EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS E PRÁTICAS PROFISSIONAIS:
TRILHAS E CAMINHADAS NA FORMAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO MUSEAL
DOI:
https://doi.org/10.33871/26747170.2024.6.1.8873Palavras-chave:
Museus, educação museal, práticas educativas, formação para mediaçaoResumo
O artigo apresenta uma análise referente às experiências educativas e práticas profissionais de mediadores em uma instituição museológica. Trata-se do resultado de um estudo qualitativo em que os dados foram produzidos a partir de questionário aplicado entre educadores com diferentes vínculos profissionais com o Museu da Vida Fiocruz (MVF). A pesquisa intencionou conhecer aspectos como o perfil, formação e experiências a partir do cotidiano da mediação. A indagação central da investigação buscou saber em que medida as experiências profissionais em espaços educativos, antes de ingressarem no MVF, teriam garantido a inserção desses educadores em processos de formação sistemática para a atuação na educação museal. O texto dialoga com a literatura ao tratar das práticas educativas de formação no contexto museal, apontando diferentes estratégias e iniciativas nesse campo. Apresenta o contexto institucional do Museu da Vida para focar nas correlações possíveis entre formação, percursos biográficos e atuação na educação museal. Embora diante de contornos singulares, a investigação carrega o mérito de, ao olhar uma realidade particular, constituir-se em uma plataforma para pensar outras experiências e o próprio campo da educação museal no Brasil.
Downloads
Referências
Baeta, A. M. B.(coord.). (1999). Museu da Vida/Fiocruz: uma contribuição para a educação formal? Relatório de pesquisa apoiada pela FINEP – BID. Convênio 78.97.0015-00. Rio de Janeiro: [s.n.], 188p.
Batista, A. M. F.; Gonzalez, A. C.; Oliveira, D. A.; Barros, H. S. (2020). A formação de mediadores no Museu da Vida: múltiplas vivências. JCOM – América Latina. 3 (2), A05. https://jcomal.sissa.it/sites/default/files/documents/JCOMAL_0302_2020_A05_pt.pdf.
Bélanguer, P. (2004). A qui profite le developpement de l’éducation des adultes? Colóquio de Formação de Adultos. Universidade de Genebra, 2004, sob a direção de Pierre Dominicé, com o título “Quel héritage générationelle transmettre en formation d’adultes”.
Brasil. (2009). Lei no 11.904 de 14 de janeiro de 2009, que institui o Estatuto de museus e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11904.htm .
Castro, F.; Soares, O.; Costa, A. (org.). (2020). Educação museal: conceitos, história e políticas. Vol. 1. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional.
Castro, F. S. R.; Soares, O. J. (2018). Políticas públicas: garantia do direito à cultura e à memória. MOUSEION (UNILASALLE), v. 1, p. 30-42. https://revistas.unilasalle.edu.br/index.php/Mouseion/article/view/4754/pdf .
Costa, A. ; Rangel, A.; Castro, F.S.R.; Henze, I. A. M.; Valente, E.; Soares, O.J.(Orgs.). (2018). O lugar da educação nos museus. 1. ed. Rio de Janeiro: Museus Castro Maya.
Freire, P. (1999). Educação como prática da liberdade. 23ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Fundação Oswaldo Cruz. Sociedade de Promoção da Casa de Oswaldo Cruz (SPCOC). (1994). Espaço Museu da Vida: museu de ciência e tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: [s. n.].
Gomes, H. S.; Reis, B. (2021). Desafios, limites, engajamento e possibilidades na elaboração das ações educativas acessíveis. In: Rocha, J. N. (org.). (2021). Acessibilidade em museus e centros de ciências: experiências, estudo e desafios. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj; Grupo Museus e Centros de Ciências Acessíveis (MCCAC). https://canal.cecierj.edu.br/recurso/17436 .
Instituto Brasileiro de Museus/IBRAM (2017). Política nacional de educação museal. 2017. https://pnem.museus.gov.br/wp-content/uploads/2012/08/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Educa%C3%A7%C3%A3o-Museal.pdf .
Júnior Carabetta, V. (2018). Rever, pensar e (re)significar: a importância da reflexão sobre a prática na profissão docente. https://www.scielo.br/j/rbem/a/sM7Mj6hRK5bjkJLZqrHzv6q/?format=pdf .
Macedo, R. S. (2010). Compreender a formação e a formação pela compreensão: para além das simplificações. In: Macedo, R. S. (2010). Compreender e mediar a formação: o fundante da educação. Brasília: Liber Livro.
Marandino, M. (2008A). Educação em museus: a mediação em foco. São Paulo: GEENF/FEUSP.
Marandino, M. (2008B). Ação educativa, aprendizagem e mediação nas visitas aos museus de ciências. In: Massarani, L.; Almeida, C. (org.). (2008). Workshop sul-americano e escola de mediação em museus e centros ciência. Rio de Janeiro: Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz.
Nascimento Júnior, J. (2013). Um marco para o direito à memória. In: Legislação sobre museus. 2. ed. Brasília: Edições Câmara, 2013. p. 11. http://www.sistemademuseus.rs.gov.br/wp-content/midia/Legislacao-sobre-Museus.pdf.
Piaget, J. (1970). Psicologia e pedagogia. Tradução de Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria Ribeiro da Silva. São Paulo e Rio de Janeiro: Editora Forense.
Schön, D. A. (2000). Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.
Vygotsky, L. S. (1987). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.