seu aceite para publicação os autores permitem, sem remuneração, passar os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira edição e a autorização para que a equipe editorial repasse, conforme seu julgamento, esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência.