Política psiquiátrica e agência religiosa: notas sobre caixas-pretas, o lúdico e a noção de in(ter)venção em saúde mental
DOI:
https://doi.org/10.33871/nupem.v11i24.683Palavras-chave:
Práxis psiquiátrica, práxis terapêutica, agência religiosa, in(ter)venção.Resumo
Este artigo reflete sobre complexidades e caixas-pretas como Bruno Latour elaborou, aqui para as políticas de saúde mental no Brasil. Caixas-pretas são ‘máquinas’ que não se consegue destrinchar, panaceia de complexidades. O que abordo é uma caixa-preta dos estudos, e como decorrência, da intervenção, em saúde mental. Discuto a (des)articulação deletéria entre atitude e conduta a partir de um olhar semantizado pelas noções de práxis psiquiátrica, práxis terapêutica e agência religiosa. O ponto de partida digamos explorativo da reflexão é considerar que há nesta (des)articulação um regime estabelecido por inconsistências empíricas e epistemológicas, condicionado pelo jogo que chamei in(ter)venção, partindo da contribuição de Roy Wagner, e para considerar que intervenção e invenção são dispositivos articulados e inseparáveis.
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