Educação Superior e movimentos sociais no Sul do Brasil: democratização do acesso e justiça cognitiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33871/nupem.2020.12.27.162-179

Palavras-chave:

Políticas de Educação Superior, Movimentos sociais, Inclusão social, Justiça cognitiva

Resumo

Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o protagonismo e o papel exercido pelos movimentos sociais na formulação de políticas públicas de democratização do acesso à Educação Superior no Brasil. Os movimentos sociais (MS) vêm desafiando as universidades a se democratizarem de dentro para fora e de fora para dentro. O presente estudo tomou como referência espaço-temporal a região Sul do Brasil. A pesquisa empírica foi desenvolvida por meio do uso de métodos e de técnicas da pesquisa documental (atas, projetos, relatórios, matérias de jornais e revistas sobre a atuação dos MS, fotos, publicações variadas etc.) e de entrevistas. Ao todo foram realizadas 22 entrevistas com lideranças ligadas aos movimentos sociais dos três estados do Sul do Brasil. Por meio do conceito de “universidade pública e popular” os movimentos sociais defendem uma concepção que se diferencia tanto do modelo intelectual (humboldtiano) de universidade, quanto do modelo gerencial.

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Publicado

2020-12-14