El Programa São Paulo Faz Escola: un análisis de la reforma curricular de São Paulo basado en estúdios de política educativa

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.2020.12.27.319-336

Palabras clave:

Reforma curricular paulista, modelos analíticos de políticas públicas, enfoque del ciclo de políticas

Resumen

En este artículo proponemos un análisis de la formulación e implementación de la reforma curricular en el Estado de São Paulo, del Programa Faz Escola de São Paulo, basado en los modelos analíticos de políticas públicas de investigadores anglosajones, cuyas contribuciones fueron discutidas por Viana (1996) y Rua (2013), y el ciclo de políticas de Stephan Ball e Richard Bowe (1992). Observamos que el tema de la calidad de la educación ha entrado en la agenda del gobierno en el contexto del surgimiento de la ideología neoliberal en el país y la reforma curricular ha surgido como una alternativa para mejorar los índices educativos, implementada de manera programada sin la participación de los docentes en el proceso de toma de decisiones, en línea con otras políticas a nivel nacional y estatal.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A educação como política pública. São Paulo: Autores Associados, 1997.

BALL, Stephan; BOWE, Richard. Subject departments and the “implementation” of National Curriculum policy: an overview of the issues. Journal of Curriculum Studies, London, v. 24, n. 2, p. 97-115, 1992.

CATANZARO, Fabiana Olivieri. O Programa São Paulo Faz Escola e suas apropriações no cotidiano de uma escola do Ensino Médio. 126f. Mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo. São Paulo, 2012.

DANTAS, Gisele Galdino. Política educacional paulista (1995-2012): dos primórdios da reforma empresarial neoliberal à consolidação do modelo gerencial. 153f. Doutorado em Educação pela Universidade Estadual Paulista. Marília, 2013.

FREY, Klaus. Políticas Públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas, n. 21, p. 211-259, jun. 2000.

GENTILI, Pablo. A falsificação do consenso: simulacro e imposição na reforma educacional do neoliberalismo. Petrópolis: Vozes, 1998.

HJERN, Benny; HULL, Chris. Implementation beyond hierarchy. Amsterdam: Elsevier (European Journal of Political Research), 1982.

HJERN, Benny; PORTER, David. Implementation structures: a new unit of administrative analysis. Organization Studies, v. 2, n. 3, p. 211-227, jul. 1981.

KINGDON, John. Agendas, alternatives, and public policies. Boston: Little, Brown, 1984.

KINGDON, John. Como chega a hora de uma ideia? In: SARAVIA, Enrique; FERRAREZI, Elisabete (Orgs.). Políticas Públicas: coletânea. Brasília: ENAP, 2006, p. 219-224.

LEITE, Eliana Allbarrans. O impacto da Reforma Curricular do Estado de São Paulo (gestão 2007-2010) em uma unidade escolar da rede. 116f. Mestrado em Educação: Currículo pela pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2011.

LIMA, Luciana Leite; D’ASCENZI, Luciano. Implementação de políticas públicas: perspectivas analíticas. Revista de Sociologia Política, v. 21, n. 48, p. 101-110, dez. 2013.

LIPSKY, Michael. Street-level Bureaucracy: dilemmas of the individual in public services. New York: Russell Sage Foundation, 1980.

MACKEY, Emil Robert. Street-Level bureaucrats and the shaping of university housing policy. Fayetteville: University of Arkansas Press, 2008.

MAINARDES, Jefferson. Abordagem do ciclo de políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação e Sociedade, v. 27, n. 94, p. 47-69, abr. 2006.

MALDONADO, Luís Renato Silva. Reformas educacionais na perspectiva de docentes: o Programa São Paulo Faz Escola. 121f. Mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo. São Paulo, 2013.

METER, Donald; HORN, Carl Van. The policy implementation process: a conceptual framework. Administration and Society, n. 6, v. 4, p. 445-465, 1975.

MULLER, Pierre; SURIEL, Yves. A análise das políticas públicas. Pelotas: Educat, 2002.

OLIVEIRA, Sonia Regina Ferreira de. Formulação de políticas educacionais: um estudo sobre a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (1995-1998). 142f. Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 1999.

PERONI, Vera. Política educacional e papel do Estado no Brasil dos anos 1990. São Paulo: Xamã, 2003.

PINTO, Marcio Alexandre Ravagnani. Política pública e avaliação: o SARESP e seus impactos na prática profissional. 167f. Mestrado em Serviço Social pela Universidade Estadual Paulista. Franca, 2011.

PRESSMAN, Jeffrey; WILDAVSKY, Aaron. Implementation: how great expectations in Washington are dashed in Oakland: or, why it’s amazing that Federal programs work at all, this being a saga of the Economic Development Administration as told by two sympathetic observers who seek to build morals on a foundation of ruined hopes. Berkeley: University of California Press, 1973.

RUA, Maria das Graças. Para aprender políticas públicas. Brasília: IGEPP, 2013.

SÃO PAULO. Resolução SE – n. 76, de 7 de novembro de 2008. Dispõe sobre a implementação da Proposta Curricular do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, nas escolas da rede estadual. Secretaria de Estado da Educação. 2008. Disponível em: <http://bit.ly/33DshSG>. Acesso em: 11 nov. 2019.

SOUZA, Sandra Zákia Lian de; OLIVEIRA, Romualdo Portela de. Políticas de avaliação da educação e quase mercado no Brasil. Educação & Sociedade, v. 24, n. 84, p. 873-895, set. 2003.

TEIXEIRA, Caio Penko. São Paulo faz Escola, mas quem faz filosofia? Um estudo sobre a regulação do trabalho docente e a resistência às formas de controle e disciplinarização. 200f. Mestrado em Educação pela Universidade de São Paulo. São Paulo, 2014.

VIANA, Ana. Luíza. Abordagens metodológicas em políticas públicas. Revista de Administração Pública, v. 30, n. 2, p. 5-43, mar/abr. 1996.

ZANETTI, Maria Aparecida. Política educacional e LDB: Algumas reflexões. Revista Livre Filosofar, v. 3, n. 4, p. [s.I.], dez. 1998.

Publicado

2020-12-15