É permitido proibir: a práxis sonora da pacificação

Visualizações: 103

Autores

  • Alexandre Dias Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Alice Emery Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Elza Maria Cristina Laurentino de Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Jaqueline Calazans Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Juliana Catinin Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Matheus Nogueira Pessoa Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Naiane Santos Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Rodrigo Heringer Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Samuel Araujo Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Sinesio Jefferson Andrade Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Sterre Gilsing Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.33871/23179937.2015.3.2.892

Resumo

O artigo reflete sobre os impactos da implantação das assim chamadas Unidades de Polí­cia Pacificadora (UPPs) em áreas favelizadas da cidade do Rio de Janeiro e, em particular, sobre práticas e eventos musicais e públicos aos mesmos relacionados, em um conjunto especí­fico de favelas, a Maré. Para tal, entrecruza a análise de bibliografia selecionada e os resultados de pesquisas de campo junto a MCs, DJs e produtores de eventos, antes e depois do iní­cio da ocupação militar da Maré, com vistas à implantação de UPPs na região. Conclui-se que, seguindo tendências imemoriais de clientelismo e assistencialismo que encobrem padrões de autoritarismo, alienação e extermí­nio de setores percebidos como vulneráveis a uma sociedade desigual, as referidas polí­ticas públicas reproduzem ou reforçam estereótipos culturais associados às classes perigosas e abrem caminho a "leis" de exceção em torno de práticas musicais, solapando fundamentos básicos a um Estado democrático e de direitos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Alexandre Dias Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Alice Emery, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Elza Maria Cristina Laurentino de Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Jaqueline Calazans, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Juliana Catinin, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Matheus Nogueira Pessoa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Naiane Santos Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Rodrigo Heringer, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Samuel Araujo, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Sinesio Jefferson Andrade Silva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Sterre Gilsing, Universidade Federal do Rio de Janeiro

O Grupo Musicultura é um coletivo de pesquisa atuante desde 2004 e ligado ao Laboratório de Etnomusicologia da Escola de Música da UFRJ. Formado por professores universitários e da rede pública de ensino fundamental, e estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio, reflete sobre as relações entre a música e os mais variados aspectos da vida social, tendo como ponto de partida referências interdisciplinares, procurando interlocução com a população da Maré, o meio acadêmico e outras instâncias do debate público sobre música e sociedade.

Downloads

Publicado

31.12.2015

Como Citar

Silva, A. D., Emery, A., Laurentino de Carvalho, E. M. C., Calazans, J., Catinin, J., Pessoa, M. N., … Gilsing, S. (2015). É permitido proibir: a práxis sonora da pacificação. Revista Vórtex, 3(2), 149–158. https://doi.org/10.33871/23179937.2015.3.2.892

Edição

Seção

Artigos | Dossiê "Som e/ou Música, Violência e Resistência"

Métricas