Higher Education and social movements in the South of Brazil: democratization of access and cognitive justice

Authors

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.2020.12.27.162-179

Keywords:

Higher Education policies, Social Movements, Social Inclusion, Cognitive Justice

Abstract

The following article presents the results of a research regarding the protagonism and the role played by social movements in the construction of public policies on the democratization of access to higher education in Brazil. The social movements (SM) are challenging universities to democratize from the inside out and from the outside in. The study took as a spatiotemporal reference the southern region of Brazil. The empirical research was developed through the use of methods and techniques of documentary research (minutes, projects, reports, newspaper and magazine articles on the role played by the SM, photos, various publications, etc.) and interviews. In total, 22 interviews were conducted with leaderships linked to social movements in the three states of the South of Brazil. Through the concept of “popular and public university”, the social movements defend a conception that differentiates itself from the intellectual model (humboldtian) of university, as well as of the managerial model.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ARROYO, Miguel. Currículo, território em disputa. Petrópolis: Vozes, 2011.

AVRITZER, Leonardo. Além da dicotomia Estado / Mercado: Habermas, Cohen e Arato. Novos Estudos CEBRAP, n. 36, p. 213-222, 1993.

BENZAQUEN, Júlia Figueiredo. Universidades dos movimentos sociais: apostas em saberes, práticas e sujeitos descoloniais. 330f. Doutorado em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Coimbra, 2020.

BONI, Valdete. Movimento de mulheres camponesas: um movimento camponês e feminista. Revista Grifos, n. 34/35, p. 67-88, 2013.

CALDART, Roseli. Pedagogia do Movimento Sem Terra. São Paulo: Expressão Popular, 2004.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTELLS, Manuel. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

CASTELLS, Manuel. Ruptura: a crise da democracia liberal. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.

CASTRO, Paulo Afonso de Souza. Angelo Cretã e a retomada das terras indígenas no Sul do Brasil. 159f. Mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2011.

COHEN, Jean; ARATO, Andrew. Civil society and political theory. Cambridge: MIT Press, 1992.

DAL RI, Neuza Maria; VIEITEZ, Candido Giraldez. A educação do movimento dos sem-terra. Revista Educação e Sociedade, v. 25, n. 89, p. 1379-1402, 2004.

DRUCKER, Peter. Uma era de descontinuidade: orientações para uma sociedade em mudança. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1976.

ETZKOWITZ, Henry. The triple helix: university, industry, government innovation in action. London: Routledge, 2008.

ELAA. Escola Latino Americana de Agroecologia. 2020. Disponível em: http://elaa.redelivre.org.br. Acesso em: 01 jun. 2020.

FAVARETO, Arilson. Agricultores, trabalhadores: os trinta anos do novo sindicalismo rural no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 21, n. 62, p. 27-44, 2006.

FEUP. Federación Española de Universidades Populares. 2020. Disponível em: http://www.feup.org. Acesso em: 01 jun. 2020.

FETRAF-SUL. Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar da Região Sul. 2020. Disponível em: http://www.fetrafsul.org.br/. Acesso em: 01 jun. 2020.

GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.

GOHN, Maria da Gloria (Org). Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.

GOHN, Maria da Gloria. Teorias dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 2006.

GOHN, Maria da Gloria. Sociologia dos movimentos sociais. São Paulo: Cortez, 2013.

GOLIN, Tao. A guerra guaranítica: o levante indígena que desafiou Portugal e Espanha. Porto Alegre: Terceiro Nome, 2014.

HABERMAS, Jürgen. New Social Movements. Telos, n. 49, p. 33-37, 1981.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2020. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/. Acesso em: 01 jun. 2020.

II PNERA. Relatório da II Pesquisa Nacional sobre a Educação na Reforma Agrária. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. 2015. Disponível em: https://bit.ly/2GIx7YE. Acesso em: 01 ago. 2019.

KOLLING, Edgar Jorge; VARGAS, Maria Cristina; CALDART, Roseli Salete. MST e a educação. In: CALDART, Roseli Salete et al. (Orgs.). Dicionário da Educação do Campo. São Paulo; Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Expressão Popular, 2012, p. 502-509.

LARANJEIRA, Sônia (Org.). Classes e movimentos sociais na América Latina. São Paulo: Hucitec, 1990.

LERRER, Debora. Preparar gente: a Educação Superior dentro do MST. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 20, n. 2, p. 451-484, 2012.

LEYDESDORFF, Loet. The knowledge-based economy. Chicago: Universal Publishers, 2006.

LUZ, Dionata Luiz Plentz da. Movimentos sociais e Educação Superior: a atuação do MST na promoção da justiça cognitiva. 148f. Mestrado em Educação pela Universidade Federal da Fronteira Sul. Santa Catarina, 2018.

MACHADO, Paulo Pinheiro. Lideranças do Contestado: a formação e a atuação das chefias caboclas – 1912-1916. Campinas: Ed. da Unicamp, 2004.

MARTINS, Carlos Benedito. Universidade não pode virar refém de pautas políticas, diz sociólogo. Folha de S. Paulo. 19 ago. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3p8rrbM. Acesso em: 31 ago. 2019.

MEDEIROS, Evandro Costa de. A dimensão educativa da mística sem terra: a experiência da Escola Nacional Florestan Fernandes. 212f. Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2002.

MELUCCI, Alberto. Um objeto para os movimentos sociais? Lua Nova, n. 17, p. 49-66, 1989.

MAB. Movimento dos Atingidos por Barragens. 2020. Disponível em: https://mab.org.br/. Acesso em: 01 jun. 2020.

MMC. Movimento das Mulheres Camponesas. 2020. Disponível em: https://www.mmcbrasil.com.br/site/. Acesso em: 01 jun. 2020.

MPA. Movimento dos Pequenos Agricultores. 2020. Disponível em: https://mpabrasil.org.br/. Acesso em: 01 jun. 2020.

MST. Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. 2020. Disponível em: https://mst.org.br/. Acesso em: 01 jun. 2020.

MINTO, Lalo. A Escola Nacional Florestan Fernandes e o ensino superior no MST: origens históricas e concepções teórico-práticas. Revista HISTEDBR On-line, n. 65, p. 310-327, 2015.

NIEROTKA, Rosileia; TREVISOL, Joviles Vitorio. Ações afirmativas na Educação Superior: a experiência da Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó: Editora UFFS, 2019.

OSORIO, Agustín Requejo. As universidades populares: contexto e desenvolvimento de programas de formação de pessoas adultas. Revista Lusófona de Educação, n. 8, p. 133-153, 2006.

O'BYRNE, Darren; BOND, Christopher. Back to the future: the idea of a university revisited. Journal of Higher Education Policy and Management, v. 36, n. 6, p. 571-584, 2014.

PALACIOS, Leopoldo. Las universidades populares. Filosofía em Español. jun. 2002. Disponível em: https://bit.ly/2U4Nh1F. Acesso em: 01 jun. 2020.

PITA, António Pedro. O poder de saber – competências e cultura nas universidades republicanas de educação popular. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 27/28, p. 249-274, jun. 1989.

OFFE, Claus. New social movements: challenging the boundaries of institucional politics. Social Research, v. 52, n. 4, p. 817-868, 1985.

RADIN, Jose Carlos. Representações da colonização. Chapecó: Argos, 2009.

RENK, Arlene. Sociodicéia às avessas. Chapecó: Argos, 2000.

SADER, Eder. Quando novos personagens entram em cena. São Paulo: Paz e Terra, 1988.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Toward a new common sense. New York: Routledge, 1995.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In: SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Conhecimento prudente para uma vida decente: “um discurso sobre as ciências” revisitado. Porto: Afrontamento, 2004, p. 237-280.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. São Paulo: Cortez, 2005a.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da universidade. São Paulo: Cortez, 2005b.

SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de movimentos sociais. São Paulo: Loyola, 1993.

TOURAINE, Alain. An introduction to the study of social movements. Social Research, v. 52, n. 4, p. 749-787, 1985.

TREVISOL, Joviles Vitório; LÓ, Marcelo. Educação e política: movimentos sociais e participação no processo de criação da UFFS. Documentário. Chapecó: Universidade Federal da Fronteira Sul, 2014.

UNESCO. Toward knowledge Societies: for peace and sustainable development. Unesco. 2013. Disponível em: https://bit.ly/3mXTnx0. Acesso em: 31 ago. 2019.

UFFS. Universidade Federal da Fronteira Sul. 2020. Disponível em: http://www.uffs.edu.br/. Acesso em: 01 jun. 2020.

VALENTINI, Delmir. Atividades da Brazil Railway Company no sul do Brasil: a instalação da Lumber e a Guerra do Contestado. 301f. Doutorado em História pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2009.

ZIZEK, Slajov. O violento silêncio de um começo. In: HARVEY, David. Occupy: movimentos de protestos que tomaram as ruas. São Paulo: Boitempo, 2012.

WARD, Steven. Neoliberalism and the global restructuring of knowledge and education. London: Routledge, 2014.

Published

2020-12-14