A COMPANHIA CINEMATOGRÁFICA VERA CRUZ COMO PARTE CONSTITUINTE DA HISTÓRIA CULTURAL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.33871/19805071.2020.22.1.3306Resumo
O objetivo deste artigo é trazer a Companhia Cinematográfica Vera Cruz como parte constituinte da História do cinema brasileiro. Dado o recorte temporal priorizado para o presente estudo de caso, que envolve a aproximação da burguesia industrial paulista com essas questões, podemos tratar as temáticas correlacionadas a tais vértices, partindo das intervenções desencadeadas pelos múltiplos grupos ali existentes. O que podemos entender com isso é que houve nessa experiência, além do fato de potencializar a estética das produções mediante um requinte técnico e metodológico do processo, um campo condutor, e, na mesma proporção, propagador de conhecimento: constatou-se que nessa costura de acontecimentos, a fronteira é posta como espaço de interação social, como numa espécie de hibridismo cultural. Durante o levantamento dos dados que fundamentaram esse trabalho, foi possível notar essas evidências. Num curto espaço de tempo, entre 1949 a 1954, suas produções dinamizaram a arte, assim como as tornaram imprescindíveis para suscitar outros desafios, a exemplo dos elementos que alteraram as práticas e relações sociais acerca da cultura, política e economia que vigoravam naquele momento. A suntuosidade com que a História da Companhia foi construída nos revelam uma série de temas presentes naquela conjuntura, assim como expôs os aspectos dissonantes, distópicos e, concomitantemente, importantes, uma vez que seu legado nuança e sedimenta de maneira substanciosa um capítulo de nossa história cultural.Downloads
Referências
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